Temor
Membro do Ministério do Interior revela temor por ameaça de invasão do circuito do Bahrein
John Yates, ex-comissário da Polícia Metropolitana de Londres e atualmente membro do Ministério do Interior do Bahrein, disse que existem ameaças de invasão da pista durante corrida, caso esta venha a acontecer
Os riscos envolvendo uma possível realização do GP do Bahrein, entre os dias 20 e 22 de abril, englobam ameaças de ataques tanto fora quanto dentro do circuito de Sakhir. Ainda que Bernie Ecclestone insista em transparecer que a situação atual é de perfeição e que há totais condições para que o país receba a F1, John Yates — ex-comissário da Polícia Metropolitana de Londres e, desde o fim de 2011, contratado pelo Ministério do Interior do Bahrein para supervisionar as reformas democráticas — não pensa assim, muito pelo contrário.
Barenita de nascimento, mas filho de britânicos, Yates tem em sua carreira um longo histórico de gestão de crise. Num desses casos, John foi escolhido pelas autoridades de Londres para vir ao Brasil conhecer a família de Jean Charles de Menezes, morto por engano pela polícia inglesa ao ter sido confundido com um terrorista em julho de 2005. Sete anos depois e escolhido para ajudar o governo do Bahrein em momento de crise, Yates advertiu para a grave possibilidade de haver uma invasão de pista durante a corrida, caso a F1 vá mesmo para Sakhir. Em entrevista ao tabloide ‘The Sun’, o membro do Ministério do Interior se mostrou muito preocupado com a chance de o GP ser realizado e, principalmente, com a previsão de dias ainda mais difíceis no país insular.
“Se as pessoas querem protestar civilizadamente, então elas serão autorizadas a protestar. Mas você não pode ter um protesto que trava todas as estradas e que impeça que as pessoas cheguem ao circuito do GP”, disse Yates, mencionando uma das possibilidades já divulgadas por manifestantes contra a vinda da F1 para o Bahrein.
Em seguida, o anglo-barenita alertou para outra possibilidade ainda mais grave. “Se alguém escolhe invadir o circuito, é algo incrivelmente estúpido e irresponsável para fazer. Qualquer pessoa que invade o circuito se coloca em perigo, coloca os pilotos em perigo, colocando também potencialmente os espectadores em perigo.”
Recentemente, a F1 viu dois casos de invasão de pista durante a execução da corrida. Coincidentemente, as duas provas foram vencidas por Rubens Barrichello. Na primeira delas, um alemão invadiu o canteiro às margens da pista de Hockenheim como forma de protesto por ter sido demitido da Mercedes. Três anos depois, Cornelius Horan, padre irlandês que ficou famoso também por ter invadido a maratona olímpica de Atenas, em 2004, invadiu o circuito de Silverstone, obrigando a direção de prova a interromper a corrida, dado o enorme risco que tal situação ofereceu aos pilotos, público e também ao invasor da pista.
Por fim, Yates descartou a possibilidade de fazer um cerco militar no entorno do circuito de Sakhir para garantir a segurança das pessoas que vão acompanhar a F1, caso o GP do Bahrein seja de fato realizado. “Sendo brutalmente franco, a única maneira que eles podem conseguir isso [realizar a corrida] sem incidentes é ter um completo bloqueio militar, o que seria inaceitável”, concluiu.
Fonte: Grande Prêmio
John Yates, ex-comissário da Polícia Metropolitana de Londres e atualmente membro do Ministério do Interior do Bahrein, disse que existem ameaças de invasão da pista durante corrida, caso esta venha a acontecer
Os riscos envolvendo uma possível realização do GP do Bahrein, entre os dias 20 e 22 de abril, englobam ameaças de ataques tanto fora quanto dentro do circuito de Sakhir. Ainda que Bernie Ecclestone insista em transparecer que a situação atual é de perfeição e que há totais condições para que o país receba a F1, John Yates — ex-comissário da Polícia Metropolitana de Londres e, desde o fim de 2011, contratado pelo Ministério do Interior do Bahrein para supervisionar as reformas democráticas — não pensa assim, muito pelo contrário.
Barenita de nascimento, mas filho de britânicos, Yates tem em sua carreira um longo histórico de gestão de crise. Num desses casos, John foi escolhido pelas autoridades de Londres para vir ao Brasil conhecer a família de Jean Charles de Menezes, morto por engano pela polícia inglesa ao ter sido confundido com um terrorista em julho de 2005. Sete anos depois e escolhido para ajudar o governo do Bahrein em momento de crise, Yates advertiu para a grave possibilidade de haver uma invasão de pista durante a corrida, caso a F1 vá mesmo para Sakhir. Em entrevista ao tabloide ‘The Sun’, o membro do Ministério do Interior se mostrou muito preocupado com a chance de o GP ser realizado e, principalmente, com a previsão de dias ainda mais difíceis no país insular.
“Se as pessoas querem protestar civilizadamente, então elas serão autorizadas a protestar. Mas você não pode ter um protesto que trava todas as estradas e que impeça que as pessoas cheguem ao circuito do GP”, disse Yates, mencionando uma das possibilidades já divulgadas por manifestantes contra a vinda da F1 para o Bahrein.
Em seguida, o anglo-barenita alertou para outra possibilidade ainda mais grave. “Se alguém escolhe invadir o circuito, é algo incrivelmente estúpido e irresponsável para fazer. Qualquer pessoa que invade o circuito se coloca em perigo, coloca os pilotos em perigo, colocando também potencialmente os espectadores em perigo.”
Recentemente, a F1 viu dois casos de invasão de pista durante a execução da corrida. Coincidentemente, as duas provas foram vencidas por Rubens Barrichello. Na primeira delas, um alemão invadiu o canteiro às margens da pista de Hockenheim como forma de protesto por ter sido demitido da Mercedes. Três anos depois, Cornelius Horan, padre irlandês que ficou famoso também por ter invadido a maratona olímpica de Atenas, em 2004, invadiu o circuito de Silverstone, obrigando a direção de prova a interromper a corrida, dado o enorme risco que tal situação ofereceu aos pilotos, público e também ao invasor da pista.
Por fim, Yates descartou a possibilidade de fazer um cerco militar no entorno do circuito de Sakhir para garantir a segurança das pessoas que vão acompanhar a F1, caso o GP do Bahrein seja de fato realizado. “Sendo brutalmente franco, a única maneira que eles podem conseguir isso [realizar a corrida] sem incidentes é ter um completo bloqueio militar, o que seria inaceitável”, concluiu.
Fonte: Grande Prêmio
Só vou dizer uma coisa, esta corrida não pode acontecer e deveria ser retirada do calendário da F1 até segunda ordem. Penso isto desde 2011 e acho que este ano as coisas estão bem piores.
Se a prova for realmente realizada, eu ficarei extremamente preocupada, porque não existe a menor possibilidade de um país que vive o momento que o Bahrein vive, de instabilidade, em fornecer segurança suficiente para um evento que carrega multidões como a F1.
Beijinhos, Ludy
Se a prova for realmente realizada, eu ficarei extremamente preocupada, porque não existe a menor possibilidade de um país que vive o momento que o Bahrein vive, de instabilidade, em fornecer segurança suficiente para um evento que carrega multidões como a F1.
Beijinhos, Ludy
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