Problemas de memória, Red Bull?!?
Ferrari
alfineta Red Bull por críticas aos pneus: “Tempos difíceis para quem sofre
problemas de memória”
O
GP da Espanha e o polêmico nível de desgaste dos pneus Pirelli ainda continuam
dando o que falar. Um dia após a corrida, o mais alto representante da Red
Bull, Dietrich Mateschitz, veio a público para criticar a influência dos pneus
na F1 e disse que a categoria “não tem mais nada a ver com corrida. Corridas de
carro de verdade são diferentes”, bradou o dirigente austríaco. Mas a Ferrari
respondeu ao bardo taurino nesta sexta-feira (17). Por meio de uma coluna
publicada no seu site oficial, a escuderia de Maranello não citou diretamente a
rival, mas disse que “os tempos são difíceis para aqueles que sofrem problemas
de memória”.
A
referência da Ferrari é de dois anos atrás. Em 2011, a Pirelli estava
recomeçando sua trajetória na F1 e, como nos dias de hoje, também tinha como
grande característica o alto nível de desgaste dos pneus. A escuderia de Maranello
tomou como exemplo duas provas em que boa parte dos pilotos traçou a estratégia
de quatro paradas. Nos GPs da Turquia e da Espanha, por exemplo, Sebastian
Vettel, da Red Bull, foi um dos competidores a ir aos boxes quatro vezes.
No
último fim de semana, entretanto, 13 dos 19 pilotos que chegaram ao fim do GP
da Espanha tiveram de adotar a tática de quatro paradas, como, por exemplo,
Fernando Alonso e Felipe Massa, primeiro e terceiro colocados, respectivamente.
Kimi Räikkönen, segundo, foi um dos poucos que fez três pit-stops porque tirou
proveito do bom trato do E21 com os compostos. Vettel, quarto colocado, também
ia para três paradas, mas optou por uma parada extra no fim da corrida.
Na
esteira da corrida, muitas críticas foram direcionadas à Pirelli pelo alto
desgaste dos pneus. Red Bull e até mesmo Bernie Ecclestone foram duros com a
fornecedora de Milão. A Ferrari, entretanto, preferiu se calar a respeito do
assunto, deixando para esta sexta-feira sua opinião, não a respeito da Pirelli,
mas sim dos críticos da fabricante italiana.
“Os
tempos são difíceis para aqueles que sofrem problemas de memória. Talvez, influenciados
pela quantidade de informação que dispõem hoje em dia, as pessoas falam muito
rápido e sem ter memória, esquecendo alguns fatos de um passado bastante
recente. Ou pode ser que os neurônios encarregados pelas lembranças sejam
ativados de maneira seletiva, em função dos resultados obtidos na pista”, diz a
coluna.
“Um
clássico exemplo do que estamos falando seria a saga atual de vitórias sobre o
número de paradas nos boxes. Surgiram vozes que destacaram o feito de várias
equipes, algumas que chegaram ao pódio e outras que ficaram muito atrás,
fizeram quatro paradas no GP da Espanha, tornando a corrida difícil de ser
disputada. Pena que essas respeitáveis almas guardaram silêncio dois anos atrás
quando, no mesmo Circuito da Catalunha, como em Istambul, cinco dos seis
pilotos que subiram nos respectivos pódios fizeram exatamente o mesmo número de
paradas que Alonso e Massa no domingo passado no GP da Espanha”, lembrou a
Ferrari.
Na
Turquia, Vettel, Mark Webber, Alonso, Lewis Hamilton e Nico Rosberg realizaram
quatro pit-stops. Situação semelhante aconteceu no GP da Espanha daquele ano:
Seb fez quatro paradas, assim como Hamilton, Webber e Alonso. A exceção foi
Jenson Button, que parou nos boxes apenas três vezes durante a corrida.
A
Ferrari volta no tempo para recordar que tal situação não é nova. Alegando
desgaste de pneus, a escuderia de Maranello disse que Michael Schumacher adotou
estratégia semelhante no GP da França de 2004, quando precisou de quatro
pit-stops para superar Alonso, que corria na Renault naquela temporada.
“Na
verdade, não é novidade alguma que se possa vencer uma corrida com esse número
de paradas nos boxes, inclusive descartando as que assim foram por conta do
clima. Basta voltar a 2004, ano em que Michael Schumacher venceu o GP da França
graças a uma estratégia que passou de três paradas programadas para quatro.
Esta foi a chave para que a F2004 do campeoníssimo alemão pudesse superar o
então piloto da Renault, Fernando Alonso, que fez três”, disse a coluna.
“E,
neste dia — que lembramos muito bem —, foram muitíssimos os elogios que
recebemos por termos escolhido aquela estratégia e ao fornecedor de pneus por
haver tirado o máximo proveito do carro”, acrescentou.
“Hoje,
no entanto, parece que você quase que precisa ter vergonha por ter escolhido
uma estratégia que, como sempre, está encaminhada para tirar o máximo de
rendimento do pacote que se dispõe. Se esta escolha estava definida desde
sexta-feira, é porque todas as simulações foram unânimes na hora de escolhê-la.
Então, é preciso ver por que um tem que se sentir envergonhado quando comparado
com os outros que definiram uma opção diferente, só em seguida, durante a
corrida”, finalizou a Ferrari.
Fonte: Grande Prêmio)
***
Eita... o Horse Whisperer está bravo... E convenhamos com razão, afinal, a Red Bull ADORAAAAAAA dar show e fazer cena de vítima!!!! Ô gentalha dos infernos!!!!! hehehehe
Mas deixa que mudem os pneus... Se Alonso ou Kimi tiverem de ser campeões este ano, NADA irá tirar isso deles! NADA...
Aliás, seria ainda mais saboroso... Afinal, não foi isso eles "falaram" ano passado?!?
Como eu disso: gentalhas!!!! hehehe #àlaChaves
Bjusss, Tati
Mas deixa que mudem os pneus... Se Alonso ou Kimi tiverem de ser campeões este ano, NADA irá tirar isso deles! NADA...
Aliás, seria ainda mais saboroso... Afinal, não foi isso eles "falaram" ano passado?!?
Como eu disso: gentalhas!!!! hehehe #àlaChaves
Bjusss, Tati
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