Menos um
Os tempos são cada vez mais sombrios para a
McLaren. Diante de uma crise esportiva sem precedentes e com falta de
resultados e performance que acaba sendo motivo de chacota dos seus próprios
pilotos, o time de Woking, um dos mais tradicionais de toda a F1, ainda tem de
lidar com a perda de patrocinadores históricos. Recentemente, a Johnnie Walker anunciou
que deixará de patrocinar a McLaren para estampar sua marca na Force India.
Agora, por meio do seu diretor-executivo, a marca de relógios TAG Heuer, uma
das apoiadoras históricas da equipe, revelou que vai patrocinar a Red Bull e
deixará a McLaren.
“Fechamos com a Red Bull Racing na F1 para a
próxima temporada. É uma equipe jovem, dinâmica e perfeitamente consistente com
a estratégia da TAG Heuer”, comentou o diretor-executivo Jean-Claude Biver
durante um evento de lançamento de um dos seus novos modelos em Nova York, em
entrevista ao jornal suíço ‘L’Hebdo’.
Pouco
depois de a notícia ser pubicado no periódico helvético, a McLaren veio a
público, por meio de sua assessoria, para informar que o vínculo de 30 anos se
encerra ao fim de 2015.
“A
parceria da McLaren com a TAG Heuer foi uma das mais bem-sucedidas e duradouras
da história do esporte. Nos últimos 30 anos, durante todo este tempo as duas
partes alcançaram enorme sucesso juntas. Na pista, a equipe venceu corridas e
títulos com ícones e heróis como Alain Prost, Ayrton Senna, Mika Häkkinen e
Lewis Hamilton. Fora da pista, a associação da TAG Heuer com a equipe se
transformou em relógios que se traduziram em sinônimo global com alta
tecnologia, precisão e velocidade, três das grandes marcas da McLaren. É com
gratidão que nós anunciamos o fim dos nossos 30 anos de parceria, satisfeitos
que ambas as partes fizeram um grande trabalho”, afirmou a equipe.
“A
nossa relação com a empresa proprietária da TAG Heuer, a LVMH, continua via
nosso novo patrocinador com a Chandon, anunciado no mês passado”, complementou.
A debandada de patrocinadores da McLaren teve
início com a saída da Vodafone, ao fim de 2013, e do Banco Santander no ano
seguinte. Assim, a equipe, que já não conta com um patrocinador máster desde o
ano passado, terá de enfrentar uma queda considerável no seu orçamento, uma vez
que dificilmente deverá terminar o Mundial de Construtores acima da nona
colocação.
Recentemente,
a McLaren anunciou o patrocínio e uma parceria de longo prazo com a Chandon,
tradicional marca de champanhe, porém não se trata de um patrocinador
principal, como é a Martini, no caso da Williams, por exemplo.
(fonte: Grande Prêmio)
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Sinceramente, o problema da McLaren AINDA não é dinheiro. É claro que é sempre ruim perder patrocionador, mas a HONDA está investindo pesado. O problema é resultado... e isso é algo difícil de se resolver!
Bjusss, Tati
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