Segunda chance

F1 opta por dar segunda chance e mantém classificação no modelo ‘dança das cadeiras’ para GP do Bahrein, diz revista

De acordo com a revista inglesa ‘Autosport’, a F1 não vai lançar mão de nenhum novo sistema de classificação ou voltar ao formato antigo. Os dirigentes da categoria decidiram dar uma segunda chance ao polêmico modelo usado no GP da Austrália para definir o grid de largada

Todas as críticas lançadas sobre o novo sistema de classificação e o esforço das equipes em tentar voltar ao formato antigo foram em vão. Ao mesmo por enquanto. A Comissão de F1 se reuniu nesta quinta-feira (24) para decidir o futuro do treino que define o grid de largada e acabou optando por dar uma segunda chance ao modelo já usado no GP da Austrália, na semana passada. A informação é da revista inglesa 'Autosport'.

A Comissão de F1 é formada por 26 membros, entre eles, representantes das equipes, a FIA, a FOM, que é detentora dos direitos comerciais e de imagem, além dos promotores de corridas, patrocinadores e da Pirelli, a fornecedora única de pneus.

A crença foi de que, ao invés de tomar uma atitude radical e automática, seria importante avaliar melhor o sistema para, na sequência, pensar cuidadosamente sobre potencias ajustes. Quer dizer, os pilotos novamente vão disputar as posições de largada pelo sistema de eliminação no GP do Bahrein, no início de abril.

A nova classificação, que foi disputada em Melbourne no estilo eliminação, foi alvo de críticas severas de pilotos, equipes e dos próprios dirigentes, especialmente pela confusão provocada no Q3, que tirou a emoção da briga pela posição de honra. Ainda na Austrália, a F1 decidiu voltar atrás e retomar o formato antigo já para a etapa no Bahrein, a segunda do calendário. Agora, a decisão é de manter o modelo aprovado antes do início do campeonato.

"Eles vão fazer o que eu propus, que é deixar as coisas como estão para a corrida do Bahrein", disse Bernie Ecclestone, o chefão da F1, em entrevista à publicação britânica.

"Depois disso, vamos dar uma olhada e decidir se o que foi feito era mesmo a coisa certa a fazer ou não, ou ainda se precisa mudar alguma coisa. Esta foi uma ideia da FIA, em primeiro lugar, então nós temos de apoiá-los se acham que é a coisa certa a ser feita", completou o homem forte do Mundial.

"Porém, como ninguém sabe ainda se é o correto mesmo, então dissemos que era melhor avaliar tudo depois desta corrida. Após duas provas, vamos ver se é certo ou errado. As equipes também não entenderam o que estavam fazendo, o que também não ajudou muito", acrescentou.

Uma versão mista da classificação também foi colocada em pauta pela Comissão. A ideia era realmente manter as duas primeiras fases do treino classificatório, assim como foi disputado no GP da Austrália, mas com pequenos ajustes. A parte final e decisiva, que se mostrou um desastre no formato novo, voltaria a ser realizada como antes, para garantir a emoção da briga pela pole. 

Essa opção, por enquanto, também segundo a revista, está em segundo plano e pode ser revista se o fracasso da classificação se repetir agora no Bahrein. A decisão da Comissão vem como uma reviravolta completa do que aconteceu em Melbourne, quando os chefes se posicionaram a favor de uma alteração imediata ao sistema antigo. Na concepção dos dirigentes, o melhor seria esperar até 2017 para fazer uma nova mudança.

Fonte: Grande Prêmio

Whatever...já nem me importo mais... 

Beijinhos, Ludy

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