Fim da Fota
Sem força, fundos e consenso, Fota anuncia fim das atividades após seis anos de existência
A Associação das Equipes da F1 informou que está chegando ao fim por não representar mais os interesses das equipes que ainda nela restavam. A entidade havia sido criada em 2008 e tinha como presidente Martin Whitmarsh, cujo paradeiro é desconhecido
A sexta-feira (28) não representou apenas o segundo dia de testes coletivos no Bahrein para os pilotos e as equipes — sobretudo estas, no caso. A Fota, a associação que as representava, anunciou o fim de suas atividades e, por consequência, de sua existência.
Nada mais natural para uma entidade que já vinha combalida e que não representava os interesses das 11 escuderias. Segundo Oliver Weingarten, secretário-geral da organização, "a Fota foi destituída como resultado de fundos insuficientes para continuar e falta de consenso entre todas as equipes".
A Fota nasceu em 2008 para representar uma voz uníssona entre os times nas conversas com a FOM de Bernie Ecclestone e a FIA do então presidente Max Mosley e, posteriormente, Jean Todt. Mas sofreu um corte profundo três anos depois quando Ferrari e Red Bull abandonaram a associação em meio a acusações de que estavam burlando o acordo de restrição de custos da F1. Na sequência, a Toro Rosso e a Sauber seguiram o mesmo caminho.
Maior força remanescente, a McLaren viu seu então diretor-executivo, Martin Whitmarsh, assumir a direção da Fota. O sumiço de Whitmarsh na reorganização da equipe, que agora volta a ser comandada por Ron Dennis, também ajuda a explicar o fim da associação.
A Fota chegou a fazer algum barulho na F1 em 2010, quando esteve decidida a romper com Ecclestone e formar um campeonato paralelo se não tivesse seus desejos atendidos. No fim, Ecclestone deu um jeito de acertar os ponteiros. O último grande ato da Fota foi acertar a realização de testes durante a temporada, algo que vai acontecer em maio entre os GPs da Espanha e de Mônaco.
Fonte: Grande Prêmio
Durou até demais!
Beijinhos, Ludy
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