Coluna "O que elas pensam?" by Ludy
"Like home..." by Ludy Coimbra
E o Mundial 2014 se encaminha para sua parte final. Em questão de três meses saberemos quem será o novo campeão mundial de F1. Um dos dois pilotos da Mercedes levará o caneco para casa. Salve uma grande catástrofe.
Mas a pergunta que eu gostaria de fazer é: O que te motiva a acompanhar a F1 atual caso você não seja torcedor de um dos pilotos que disputam o título, as vitórias e as poles?
Quem é o piloto que te enche os olhos? Qual é a equipe que mais te encanta? Qual é o circuito que você mais curte? Resumindo, o que te motiva a continuar a assistir a F1, uma categoria que nos últimos anos mudou bastante e tem dividido opiniões de seus torcedores.
Quem é o piloto que te enche os olhos? Qual é a equipe que mais te encanta? Qual é o circuito que você mais curte? Resumindo, o que te motiva a continuar a assistir a F1, uma categoria que nos últimos anos mudou bastante e tem dividido opiniões de seus torcedores.
Eu sinceramente acho que a tecnologia poderia perder um pouquinho de espaço, é muito botão. Rsrsrs... Não gosto das soluções deste ano como a mudança dos motores V8 para os V6 (horrível o som, ou melhor, a ausência de barulho, ao vivo é simplesmente broxante). Não gosto do sistema de classificação com estas divisões de Q1, Q2 e Q3, sou da época em que os pilotos treinavam para fazer realmente a melhor volta, todo mundo na pista de uma só vez, usando a quantidade de pneus que fosse possível e pronto.
Sinceramente, não sei o que a F1 vai fazer para se reinventar. Não é fácil tal tarefa, eu sei. Também sei que tudo o que eles fazem é com o intuito de buscar uma melhoria, uma evolução, estar politicamente correto com o meio-ambiente e tal, mas acho que além da pista (e há pilotos insatisfeitos como Hamilton, que acha que os carros atuais são lentos e menos desafiadores. E olha que o inglês está na disputa do título hein?), a categoria precisa se reinventar com sua audiência. Por isto, a notícia de que em breve a FOM usará a internet como plataforma de comunicação com seus torcedores é ótima. Já passou da hora da F1 usar o poder da era digital.
Mas ainda assim, mesmo com algumas coisas que não se encaixam no que eu gostaria para a F1, ainda que muitas vezes eu tenha simplesmente vontade de não acordar para mais uma vez ver Räikkönen amargar um mau resultado, eu continuo lá, assistindo, acompanhando, vibrando, xingando, me alegrando ou sofrendo. E por quê?
Primeiramente, porque tenho Kimi, porque torcer por ele faz parte de mim, é algo que simplesmente não consigo deixar de fazer, mesmo quando eu estava chateada com o desempenho dele no começo da temporada. Mas tudo mudou depois de Silverstone 2014.
Porque acordar aos domingos de manhã para assistir a uma corrida faz parte da minha rotina há mais de 20 anos, porque adoro conversar sobre automobilismo com meus amigos, porque adoro aquela sensação de chegar ao trabalho depois de um domingo de corrida e me perguntarem: “e aí Ludy, viu a corrida?” e especialmente, porque amo o ambiente do autódromo quando vou às corridas.
Sabe aquela sensação de se sentir em casa? É exatamente assim toda vez que piso em Interlagos e o sentimento foi o mesmo quando estive no GP da Inglaterra este ano. Ou seja, estar em um autódromo, não importa em que lugar do mundo me dá a sensação de estar em casa, e como diria Dorothy, do Mágico de Oz: “There is no place like home.”
Sabe aquela sensação de se sentir em casa? É exatamente assim toda vez que piso em Interlagos e o sentimento foi o mesmo quando estive no GP da Inglaterra este ano. Ou seja, estar em um autódromo, não importa em que lugar do mundo me dá a sensação de estar em casa, e como diria Dorothy, do Mágico de Oz: “There is no place like home.”
Beijinhos, Ludy
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