A engenharia que traz melhorias para o automobilismo
A engenharia que traz melhorias para o automobilismo
A engenharia automobilística, ramo da engenharia mecânica, reserva parte de suas descobertas e aperfeiçoamentos técnicos para cuidar do progresso e da segurança dos veículos e das ações em volta do uso dos automóveis, como em corridas, por exemplo. Desde materiais de suporte de segurança para usuários comuns de veículos de passeio, como rastreadores, até a mais desenvolvida técnica de segurança nos autódromos espalhados pelo mundo.
O principal objetivo dessa ciência é seguir a evolução tecnológica dos automóveis, o que não só aumenta a competitividade e melhoria do produto, mas sobretudo, a segurança para o usuário ou, no caso de profissionais, dos pilotos.
A Sociedade de Engenheiros Automobilísticos (Society of Automotive Engineers –SAE) fundada nos Estados Unidos em 1905, reúne especialistas nas áreas de desenvolvimento automobilístico que agrega a inclusão de várias outras ciências para a melhoria do produto final.
Mais de 120 mil profissionais espalhados pelo mundo, com diversas especializações trabalham para realizar mudanças e otimização na área automobilística. A necessidade de troca aberta de conhecimento e também a necessidade de solucionar pequenos problemas técnicos entre fabricantes, fez com que a Sociedade fosse criada com fim de expandir a base individual de conhecimento técnico.
Em uma fábrica de carros de Fórmula 1, como em Brackley, na Inglaterra, onde fica a sede da alemã Mercedes, é possível entender a seriedade em pesquisas e aprimoramento que essa área exige. Somente no departamento de design e engenharia da sede da Mercedes são mais de 100 pessoas que se debruçam em um trabalho dedicado à chegar perto da perfeição.
Apesar das fábricas serem equipadas com máquinas e robôs que realizam inúmeras tarefas na composição da peça, o trabalho humano é essencial, incluindo na montagem, já que alguns moldes são verdadeiros emaranhados de canos e precisam de encaixes pelas mãos dos funcionários.
Além do processo de fabricação ser caríssimo, requer uma perspicácia enorme. Os modelos criados são colocados em testes, feitos em tamanhos menores do que os modelos finais, em túneis que têm algumas características de uma pista de corrida.
É o túnel de vento que simula o movimento do ar ao redor do veículo. Cada proposta que traga uma novidade é testada no túnel, com o modelo reduzido à metade, e só depois de aprovado em testes é levado para fabricação, e por conseguinte, para a pista.
No túnel, o carro fica sobre uma esteira e assim também é possível avaliar o desempenho do modelo em relação ao comportamento sobre o solo e a simulação de distintas velocidades.
A cada novo carro projetado uma série de pesquisas é feita e só depois de atender a todas as especificações é que ele vai para pista. É inegável que cada corrida é um desafio para cada concorrente, muitos acidentes aconteceram e marcaram as páginas da história da Fórmula 1, todos os pilotos tem milionários seguros de vida, que neste caso tem um significado ainda maior, já que o perigo de um acidente é mais provável, já que a velocidade é indispensável.
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