No thanks!
Barrichello descarta mágoa com Ferrari e diz: “Se eles me chamassem de volta, eu iria”
Depois de 19 temporadas e 323 GPs disputados na F1, Rubens Barrichello iniciou, nesta temporada, um novo ciclo em sua carreira. Após o encerramento de seu contrato com a Williams, o brasileiro, de 39 anos, assinou com a KV para desbravar um novo horizonte, dessa vez, na Indy. Mas mesmo com um futuro cheio de desafios no automobilismo norte-americano, Rubens mostrou que não esqueceu do passado, sobretudo dos anos com a Ferrari.
Barrichello disputou seis temporadas pela escuderia italiana. No fim de 1999, o paulista substituiu Eddie Irvine e assinou contrato com Maranello, dividindo assim os boxes com Michael Schumacher. O alemão havia chegado anos antes, em 1996, e liderou uma revolução que fez a equipe, temporadas mais tarde, ser campeã em uma estrutura que tinha como pilares Ross Brawn e Jean Todt, além do próprio Schumacher.
Rubens, que vinha de grande fase na Stewart, fora contratado pela Ferrari graças às suas boas campanhas, mas sempre a equipe fazia questão de indicar que o brasileiro era o segundo piloto, enquanto todas as prioridades tinham endereço certo: Schumacher. Mas ainda assim, mesmo depois de seis temporadas, entre 2000 e 2005, 102 GPs — empatado com Felipe Massa em segundo lugar entre os que mais correram pela equipe — nove vitórias e dois vice-campeonatos do mundo, Barrichello deixou claro que não há qualquer ressentimento com o passado vermelho.
Em entrevista ao programa ‘Linha de Chegada’, exibido pelo canal por assinatura ‘SporTV’, na última terça-feira (3), o veterano da F1, e ao mesmo tempo, novato na Indy, revelou que, se fosse chamado, voltaria para correr pela Ferrari. “Queria que o fã entendesse que não tenho nenhuma mágoa. Se me chamassem hoje para ir guiar, eu iria. Foi a melhor equipe em termos de respaldo, criatividade, foi tudo do melhor”, elogiou.
O agora piloto da KV fez menção à uma enquete, feita nas últimas semanas, pelo site da revista italiana ‘Autosprint’. A publicação, uma das mais críticas ao trabalho de Felipe Massa na Ferrari, selecionou alguns nomes: Sergio Pérez, Kamui Kobayashi, Vitantonio Liuzzi, Luca Filippi, Jarno Trulli e o próprio Barrichello. Rubens foi o eleito pela maioria, fato que o deixou com a sensação de dever cumprido nos tempos que foi um piloto Ferrari.
“Mostra que eu deixei alguma coisa gostosa lá. Foi gratificante, não tenha dúvida. Talvez tenha sido uma forma de os italianos tentarem ver se saía um italiano ali para ganhar, e, de repente, ganhei eu. É uma coisa muito pública, não tem nada a ver com o dia a dia, mas foi gratificante”, comentou o piloto.
Apesar de ter falado que não tem mágoa alguma com a Ferrari, Barrichello indicou que, apesar de certo receio, vai levar adiante a tão falada ideia de escrever um livro sobre seus tempos como membro da equipe, revelando alguns segredos. “Teve muita coisa lá, tem muita coisa que preciso pensar quando resolver fazer o livro. Preciso tomar cuidado porque, como já disse, vai que meus filhos resolvem ser piloto de corrida, e posso prejudicá-los, pois as coisas acontecem. O livro está sendo conversado aos poucos, mas as pessoas vão saber de algumas pimentinhas”, admitiu.
(fonte: Grande Prêmio)OH! No thanks!!! A Ferrari agradece, mas dispensa!
Bjinhuss, Tati
Comentários
Aff... Se ele se sentiu tão preterido, tão desfavorecido, porque voltar pra lá? Será que ele imagina que com o Alonso seria diferente?
Ele não foi 2º piloto por causa da pessoa Schumacher, ele foi 2º piloto porque não tinha talento pra superar o companheiro, como não tem pra superar o Alonso.
E essa história do livro tá enchendo o saco! Que coisa mais feia! Foi pra lá porque quis, sabia o que enfrentaria. Parece que quer a todo custo convencer todo mundo de que não foi campeão na F1 por causa da Ferrari e do Schumacher. Fala sério!!!
Desabafei!
Rubinho sinceramente fala demais.
Bjinhos
Julie