James Allison analisa atual situação da Lotus no Mundial
Diretor da Lotus diz que vantagem de Alonso “é minúscula” e acredita em Räikkönen na briga pelo título
James Allison, diretor-técnico da Lotus, está empolgado com relação à situação de sua equipe na temporada de 2012. O dirigente disse que o time não vai repetir os erros dos últimos dois anos na tentativa de vencer pela primeira vez em 2012, e minimizou a vantagem de Fernando Alonso para Kimi Räikkönen
Aprendendo com os erros do passado. É nessa linha que vai o discurso de James Allison, diretor-esportivo da Lotus. Nesta sexta-feira, em entrevista à emissora britânica Sky Sports, o dirigente revelou que a Lotus não vai cessar o desenvolvimento da E20, confiante que está nas chances de vitórias e até de títulos neste equilibrado campeonato.
Segundo Allison, o time abriu mão das duas últimas temporadas prematuramente, descrente em alcançar grandes resultados. O mesmo não pode ser dito da atual temporada, principalmente com os pódios conquistados e boas apresentações como a do último domingo, na Hungria, quando os dois pilotos do time aurinegro disputaram o primeiro lugar.
“Uma das coisas que erramos nos últimos dois anos foi que decidimos pensar no novo carro muito cedo”, disse Allison, que afirmou que este era o pensamento antes mesmo de a abertura do campeonato, no GP da Austrália: “Começamos este ano com a intenção de desenvolver o carro até mais tarde”
Questionado se pensa que a Lotus poderá continuar até o fim nesse mesmo ritmo, disputando as primeiras posições, foi incisivo: “Por que não?”
Os 48 pontos de desvantagem que o primeiro piloto da escuderia baseada em Enstone, Kimi Räikkönen, tem para o líder do Mundial, Fernando Alonso, não desanimam ninguém por lá. “Você ganha muitos pontos por terminar em primeiro e temos muitas corridas ainda por fazer”, disse, antes de minimizar os pontos a mais somados pelo espanhol: “A liderança é minúscula se comparada à quantidade de pontos em jogo”.
Restam 11 prova para a conclusão do Mundial de F1, e o finlandês ocupa a quinta posição na tabela de pontuação, atrás de Alonso, Mark Webber, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, nesta ordem.
A última vitória da equipe veio quando ela ainda se chamava Renault e era comandada pelo italiano Flavio Briatore. Quem conduziu o bólido para a glória foi justamente o líder de 2012, Alonso, no GP do Japão de 2008, em Fuji. Foi também ele que, em 2005 e 2006, levou o time ao bicampeonato mundial.
Fonte: Grande Prêmio
Pensamento de equipe grande, é assim que tem que ser. Não pode pensar em desistir de nada mesmo, já que realmente a situação para a equipe é boa. Está crescendo, em terceiro no Mundial de Construtores, os dois pilotos têm pontuado (Kimi mais constante do que Grosjean), e acho que a segunda parte da temporada será ainda melhor. #Ludyesperançosa
Sobre a vantagem de Alonso, acho que a Tati mesma falou isto aqui semana passada (ou esta? já nem lembro...rsrsrs), é uma boa gordura, sabendo administrar (o que Fernando sabe bem) e contando com problemas para os adversários diretos na luta, será tranquilo para ele.
Mas também entendo o que Allison diz. Hoje uma vitória vale muitos pontos e faltando 9 provas (e não 11 como está na matéria) para o campeonato terminar, parando para pensar, a vantagem é realmente pequena.
Acho que teremos uma segunda metade de campeonato espetacular. #Ludyansiosa
Beijinhos, Ludy
Comentários
Ludy
Eu queria escutar isso do diretor da Mclaren sobre JB - Será? um dia JB...
Anne
Bjuss, Tati
Isso conta muito em um campeonato, mais ainda quando é uma temporada mega equilibrada.
Essa temporada está me lembrando a de 2003 do Kimi, quando a McLaren era a terceira força, e por causa da confiabilidade da McLaren e a regularidade do Raikkonen, conseguiu o vice, com 2 pontos a menos do campeão.
Só não quero que termine como 2003... rsrsrs
bjs
Ludy