Nada de ilusões

Lotus minimiza melhor tempo em Jerez, mas celebra "carro confiável"

Além de ficar com a volta mais rápida entre modelos de 2012, time foi o que mais andou

De terça até sexta-feira desta semana, os fãs da F1 puderam ver nove dos doze carros que irão compor o grid nos 20 GPs de 2012 em ação no primeiro teste da pré-temporada, realizado no circuito espanhol de Jerez.

Entre as equipes que mais se destacaram com o novo modelo, está a Lotus, time pelo qual o campeão de 2007, Kimi Raikkonen, vai voltar à categoria após dois, tendo como companheiro o francês campeão da GP2, Romain Grosjean.

O carro aurinegro do time inglês encerrou os trabalhos com o tempo mais rápido entre os chassis recém lançados, 1min18s419, anotado por Grosjean na quinta-feira. Além disso, o E20 foi o chassi que mais andou durante os quatro dias, completando um total de 404 voltas - 212 dadas por Romain e outras 192 registradas por Kimi.

A aparição no topo da tabela não provocou falsas ilusões na equipe, conforme defendeu o diretor de operações da escuderia, Alan Permane. Porém, segundo ele, o número de voltas dadas mostrou que o modelo é confiável, fato que deixou a cúpula confiante.

"Nosso principal foco para esta semana esteve voltado em acumular quilometragem e testar a durabilidade [do equipamento]", destacou Permane. "O E20 provou ser confiável, o que nos permitiu incluir [no programa] alguns testes de performance também", explicou, ao justificar as voltas rápidas dadas por Raikkonen e Grosjean.

O diretor esclareceu ainda porque o time optou por realizar stints com menor nível de combustível nos períodos matutinos. "A pista estava um pouco mais fria e com menos vento. À tarde, quando a temperatura e o vento aumentavam, optamos por fazer stints mais longos, com mais combustível", disse.

Por fim, Permane pontuou que o único problema encontrado em toda a bateria foi um vazamento de água do radiador, mas acredita que a questão já esteja resolvida até a segunda rodada de testes, de 21 a 24 de fevereiro, em Barcelona. "Somando tudo, andamos 1.800 quilômetros com o carro", festejou.

Fonte: Tazio

É exatamente por aí. Nada de ficar achando que porque teve bom tempo será assim sempre. Tem que encarar os coletivos como o que eles realmente são, um período de testes, onde as equipes podem experimentar, localizar, analisar e consertar possíveis problemas. O tempo cronometrado é o que menos importa e fico realmente satisfeita que pelo menos uma boa confiablidade já seja uma das características do E20.

Pés no chão galerinha, nada de ficar sonhando que só porque a Lotus fez bons tempos, vai sair ganhando tudo. Parece até que não acompanham F1 há tantos anos. As coisas não são definitivas nem para o bem, nem para o mal... rsrsrsrs...

Estes testes de inverno podem até ser indicativo de possíveis candidatos ao título (no caso das equipes grandes, é claro), mas não definem nada com relação à equipe que será a melhor disparada. Isto, só a temporada vai dizer. E ela só começa dia 18 de março!


Beijinhos, Ludy

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