Dois anos

Dois anos após grave acidente, Schumacher permanece internado em casa e tem estado de saúde mantido sob sigilo

Em 29 de dezembro de 2013, o mundo acompanhou de forma perplexa a repercussão do terrível acidente sofrido por Michael Schumacher na estação de esqui de Méribel, na França. Desde então, o maior campeão da história da F1 luta pela vida e conta com a proteção da família e da sua fiel escudeira, Sabine Kehm, para manter o máximo de sigilo a respeito das suas condições clínicas

Nesta terça-feira (29), completam-se exatos dois anos do gravíssimo acidente sofrido por Michael Schumacher enquanto esquiava na estação de Méribel, nos Alpes Franceses, e bateu a cabeça numa rocha, sofrendo um traumatismo craniano grave. Desde então, o mundo torce por sua recuperação, mas acompanha as parcas notícias a respeito do seu estado de saúde. A família, liderada pela esposa Corinna, bem como a fiel escudeira e empresária Sabine Kehm e o advogado Felix Damm defendem o direito à privacidade do maior campeão da F1 em todos os tempos. Mesmo sendo uma figura pública, as pessoas que o cercam se recusam a dar qualquer notícia a respeito do seu estado de saúde, da sua recuperação após estar internado em uma UTI em sua própria casa, na Suíça.

A falta de notícias sobre as condições clínicas do heptacampeão mundial de F1 dá margem a muitos rumores, que via de regra são sempre negadas pela equipe que acompanha Schumacher. Um dos que mais chamou a atenção recentemente diz respeito ao seu peso.

O diário britânico ‘Daily Express’ afirmou que uma fonte próxima à família de Schumacher confirmou que o ex-piloto de Jordan, Benetton, Ferrari e Mercedes estava pesando menos de 45 kg. Michael tem 1,74 m de altura. Segundo a mesma fonte à publicação, “ninguém espera milagres no horizonte”, e o maior vencedor da história do esporte é “incapaz de falar ou andar e tem noção muito limitada sobre o ambiente que o cerca”, indicando um estado semivegetativo.

Também em 2015, Sabine Kehm, durante um evento de uma marca de relógios, a Audemars Piguet, deu uma das poucas declarações a respeito do estado de saúde de Schumacher. “Estamos felizes por dizer que ele, sim, apresenta melhora, e digo isso sempre levando em conta a gravidade das lesões que teve”, disse.

“Mas, é claro, vai levar muito tempo para todos os envolvidos na briga, e estamos felizes por encarar esta batalha”, comentou a empresária e assessora de imprensa de Michael.

Outra informação a respeito do seu estado de saúde foi publicada pela revista alemã ‘Bunte’ na semana passada e deu um novo alento aos fãs do heptacampeão e do esporte como um todo. A publicação germânica relatou que Schumacher conseguiu dar alguns passos durante seu processo de recuperação. “Michael está muito magro. Mas ele vem tendo uma pequena ajuda de sua terapeuta. Ele já consegue dar alguns passos e também levanta o braço”, diz a revista.

Novamente, Kehm veio a público, mais precisamente ao diário ‘Bild’, para negar o que fora escrito pela ‘Bunte’. “Infelizmente, somos obrigados a dizer que as últimas informações anunciando uma recuperação no estado de saúde de Michael não correspondem aos fatos”, comentou a agente, novamente citando a questão da privacidade. “Tais especulações são irresponsáveis porque a proteção à privacidade de Michael é muito importante dada a gravidade dos seus ferimentos”, comentou.

O cerco e o sigilo em torno da condição clínica do heptacampeão impedem, por exemplo, que seu antigo empresário, amigo e uma das figuras mais marcantes da sua trajetória no esporte, Willi Weber, desabafou no Facebook ao dizer que vem sendo impedido pela esposa de Michael, Corinna, de visita-lo na Suíça. Por outro lado, Jean Todt, hoje presidente da FIA, mas um dos grandes parceiros e chefes de Schumacher nos tempos em que o alemão ganhou tudo o que podia a F1 com a Ferrari, revelou que visita seu ex-piloto com frequência, mas, até orientado pela equipe de Michael, nada fala a respeito da sua condição clínica.

Enquanto as parcas notícias sobre seu estado de saúde são negados pela sua agente, Schumacher luta pela vida e para acompanhar o crescimento dos seus filhos. Gina, de 18 anos, vem participando com destaque de campeonatos de equitação realizados na Europa. Num deles, contou com a torcida nas arquibancadas da mãe Corinna, numa rara aparição pública. O esporte era uma das diversões de Michael antes do acidente em Méribel.

Já o filho Mick Schumacher, aos 16 anos, completou em 2015 sua primeira temporada correndo na F4 Alemã, e deve permanecer na mesma categoria no ano que vem.

Dono de todos os recordes de performance da F1, Schumacher tem sete títulos mundiais, 91 vitórias, 68 poles, 77 voltas mais rápidas e 155 pódios em 307 GPs. Sem dúvidas, os números mostram que Michael é o maior piloto do esporte em todos os tempos. 

Resta ao alemão, que completa 47 anos no próximo domingo, 3 de janeiro, conquistar o maior de todos os triunfos possíveis: vencer a luta pela própria vida.

Fonte: Grande Prêmio

Penso assim. Entendo perfeitamente a necessidade da família em manter a recuperação de Michael Schumacher da maneira mais privada possível, mas também acho um desrespeito com os fãs do piloto e com o público da F1 em geral, nos negar informações sobre como o alemão se encontra.

Não acho que devam postar fotos não, eu acho que uma informação ou outra seria justo. Todo este clima de segredo só faz com que a galera pense o pior. 

Beijinhos, Ludy

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