Dia difícil na Ferrari

Vettel e Räikkönen sofrem com falta de equilíbrio da Ferrari, mas enxergam margem de melhora em Interlagos

A sexta-feira não foi das mais animadoras para a Ferrari, que foi bastante discreta em Interlagos, sobretudo no primeiro treino livre. Mas apesar da falta de tempos animadores, Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen veem a escuderia italiana no rumo certo e acreditam em evolução para a sequência do fim de semana no Brasil

Se é verdade que a Williams foi a boa surpresa desta sexta-feira (11) de treinos livres em Interlagos, a Ferrari foi a grande decepção do dia em Interlagos. Sobretudo na primeira sessão, realizada pela manhã, quando Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen foram apenas nono e décimo, respectivamente, com o alemão rodando no fim do treino. O período da tarde foi apenas um pouco melhor, com Vettel cravando a sétima marca, novamente ficando à frente do ‘Homem de Gelo’.

Mas apesar de um começo de fim de semana nada promissor no Brasil, a expectativa da experiente dupla de pilotos da Ferrari é que os próximos dias podem ser mais positivos que esta sexta-feira.

“Acho que foi um dia complicado. A pista patinava muito, a temperatura era muito alta, e acho que todos nós tivemos problemas com os pneus, foi difícil encontrar velocidade”, salientou Seb, que foi um dos tantos pilotos que se queixaram do forte calor, sobretudo à tarde, quando a temperatura da pista ultrapassou os 50ºC.

“Os long-runs foram bons para nós, ainda não vimos os números do pessoal, mas me sinto confiante. Testamos coisas novas e agora devemos decidir o que é o melhor. Ao fim do dia tudo se ajeitou e encontramos nosso ritmo, ainda que não tenhamos feito uma volta rápida [nessas condições] então não fiquei satisfeito”, complementou.

Räikkönen também teve de lidar com a falta de equilíbrio da SF16-H em condições mais quentes de clima em São Paulo, mas a perspectiva do finlandês para o restante do fim de semana é boa.

“Hoje foi uma sexta-feira normal, onde testamos coisas diferentes para melhorar amanhã. Foi difícil encontrar um bom acerto porque o equilíbrio não é o ideal, ainda que nós estejamos no rumo certo”, destacou.

“Andei pouco com os pneus macios porque me senti bem e, obviamente, é o que tem melhor aderência. Infelizmente, ao fim a sessão, tive um problema com um duto de refrigeração e tive de parar porque estava superaquecendo os freios”, lamentou o mais velho dentre os pilotos em atividade no grid da F1, com 37 anos.

Fonte: Grande Prêmio 

Qual a novidade no fato da Ferrari sentir dificuldades? Não sei como as pessoas ainda se surpreendem.

Beijinhos, Ludy

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