Long Beach em 2015
Ecclestone confirma negociação para retorno de Long Beach em 2015
Proprietário afirma, entretanto, que circuito “não está à venda”; contrato com a Indy dura até o ano que vem
Lucas Berredo
30/04/2013
O diretor da FOM (Formula One Management), Bernie Ecclestone, confirmou nesta terça-feira que negocia a volta do GP de Long Beach, nos Estados Unidos, para 2015.
Os rumores começaram no meio do mês, quando a revista inglesa “Motor Sport” publicou reportagem falando sobre o interesse de Ecclestone em comprar o evento na Califórnia, atualmente no calendário da Indy. Segundo a revista, o mandatário da F1 participara de “uma ou duas reuniões” com o fundador da prova, Chris Pook, e o principal patrocinador, Zak Brown, no ano passado.
“Não estamos em discussões profundas com Long Beach, mas temos falado com eles”, admitiu Ecclestone, em entrevista ao site “ESPNF1.com”.
A inclusão de Long Beach no calendário funcionaria como alternativa à conturbada corrida de Nova Jersey, com situação ainda indefinida na F1. Ecclestone também possui um fundo de investimentos em Los Angeles, avaliado em US$ 4,5 bilhões (cerca de R$ 9 bi), em conjunto com sua ex-mulher, a modelo Slavia Rasic, e suas filhas Petra e Tamara.
Os atuais proprietários de Long Beach, Kevin Kalkhoven e Gerald Forsythe, negam, contudo, qualquer possibilidade de vender o circuito. Kalkhoven disse que só negocia a pista por uma “soma de dinheiro estúpida”. Jim Michaelian, diretor executivo da prova, corrobora o raciocínio do sócio.
“Essa é uma história que surge todos os anos, embora a corrida não esteja à venda e não tenha ocorrido nenhum contato entre Kevin e alguém sobre isso”, declarou o dirigente.
A etapa de Long Beach esteve presente no calendário da F1 de 1976 a 1983, sediando o GP do Oeste dos Estados Unidos. A partir de 1984, Pook, preocupado com a alta nos custos da categoria mundial, passou a organizar uma prova da Cart – antigo nome da Indy – no lugar. O contrato de Long Beach com a Indy vai até o ano que vem.
Fonte: Tazio
Veremos no que vai dar. Estas negociações com responsáveis pelas pistas americanas sempre levam séculos para se tornarem realidade.
Beijinhos, Ludy
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