Pontos na superlicença para 2014

FIA confirma introdução da regra de punição por pontos e suspensão automática já a partir de 2014

Com critério interpretativo para definição, punições resultarão em pontos registrados na superlicença, e um total de 12 pontos em um intervalo de 12 meses resultará em uma corrida de suspensão automática. Motores turbo também receberam regras específicas

A FIA anunciou nesta quinta-feira (12) a aprovação do sistema de penalização por pontos na superlicença, que passa a ser válido já a partir da temporada 2014 da F1. A nova regra consiste na suspensão automática de uma corrida para o piloto que cometer infrações que cheguem a um total de 12 pontos em um intervalo de 12 meses.

De acordo com o novo regulamento expedido pelo Conselho Mundial, "se um piloto acumular 12 pontos por penalidades, sua licença será suspensa para o evento seguinte. Após isso, os 12 pontos serão retirados da licença." E prossegue: "Os pontos de penalização permanecerão na superlicença de um piloto por um período de 12 meses, sendo removidos depois disso, respectivamente no 12º mês após sua imposição."

Entre as penalizações que valerão pontos, consta, também, a liberação de um piloto dos boxes de forma perigosa ou considerada insegura pelos comissários de cada prova. A regra, contudo, é interpretativa: um incidente durante a corrida pode valer perda de dez posições no grid da prova seguinte sem que, necessariamente, haja a punição por pontos. O mesmo vale para incidentes que resultem em drive-through ou stop and go. 

Os novos motores turbo V6 que serão utilizados a partir de 2014 também serão alvo de um regulamento inusitado: serão 'divididos' em seis módulos separados, com um máximo de cinco itens de cada um dos módulos podendo ser utilizado livremente. São eles: motor de combustão interna, gerador de energia cinética (voltado ao Kers), unidade geradora de calor, unidade geradora de energia, turbo-compressor e controle eletrônico. 

Em primeira instância, o primeiro uso de uma sexta unidade de qualquer uma das seis partes resultará em dez posições perdidas no grid. As demais utilizações custarão cinco lugares perdidos em qualquer uso além do sexto. Se o motor for substituído por inteiro, no entanto, o piloto deve começar a etapa largando dos boxes. 

Por fim, as caixas de câmbio devem ser utilizadas, também, por seis GPs seguidos.

Fonte: Grande Prêmio

Olha, só digo uma coisa, os caras criam a regra e a complicam... o que vai ter de confusão com o lance do 'liberar perigosamente dos boxes' sendo considerado apenas infração para perda de posições e não pontos na superlicença...

A FIA realmente gosta de complicar em vez de simplificar... #aff

Beijinhos, Ludy

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