Melhor entretenimento diz Montoya sobre Indy com relação à F1

Montoya defende Indy como “melhor em entretenimento” e diz que acompanha “pouco a menos divertida” F1

De volta à Indy após 14 anos, Juan Pablo Montoya se posicionou quanto ao som do motor V6 Turbo, o uso de DRS e seus tempos na F1, em entrevista à 'Auto Motor und Sport'

De volta ao mundo dos monopostos, que conhece tão bem, Juan Pablo Montoya está redescobrindo a Indy, 14 anos mais velho que na última vez em que foi regular na categoria. Depois de marcar seu nome entre os monopostos americanos, o colombiano foi à F1 e construiu uma história por lá também. Com a juventude que recheia o grid hoje, Montoya já pode ser considerado um nome de outra geração, uma que utilizou motor V10.

O colombiano falou à alemã 'Auto Motor und Sport' que não está achando a F1 divertida, que a Indy é melhor como entretenimento. Falou, também, sobre o som dos motores V6 Turbo e de seus tempos no Mundial.

"Muito pouco", respondeu quando perguntado se tem assistido às corridas. "Assisti as primeiras cinco voltas do GP da China e mudei de canal. Não achei divertida. Também sinto falta do som do motor. Claro que não sei como é o som na 'vida real', mas não acho que chegue perto dos V10 do meu tempo. Os motores da Indy também não são os mais barulhentos. Podemos viver com isso", resignou.

"A Indy entrega melhores corridas, nada a ver com as mudanças de regra da F1. A F1 sempre foi muito tecnológica e você, como piloto, é dependente do carro. Você acha que Fernando Alonso e Sebastian Vettel esqueceram como guiar? Não, é somente que aqueles que não são pilotos da Mercedes têm carros ruins", observou. 

"É outro jeito de correr. Você pode gostar ou não. Eu guiei na F1 para me divertir e sempre sentei em bons carros. A Williams pela qual eu venci no Brasil em 2004, está na minha casa. Tenho lembranças lindas do meu tempo na F1. 

Dono de sete vitórias na F1, bem como da edição de 2000 das 500 Milhas de Indianápolis, Montoya disse não ser contra dispositivos eletrônicos no estilo do DRS, pois "depende do que o piloto pensa". Mas deixou claro que sua simpatia não é das maiores. “Como piloto, eu não ia gostar do DRS porque faz com que ultrapassar seja muito fácil. Você tem apenas que chegar a 1s de quem vem na frente, apertar o botão e passar. Para quem está assistindo é ótimo. O que você quer no esporte? Um bom show. O DRS faz um show melhor, sem a menor dúvida", encerrou.

Fonte: Grande Prêmio

Concordo com Montoya em gênero, número e grau. E acrescento, de uns anos para cá, quando a tecnologia passou a ser ainda mais predominante na F1, não existe a menor possibilidade de um piloto que não tenha um carro minimamente competitivo lutar por pódios, vitórias e muito menos campeonatos.

Resumindo, com carro você tem chances, sem carro, nem sonhe.

Corridas como a do Bahrein deste ano são exceções à regra, que é termos provas como Malásia ou China.

Beijinhos, Ludy

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