Para acabar com a preguiça

Para acabar com “preguiça” dos pilotos, Montoya sugere que F1 proíba sensores de temperatura nos pneus

O ex-piloto de Williams e McLaren Juan Pablo Montoya, atual líder do campeonato da Indy, acredita que se a F1 proibir sensores de temperatura nos pneus, as corridas “vão melhorar 10% logo de cara”

Os sensores de temperatura dos pneus nos carros de F1 são dispensáveis e, se banidos, proporcionariam uma melhora imediata nas corridas do Mundial. A sugestão é do colombiano Juan Pablo Montoya, vencedor de sete GPs na década passada e atual líder do campeonato da Indy.

“As provas vão melhorar 10% logo de cara”, defendeu, falando em entrevista ao jornalista britânico James Allen.

Montoya acredita que tal medida tornaria o ‘feeling’ que o piloto tem de carro importante outra vez, e pensa que os competidores recebem informações demais quando estão no cockpit.

“O piloto é preguiçoso hoje. Não sente o carro. Eles veem que a temperatura está muito alta e tiram o pé. Olham para os pneus, tiram o pé, olham para os freios, tiram o pé. Se você remover tudo isso, o ‘feeling’ se torna importante outra vez. Se andar muito forte, vai gastar os pneus do carro”, comentou.

“O piloto e a equipe têm informações demais. OK ter informações, mas essa informação não deveria chegar aos pilotos na corrida. Tem que ser a percepção dele dentro do carro. Isso também significa que você vai começar a ver o talento deles se destacando”, acrescentou.

A partir do GP da Bélgica deste ano, mudanças neste sentido já serão notadas, com a decisão do Grupo de Estratégia de F1 de limitar de vez as conversas por rádio que envolvem instruções à tocada dos pilotos e também tornar as largadas mais 'humanas'.

Por outro lado, Montoya vai na contramão dos críticos e fala bem dos motores V6 turbo introduzidos na categoria em 2014. Dono da volta mais rápida da história da F1, em Monza, há 11 anos, ele acredita que só se começou a fazer barulho pela ‘lentidão’ dos carros atuais por causa da falta de barulho da nova geração de unidades motrizes. 

“Tempos de volta como aqueles não foram vistos por dez anos, e de repente se tornaram um fator novamente no ano passado porque, como os carros não faziam barulho, todo mundo disse ‘ah, mas são lentos’. Podiam ser mais rápidos, sim, mas não são lentos”, afirmou. 

“Essa é uma tecnologia incrível, mas o problema é que eu não acho que os fãs entendem o que está por trás dela. Há muita coisa que o público-médio não saca e que é perdida nas traduções”, continuou. 

Ainda assim, ele sente falta dos motores V10 usados até 2005. “Você parava entre o meio de dezembro e o meio de janeiro e, quando voltava, as primeiras cinco voltas eram as mais assustadoras do ano inteiro. O carro, o acerto, os pneus, tudo era igual, você conhecia a pista, mas seu pé ainda sairia do acelerador nos pontos mais rápidos. Era rápido demais!”

Fonte: Grande Prêmio

Nosso octete comolobiano opinou sobre a F1.

Concordam com ele ou não?

Beijinhos, Ludy

Comentários

Manu disse…
Do jeito que tá, qq coisa pode resolver um tantinho que seja.
=*

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