Liberado só em maio...
Novo diretor-executivo da
McLaren, Capito diz que espera ser liberado pela Volkswagen apenas em maio
Diferente do anúncio publicado na semana
passada pela McLaren, Jost Capito não vai assumir imediatamente o posto de
diretor-executivo da equipe de Woking. O dirigente alemão de 57 anos vai
permanecer vinculado à Volkswagen, equipe tricampeã mundial de rali e na qual
ocupa o cargo de chefe de equipe, pelo menos até maio, até que a escuderia
germânica encontre um substituto para sua função. Até lá, Capito vai
desenvolver normalmente seu trabalho, a começar pela primeira prova da
temporada, o Rali de Monte Carlo, que começa nesta quarta-feira (20) no
Principado.
Capito
comparou a sua saída da Volkswagen rumo à McLaren como um processo em que o pai
deve preparar seus filhos para o iminente adeus ao lar. Desta forma, o
dirigente lidera a preparação da equipe alemã para encontrar seu sucessor antes
de assumir aquele que é definido pelo próprio Capito como “o maior desafio da
sua carreira”, liderar uma equipe da envergadura que representa a McLaren na
história do automobilismo.
Em
entrevista à revista britânica ‘Autosport’, Capito justificou o anúncio como
maneira de evitar qualquer tipo de especulação, mas que isso não significava
uma transferência imediata para a McLaren, que segue contando com Jonathan
Neale como diretor-executivo em caráter interino, até que Capito tenha
condições de assumir o posto.
“Nós
queríamos fazer o anúncio, divulgar logo a notícia e para que pudéssemos parar
logo com qualquer tipo de rumor. Agora, o processo é o de começar a buscar
alguém para me substituir”, comentou.
“Não
sei o quanto tempo isso vai levar, mas até que isso seja concluído, e estou
feliz que seja assim, não vou a lugar algum. Vou estar aqui, com a Volkswagen,
no Rali de Monte Carlo, vou estar lá nos próximos três ou quatro ralis, ou pode
ser mais, não sei”, afirmou Capito.
Na visão do futuro novo líder da McLaren,
trata-se de algo normal para sua atual equipe. “Por enquanto, este negócio é
corriqueiro para a Volkswagen. É como acontece com as crianças. Você cria seus
filhos e, em alguma fase, eles têm de sair de casa e ir embora, se virar por
conta própria. Como pai, você quer garantir que seus filhos estejam bem preparados
para o que está por vir, e é isso o que eu quero fazer com a Volkswagen.”
Questionado
sobre como encarou o convite para assumir um posto tão importante na McLaren, o
alemão disse que foi impossível dizer não diante de tamanho desafio.
“Qualquer
um que trabalha em nosso meio sabe que a F1 tem a ver com a McLaren e com a
Ferrari, e ao ter chance de liderar uma equipe como a McLaren você não pode
dizer não. Para as pessoas que vivem em nosso mundo, seria impossível dizer
não. A McLaren merece estar na melhor posição do que está agora”, disse o
dirigente, que terá pela frente a missão de ajudar a reerguer a McLaren após
sua pior temporada na história da F1. “Foi uma decisão muito difícil de tomar.
Foi a mais difícil da minha carreira e agora vou encarar o maior desafio da
minha carreira, tenho certeza. Mas é a McLaren, e este sou eu, sempre
interessado em grandes desafios”, concluiu.
(fonte: Grande Prêmio)
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Querido vamos falar o português CLARO: eu quero que ALONSO tenha UM CARRO e um MOTOR. Não precisa ser um Mercedes... ele tendo UM MOTOR de VERDADE já está ótimo.
Então faça seu trabalho direito, por favor! Alonso precisa de pessoas igualmente competentes ao lado dele, ele saiu daquela equipezinha por causa disso... então please, faça seu trabalho bem feito!
Grata!
Bjuss, Tati
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