Citröen reconhece crise

Citroën admite crise e sinaliza redução de custos, mas diz que mantém cronograma para WRC

Depois de anunciar a demissão de 8 mil funcionários e o fechamento de uma fábrica na França, a Citroën garantiu que seguirá no WRC em 2013, mas indicou que deverá fazer cortes para manter seu programa no Mundial de Rali

A grave crise econômica que afeta a Europa já há algum tempo, atingiu em cheio também a França. A PSA Peugeot-Citroën demitiu mais de 8 mil funcionários e fechar uma fábrica no seu país-sede depois de anunciar que vendeu 13% a menos de carros em todo o mundo no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2011. E o prejuízo, juntamente com a crise econômica, já reflete também nos investimentos do grupo no automobilismo.

Depois de se retirar, de maneira inesperada, do programa do Mundial de Endurance e da preparação para as 24 Horas de Le Mans com a Peugeot, a PSA, que tem a Citroën como sua representante no Mundial de Rali, admitiu que terá de reduzir os investimentos na categoria. Contudo, segundo um porta-voz da equipe francesa, que venceu os últimos oito títulos mundiais, sempre com Sébastien Loeb, garantiu que a marca seguirá seu cronograma normal no WRC.


“O anúncio da semana passada não vai impactar nosso cronograma no WRC. Entretanto, estamos fazendo o nosso melhor quanto às opções para reduzir o apoio financeiro da marca no nosso pacote esportivo”, confirmou a Citroën em nota divulgada pela revista britânica ‘Autosport’. 

Atualmente a Citroën conta com quatro pilotos em sua equipe de fábrica: Loeb e Mikko Hirvonen, que correm pela Citroën Racing, Nasser Al-Attiyah, pelo Team Qatar — uma espécie de terceiro carro oficial —, e Thierry Neuville, que compete pela Citroën Junior. Rumo ao nono título mundial, Loeb, que tem vínculo com a montadora até 2013, tem uma cláusula que o permite deixar o time caso decida se aposentar do Mundial de Rali neste ano. 

É exatamente nesse ponto que residem as especulações sobre o futuro da Citroën no WRC. Sem a presença de Loeb, a marca perderia seu grande garoto-propaganda, fato que influiria de maneira significativa, já que muito das vendas da montadora, sobretudo no mercado europeu, tem Loeb como principal motivador. Ciente do impacto que teria com a perda do lendário Sébastien, Yves Matton, diretor da Citroën, torce pela sua permanência pelo menos por mais um ano. “Faremos tudo para convencê-lo a continuar”, disse recentemente o dirigente francês.

Fonte: Grande Prêmio

É minha gente, se a crise chegou para a Citröen no WRC, apertem os cintos!!!!

Beijinhos, Ludy

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Paula Senna Lalli

Feliz Cumpleaños, Fernando!

Meus laranjinhas favoritos