As mulheres da FIA

Na foto: Susie Wolff, Monisha Kaltenborn, Michèle Mouton e María de Villota
Comissão Feminina da FIA nomeia embaixadoras para promover entrada de mulheres no esporte

A Comissão Feminina de Automobilismo da FIA escolheu cinco embaixadoras para auxiliar a entrada das mulheres ao esporte a motoro. As escolhidas foram Michèle Mouton, Monisha Kaltenborn, Susie Wolff, María de Villota e Katherine Legge

A Comissão Feminina de Automobilismo da FIA anunciou nesta quinta-feira (14) a nomeação de cinco embaixadoras para a entidade. Lideradas por Michèle Mouton, as cinco escolhidas têm como objetivo mostrar que as mulheres também podem ter sucesso nas diferentes áreas do automobilismo, além de participar de forma ativa em programas para aumentar a segurança nas estradas.

Além de Mouton, que também é diretora de rali da FIA, foram escolhidas Monisha Kaltenborn, Susie Wolff, María de Villota e Katherine Legge. Monisha é diretora-executiva da Sauber – detentora de 33% da equipe suíça –, enquanto Wolff compete no DTM, além de fazer parte do programa de pilotos da Williams. María é reserva da Marussia, depois de passar pela mesma função na Renault, em 2011.

Legge é a única das representantes que compete nos Estados Unidos, sendo companheira de Sébastien Bourdais, na Dragon, na Indy. A pilota também disputou o DTM até a temporada passada. A inglesa, aliás, se disse muito satisfeita em poder continuar a trabalhar com a FIA para promover a entrada de mulheres no esporte a motor.

“Eu estou orgulhosa e muito honrada em poder continuar meu trabalho com a Comissão Feminina de Automobilismo”, disse. “Eu sinto como se minha experiência pudesse trazer algum benefício para todas que buscam seguir carreira nas corridas. Se eu puder ajudar as meninas no busca pelo sucesso no esporte, seja pilotando ou de outra forma, então eu acho que essa é uma boa retribuição ao esporte. Esse é um grande momento para a Comissão. Nós temos grandes planos para o futuro”, acrescentou a inglesa.

Fonte: Grande Prêmio

Eu queria demais acreditar que este é o começo de algo, mas na F1, eu acho que a mulher ainda é vista como grid girl ou mulher fútil de piloto. Mesmo com uma quantidade infinita de mulheres nas equipes, ocupando cargos de imprensa, engenheiras em algumas ou como dirigente em um excelente trabalho como o de Monisha Kaltenborn à frente da Sauber, a F1 ainda é preconceituosa, e sinceramente, não vejo uma garota tendo chance de pilotar lá.

Este preconceito da categoria máxima do automobilismo, já não sinto tão intenso na Indy e em especial no WRC, onde temos diversas mulheres competindo tanto na categoria principal quanto nas outras. E é claro que a presença de Michèle Mouton deixa tudo muito mais bacana, a mulher é a única até hoje a ter vencido uma etapa do Mundial de Rali. Fez algo que muito marmanjo por aí jamais conseguiu.

Enfim, eu espero de verdade que esta comissão seja o início de uma coisa bacana.

Beijinhos, Ludy

Comentários

Fernando Kesnault disse…
Apoio 100% a ida e permanencia das mulhres em quaisquer categorias do automobilismo, pois além de lindas como seres é um algo especial para as corridas...quanto às "mulheres futeis dos pilotos da f-1"...creio que é mais verdadeiro dizer..."mulheres dos pilotos futeis"....pois todos lá na f-1 são futeis e tem 3 que não gostam muito do ser "mulher"....hahah....beijos.
Oi Fernando...

Vc assistiu o GP do Canadá??

Bjusssssss, Tati
Marcos Antonio disse…
é a F1 é um ambiente fechadíssimo e machista, ainda acho que vai demorar uma mulher no grid, a não ser que surja uma menina fora de série. Mas quem sabe isso ajude, dando surporte as meninas que querem começar a correr e seguir carreira...

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