Foco na corrida

Relaxado, Villeneuve se prepara para classificação em Indy sem arriscar: “O que importa mesmo é a corrrida”

Um tranquilo Jacques Villeneuve esperava o momento certo para entrar na pista na manhã deste sábado em Indianápolis. Ao GRANDE PRÊMIO, o canadense falou de sua volta para “se divertir” e minimizou o valor da classificação nas 500 Milhas


Depois de 19 anos longe dos monopostos da Indy, Jacques Villeneuve está de volta — mas apenas para a disputa das 500 Milhas de Indianápolis a bordo do carro preparado pela Schmidt Peterson. O campeão da F1 em 1997, é bem verdade, está penando um pouco na readaptação à categoria norte-americana que o revelou, mas está se divertindo também. E essa é a principal razão de ter optado em correr a mais famosa prova do calendário da Indy.

“Estou aqui porque gosto do ambiente e para me divertir. Não estamos sob nenhuma pressão, até porque não estamos disputando o campeonato”, disse o piloto de 43 anos ao GRANDE PRÊMIO na manhã deste sábado (17), enquanto esperava o momento certo para disputar o atrasado treino livre, que levou 55 minutos para se iniciar por conta do frio intenso. 

Nos treinos preparatórios desta última semana, Jacques concentrou esforços no acerto do carro para a corrida do domingo que vem e pouco se preocupou com a classificação. O canadense admitiu que “não tem ideia” de como será a definição do grid, especialmente depois das mudanças nas regras, mas deu a entender que dá pouca importância para a posição de largada. 

"Não tenho ideia de como vai ser hoje. Amanhã, depois de tudo, eu te conto", disse, rindo. "É claro que não tivemos a condição ideal ainda, e o frio hoje é um fator importante. Ainda não temos o acerto todo, porque também não fizemos nenhuma simulação em ritmo de classificação ainda, só preparação para corrida. Mas chegaremos lá", completou. 

Ainda que não chegue lá, Villeneuve minimizou o peso da posição no grid de largada. "A classificação é importante, claro, mas também não vamos nos arriscar demais. Não faz muito sentido. O que importa mesmo é a corrida", completou. O GRANDE PRÊMIO acompanha ao vivo e em tempo real neste sábado a partir das 12h (de Brasília). 

Villeneuve sabe bem disso: em 1995, chegou a ficar duas voltas atrás no começo das 500 Milhas por ter passado duas vezes o safety-car. Recuperou-se e, na parte final, contou com o erro de Scott Goodyear, exatamente o mesmo, para ganhar a prova. 

Fonte: Grande Prêmio

Pois é, depois de tanto tempo fora, o jeito é esperar para ver o que vai rolar na corrida, já que na classificação.

Mais tarde volto com os resultados para vocês.

Beijinhos, Ludy

Comentários

João Marcos disse…
Eu vejo que comparado ao pai, Jacques é muito relaxado, parece que não procura vencer mais. Na minha opinião o homem deve correr por amor e não por dinheiro.
Sailor Paulino disse…
João Marcos o Jacques não é o Gilles, e na minha opinião ele é o unico filho de um piloto que merece respeito mesmo, ele honra o nome Villeneuve e se ele ainda corre é porque ele ama o que faz
João Marcos disse…
Desculpa Sailor, mas na minha opinião ele é um tanto arrogante e chega a ser mimado, criticou Vettel e Hamilton com criticas nada relevantes e podendo se aposentar, nao, volta a correr por dinheiro. Gilles era diferente, dava gosto ver ele correr, realmente, o pai faz muita falta ao Jacques nessas horas o baixinho de Quebec nao iria calar a boca e mandaria o filho se aquietar.e curti a familia.
Se você acha Jacques arrogante, gostaria de saber o que pensa de Hamilton. Aquilo lá é que é arrogante na minha opinião. rsrsrsrs...

Não gostar de Vettel ou Hamilton ou Kimi (que Jacques também critica severamente e eu não gosto, pois sou admiradora dos dois) é questão de opinião, como a sua é de não gostar de Jacques.

Então no fundo, é tudo uma questão de opinião né João?! ;)

abs,

Ludy
Joana Rocha disse…
Saudosos anos 70 e 80, as corridas e os pilotos eram outro nivel.

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