Um teto

Teto orçamentário pode ser imposto já em 2013, diz revista

A política de controle orçamentário para as equipes de F1 pode ser adotada já na temporada 2013, segundo a revista alemã “Auto Motor und Sport”.

Quando aprovada em 2009 pelo ex-presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley, a ideia do teto orçamentário quase provocou um racha no esporte. À época, oito times alinhados com a Fota (Associação das Equipes) – Ferrari, McLaren, Renault, BMW Sauber, Toyota, Brawn, Red Bull e Toro Rosso – chegaram a anunciar a organização de uma categoria paralela no ano seguinte.

Desta vez, no entanto, o efeito foi contrário: não apenas todos os times, exceto Red Bull e Toro Rosso, são favoráveis à adoção da política de controle orçamentário, como nove deles apoiam a antiga plataforma proposta por Mosley. Inicialmente, segundo a revista, o orçamento anual máximo imposto para um time seria de 170 milhões de euros (aproximadamente R$ 435,5 milhões), com meta de diminuição para 100 milhões (cerca de R$ 255,7 mi) ao longo dos anos.

No início do ano, a Sauber defendeu publicamente a imposição de um teto orçamentário para a temporada 2013, assim como a Marussia . Para Monisha Kaltenborn, uma das proprietárias da equipe suíça, a medida tornaria a F1 mais interessante sob o aspecto esportivo.

“No caso da nossa equipe, temos uma boa infraestrutura e um bom túnel de vento, portanto poderíamos nos beneficiar disso. No geral, acho que [a medida] tornaria a F1 mais interessante, poderíamos usar diferentes estratégias e abordagens para o negócio e o esporte”, esclareceu Kaltenborn.

Bernie Ecclestone, diretor da FOM (Formula One Management), também já se manifestou favorável à política, afirmando que o teto orçamentário seria a melhor forma de equiparar os gastos das equipes.

“Temos este tipo de problema, já que as equipes mais ricas gastam aquilo que têm. Poderíamos instalar um orçamento obrigatório para todas as equipes, com base nas menores. Mas isso não agrada às equipes maiores e lutam contra isso”, explicou o dirigente.

A adoção de um limite orçamentário afetaria diversos fatores técnicos no desenvolvimento das equipes na F1, como gastos em uso de túnel de vento em larga escala e testes de motores. A ideia original de Mosley não incluía no racionamento os gastos com salários de pilotos, compra de motores e ações de marketing.

Fonte: Tazio

Ninguém quer gastar muito, mas ninguém quer gastar pouco. Isso ainda vai dar muito pano para a manga. Há anos se fala em um teto e até hoje não se achou um que acomodasse todo mundo confortavelmente.

By Lu

Comentários

Daeraquel disse…
O teto aqui de casa acomoda tranquilamente os octetes, bora manda eles pra cá kkkkk

Gosto desse idéia de por um teto sim. com mais igualdade em equipamentos a diferença vai estar nos pilotos , que na minha opinião é o que deve pesar na balança.

Bjs Dae
Junior disse…
Duvido vão fazer isto.
wagner disse…
O nó gordio é ter e não poder u$$$$$ar, kkkkk

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