Imprudência?

Marussia nega imprudência por permitir teste com De Villota sem superlicença para guiar F1

Para John Booth, o chefe da Marussia, não foi um erro da equipe deixar María de Villota pilotar um carro de F1 mesmo sem possuir a superlicença da FIA: “É um método normal para treinar pilotos em desenvolvimento”

Chefe da Marussia, John Booth negou que a Marussia tenha sido imprudente ao permitir que uma pilota como María de Villota, que não possui superlicença da FIA, assumisse o volante do carro durante um treino. O inglês disse que esse é o procedimento normal para permitir que novos nomes ganhem experiência.

Na última terça-feira (3), De Villota sofreu um grave acidente durante um treino na base aérea de Duxford, na Inglaterra, e está internada em estado crítico desde então. A espanhola já precisou ser submetida a duas cirurgias no crânio e perdeu o olho direito e, apesar de ter apresentado uma melhora em relação ao estado inicial, está em coma induzido pelos médicos.

“Não fomos negligentes, este é um método normal para treinar pilotos em desenvolvimento e lhes dar experiência”, defendeu-se Booth. “E esta não foi a primeira vez que María dirigiu um carro de F1”, disse, atentando para o fato de que a pilota realizou um treino, no ano passado, com um carro da Lotus Renault no circuito francês de Paul Ricard. 

O dirigente se recusou a falar sobre o que pode ter causado o acidente. “Ainda não posso”, refutou. “Ao contrário de outros países, há procedimentos muito rigorosos na Inglaterra. O que aconteceu não deve ser examinado apenas pela equipe, mas também pelas autoridades”, explicou o fundador da Manor, que entrou na F1 como Virgin antes de se tornar Marussia. 

Assim sendo, ele não pode comentar sobre temas como o porquê de a rampa do caminhão estar aberta e na altura do capacete da pilota. “Tudo o que posso dizer é que a segurança é levada muito a sério na Inglaterra”, esquivou-se. 

Sobre o estado de De Villota, Botth afirmou que as últimas notícias “são boas, mas vai levar tempo para que ela se recupere completamente. No momento, é dia a dia, hora após hora”.

Fonte: Grande Prêmio

O quê? Ela não tinha a superlicença?! Como assim permitiram que ela treinasse então?! Isto não está certo mesmo!!

Beijinhos, Ludy