"Sorry for Rubens" - Flávio Gomes
"Sorry for Rubens" - Flávio Gomes
SÃO PAULO (fecha uma, abrem outras) – Não tenho certeza se foi lá mesmo, mas acho que foi. Na Alemanha, em Hockenheim, já no final de julho. Ou talvez na Hungria, algumas semanas depois. Mas isso não é relevante. Falo de 1996. Numa dessas corridas, Eddie Jordan deu um solene pontapé na bunda de Barrichello, que pela primeira vez admitiu que poderia correr na Indy. Porque ninguém aparentava estar lá muito interessado nele — a salvação viria de Jackie Stewart, que estava montando sua equipe e não se arrependeu nem um pouco de contratar o brasileiro.
Eu sei que estourou a notícia de que ele não ficaria, porque Eddie precisava de grana e viu cifrões em Ralf Schumacher (e Fisichella), e já andava emburrado com Barrichello por várias razões. Aí um jornalista conhecido, suíço, chegou para mim com cara de enterro e disse: “I’m sorry for Rubens”.
Eu estava cagando for Rubens e perguntei a ele por que aquele drama todo, mas naquela época parece que todo mundo na F-1 morria de dó de nós, brasileiros, por conta do que havia acontecido com Senna, e tal. Nunca entendi direito tamanha compaixão. Claro que Imola foi uma merda federal, deixou todo mundo chateado, mas vamos devagar com o andor. Ninguém precisava ficar com pena de mim só porque eu tinha nascido no mesmo país que Ayrton. Que bobagem é essa?, segui. Se você está sorry for Rubens, vai lá e diz isso pra ele, e não pra mim.
O jornalista suíço, Luc, grande figura, sacou, finalmente, que essa mistureba de patriotismo barato com esporte não fazia muito sentido, ao menos nunca fez para mim. “Alguém já disse que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas: quem não tem princípios morais costuma se enrolar em uma bandeira, e os bastardos sempre se reportam à pureza da sua raça. A identidade nacional é o último recurso dos deserdados.” Citação de um livro do Umberto Eco, não fui eu que escrevi isso. Mas concordo. E, também, não se trata, aqui, de discutir patriotismo. Foi só um pequeno “causo” para poder falar um pouco sobre a aposentadoria iminente de Barrichello a partir da oficialização, hoje, da contratação de Bruno Senna pela Williams.
Restou uma vaga na HRT que, creio, não deve interessar muito a Rubens. E assim, creio, encerra-se sem muita pompa ou circunstância a longa carreira de trezentos-e-cacetada GPs que teve lá alguns bons momentos, outros nem tanto, e sobre esses altos e baixos já escrevi bastante no passado e não estou a fim de repetir tudo. Aliás, na maioria das vezes, como neste texto aqui de 2009, defendi o rapaz da insana carga que sempre carregou por conta da imagem que a TV Globo fez questão de construir para ele — e ele, diga-se, incorporou alegremente, sem perceber que era dar um tiro no pé.
Rubens tuitou que estava fora da Williams pouco antes do anúncio oficial da equipe. E disse que seu futuro está aberto. Claro que o futuro está aberto. Sempre está. Ninguém sabe o que vai acontecer no próximo minuto. A questão é saber o que fazer com o futuro. É com isso que Barrichello tem de se preocupar agora. E, sinceramente, ninguém precisa ficar sorry for Rubens. O cara é jovem, tem grana, saúde, família, casa, comida e roupa lavada. Ninguém fica a vida toda correndo de F-1. E se a paixão pela velocidade é tamanha, está cheio de coisa legal para fazer ainda em carros de corrida pelo mundo afora.
Quanto ao Bruno, que tenha sorte e seja feliz. Vai ter uma temporada inteira numa equipe razoável, que já foi grande e hoje é nanica, mas tem nome e tradição. O time vai para o Mundial com dois pilotos pagantes (alguém aqui, agora, vai demonizar a grana do Eike Batista que permitiu a Senna-sobrinho virar titular?), motor Renault, sem Patrick Head, em meio a uma reestruturação, que busca reeditar um passado que já está bem distante. E vamos em frente.
****
Detalhezinho, para concluir. Vi agora há pouco na Sportv matéria em Grove com Bruno e tal. A Globo, pois, sabia pelo menos desde ontem (para dar tempo de deslocar repórter e cinegrafista) que o contrato estava assinado. Mas sonegou a informação de seu público. Não que vá mudar o preço do dólar. O mundo não ia parar ontem se a Globo desse a informação (como o Grande Prêmio deu) de que o primeiro-sobrinho tinha assinado. Mas é uma boa mostra de como as coisas funcionam. Camaradagem para garantir exclusividade. Mesmo que o preço seja não informar quando se tem a informação. O jornalismo acabou.
