Em defesa do GP do Bahrein
Grupo do Parlamento Britânico defende realização do GP do Bahrein
Um grupo apartidário de membros do Parlamento Britânico defendeu nesta terça-feira (14) a realização do GP do Bahrein de F1, marcado para 22 de abril, em Sakhir
Um grupo apartidário de membros do Parlamento britânico defendeu nesta terça-feira (14) a realização do GP do Bahrein de F1, agendado para o dia 22 de abril no circuito de Sakhir. Em uma carta publicada no diário londrino ‘The Times’, o grupo disse acreditar na sinceridade do país em promover uma reforma política.
Na semana passada, outros integrantes do Parlamento divulgaram uma carta pedindo que os responsáveis pela prova cancelassem a etapa barenita por conta dos violentos protestos que ainda são realizados na região.
“O Bahrein tem sido, convenientemente, colocado ao lado de outras nações e rotulado como parte da ‘Primavera Árabe’”, disse o grupo em uma carta publicada no ‘The Times’. “No entanto, a resposta do governo do Bahrein têm sido claramente diferente”, defendeu.
“O Bahrein convidou advogados independentes de direitos humanos, e a Comissão de Inquérito Independente do Bahrein (BICI, na sigla em inglês) para investigar, e começou a implementar suas recomendações”, afirmou o grupo.
“Além das eleições, que aumentaram em quatro vezes o número de mulheres eleitas para o Parlamento, o Bahrein também pediu a John Timoney, ex-chefe de polícia de Nova York, e John Yates, ex-comissário assistente da Polícia Metropolitana, para reformar o policiamento, e Sir Daniel Bethlehem, antigo chefe do conselho legal do Ministério das Relações Exteriores da Comunidade Britânica, para rever os processos judiciais, e abriu as cadeias para inspeção do Crescente Vermelho”, continuou.
Na visão do grupo, impedir a realização do GP não ajudará na reforma política do país. Segundo os parlamentares, a presença de estrangeiros pode servir de incentivo aos governantes locais.
“Aqueles que querem que o Bahrein continue no caminho de uma reforma genuína não ajudarão em nada cancelando o GP deste ano”, ponderou. “Na verdade, a presença de milhares de visitantes estrangeiros e jornalistas na véspera e durante o evento servirão como um incentivo adicional para as autoridades do Bahrein mostrarem a comunidade internacional sua sinceridade na causa da reforma e que seu apoio ao Bahrein está bem colocado”, concluiu.
Enquanto isso, a violência no reino barenita sofreu um novo aumento no aniversário do levante iniciado no ano passado. Relatos da emissora britânica BBC indicam que as forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral para conter os manifestantes na capital Manama.
Fonte: Grande Prêmio
E lá vamos nós de novo! Se eu fosse presidente da FIA, tinha tirado o Bahrein do calendário até que eles pudessem voltar, quando tudo já estivesse resolvido, porque do jeito que a situação está, não dá. Tem tanto circuito aí que poderia receber a F1 no mundo.
Beijinhos, Ludy
Um grupo apartidário de membros do Parlamento Britânico defendeu nesta terça-feira (14) a realização do GP do Bahrein de F1, marcado para 22 de abril, em Sakhir
Um grupo apartidário de membros do Parlamento britânico defendeu nesta terça-feira (14) a realização do GP do Bahrein de F1, agendado para o dia 22 de abril no circuito de Sakhir. Em uma carta publicada no diário londrino ‘The Times’, o grupo disse acreditar na sinceridade do país em promover uma reforma política.
Na semana passada, outros integrantes do Parlamento divulgaram uma carta pedindo que os responsáveis pela prova cancelassem a etapa barenita por conta dos violentos protestos que ainda são realizados na região.
“O Bahrein tem sido, convenientemente, colocado ao lado de outras nações e rotulado como parte da ‘Primavera Árabe’”, disse o grupo em uma carta publicada no ‘The Times’. “No entanto, a resposta do governo do Bahrein têm sido claramente diferente”, defendeu.
“O Bahrein convidou advogados independentes de direitos humanos, e a Comissão de Inquérito Independente do Bahrein (BICI, na sigla em inglês) para investigar, e começou a implementar suas recomendações”, afirmou o grupo.
“Além das eleições, que aumentaram em quatro vezes o número de mulheres eleitas para o Parlamento, o Bahrein também pediu a John Timoney, ex-chefe de polícia de Nova York, e John Yates, ex-comissário assistente da Polícia Metropolitana, para reformar o policiamento, e Sir Daniel Bethlehem, antigo chefe do conselho legal do Ministério das Relações Exteriores da Comunidade Britânica, para rever os processos judiciais, e abriu as cadeias para inspeção do Crescente Vermelho”, continuou.
Na visão do grupo, impedir a realização do GP não ajudará na reforma política do país. Segundo os parlamentares, a presença de estrangeiros pode servir de incentivo aos governantes locais.
“Aqueles que querem que o Bahrein continue no caminho de uma reforma genuína não ajudarão em nada cancelando o GP deste ano”, ponderou. “Na verdade, a presença de milhares de visitantes estrangeiros e jornalistas na véspera e durante o evento servirão como um incentivo adicional para as autoridades do Bahrein mostrarem a comunidade internacional sua sinceridade na causa da reforma e que seu apoio ao Bahrein está bem colocado”, concluiu.
Enquanto isso, a violência no reino barenita sofreu um novo aumento no aniversário do levante iniciado no ano passado. Relatos da emissora britânica BBC indicam que as forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral para conter os manifestantes na capital Manama.
Fonte: Grande Prêmio
E lá vamos nós de novo! Se eu fosse presidente da FIA, tinha tirado o Bahrein do calendário até que eles pudessem voltar, quando tudo já estivesse resolvido, porque do jeito que a situação está, não dá. Tem tanto circuito aí que poderia receber a F1 no mundo.
Beijinhos, Ludy
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