Halo é aprovado
Sem novas ideias, FIA antecipa decisão e escolhe Halo como protetor de cockpit da F1 na temporada 2017
O Halo foi o escolhido, visto o pouco tempo hábil para desenvolver o mais complexo Aeroscreen. Numa reunião realizada pelos Reguladores Técnicos da F1 neste sábado (28) em Mônaco, foi selado que será o modelo testado pela Ferrari na pré-temporada que as equipes adotarão em 2017
É o Halo. Apesar de todas as ressalvas feitas e os elogios ao Aeroscreen, será o Halo a ser discutido daqui para frente no que diz respeito ao carro para a temporada 2017 da F1. A decisão saiu numa reunião dos legisladores técnicos da F1 em Mônaco neste sábado (28).
As equipes e o diretor-técnico da FIA, Charlie Whiting, chegaram a uma conclusão: apesar de mais aceitado, o Aeroscreen ainda está em fases iniciais de desenvolvimento. Como as equipes precisarão de tempo para adequar o chassi à proteção de cockpit, é possível que uma versão finalizada para o ano que vem, caso apresentada agora, ainda tivesse defeitos estruturais.
Menos complicado e de mais fácil leitura, o Halo acabou levando vantagem numa F1 que corre para oferecer algum tipo de proteção à cabeça de seus pilotos. Esperava-se que a decisão do modelo escolhido sairia em 1º de julho, mas como nenhuma outra ideia apareceu, então a FIA decidiu ir adiante logo agora.
O formato utilizado não será, no entanto, o visto nos carros da Ferrari durante a pré-temporada em Barcelona. Desde então, o conceito sofreu mudanças e está sendo preparada para a próxima bateria de testes. Quem já viu, garante que se trata de algo visualmente muito mais aprazível.
A expectativa é de que o crash-test do novo Halo seja realizado na semana depois do GP da Europa em Baku, mês que vem. Se a FIA aprovar, aí sim a luz verde será dada oficialmente para a instalação nos carros da temporada que se acerca. A próxima reunião dos Reguladores Técnicos está marcada para o final de semana do GP da Inglaterra, em 10 de julho.
Fonte: Grande Prêmio
A F-1 e sua mania de aprovas as coisas nas coxas e depois não saber lidar com as consequências. Vamos ver só o que vai virar isto.
Beijinhos, Ludy
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