Fonte: flaviogomes.warmup.com.br
PQP!!! (Desculpem-me, mas tinha que falar isto...rsrsrs). Palmas de pé para este texto! Todo mundo aqui sabe que eu adoro Flávio Gomes. A-d-o-r-o! Como jornalista que sou, ele é um dos pouquíssimos ídolos e referências que tenho nesta minha profissão que escolhi e infelizmente, o destino não quis que eu exercesse. Enfim, vamos aos meus comentários, que são muitos. Sentem-se confortavelmente pois a viagem será longa!! rsrsrsrs...
"O jornalista suíço, Luc, grande figura, sacou, finalmente, que essa mistureba de patriotismo barato com esporte não fazia muito sentido, ao menos nunca fez para mim."
Também nunca gostei da maneira que o Brasil passou a ser visto na F1 depois da morte de Senna. Os coitadinhos, isto sempre me irritou. Sou fã de Senna, admiro o cara, foi o maior piloto que vi correr e tenho o maior orgulho dele, chorei muito quando ele morreu, parei de ver F1 por dois anos, mas voltei, superei a ausência de Senna, embora nunca mais, depois dele, um brasileiro tenha me feito novamente torcer por ele como Ayrton fez. Sinto falta disto, de torcer por brasileiros? Não, aprendi a ver o automobilismo como ele é, um mundo de competidores e não de nações. E estou muito feliz com isto.
Aliás, na maioria das vezes, como neste texto aqui de 2009, defendi o rapaz da insana carga que sempre carregou por conta da imagem que a TV Globo fez questão de construir para ele — e ele, diga-se, incorporou alegremente, sem perceber que era dar um tiro no pé.
Nunca fui de defender o Barrichello. Confesso sim que algumas vezes me emocionei com ele. Sua primeira vitória me emocionou, fiquei feliz por ele, mas na maior parte dos 19 anos que ele passou na F1, nunca realmente me vi torcendo por Rubinho. E estou nesta brincadeira há 20, ou seja, vi toda a carreira do brasileiro.
No começo, lembro de ficar preocupada com a pressão que ele enfrentaria por ter sobre seus ombros o peso de ser o "sucessor" de Senna, sem nem ao menos ter tido tempo de se preparar para isto, mas como bem disse Flávio em seu texto, muito da carga que ele recebeu, poderia ter sido evitada, se ele não tivesse aceitado a forma como a TV Globo construiu sua imagem.
Rubens tuitou que estava fora da Williams pouco antes do anúncio oficial da equipe. E disse que seu futuro está aberto. Claro que o futuro está aberto. Sempre está. Ninguém sabe o que vai acontecer no próximo minuto. A questão é saber o que fazer com o futuro. É com isso que Barrichello tem de se preocupar agora. E, sinceramente, ninguém precisa ficar sorry for Rubens. O cara é jovem, tem grana, saúde, família, casa, comida e roupa lavada. Ninguém fica a vida toda correndo de F-1. E se a paixão pela velocidade é tamanha, está cheio de coisa legal para fazer ainda em carros de corrida pelo mundo afora.
Este parágrafo é simplesmente perfeito. A F1 não é tudo no mundo. Eu sei que é a maior categoria, que é onde a maioria dos pilotos quer chegar, mas Rubens não pode achar que é o fim da linha só porque não estará mais lá. Se o amor à velocidade é o que o move, ele encontrará algo relacionado a isto que lhe fará feliz. Obviamente não será como na F1, mas há opções. Penso em Räikkönen como exemplo, ele continuou sem a F1, procurou algo para preencher sua paixão pela velocidade. Teve a sorte de poder voltar, mas caso não tivesse retornado, tenho absoluta certeza de que Kimi encontraria algo que o manteria em contato com o que ele ama, a velocidade.
Encerro meus comentários (imensos...rsrsrs) desejando sorte ao Bruno, que ele conquiste o que procura. E é claro, não posso deixar de falar sobre sobre o último parágrafo deste texto, em especial com a frase "O jornalismo acabou". Eu concordo plenamente e digo, é muito ruim a gente ver o fim de algo que a gente ama.
Este ano, faço 10 anos de formada em Jornalismo. Profissão que escolhi com imenso orgulho, quando ainda era uma menina, apaixonada por Clark Kent e achando que quando crescesse, seria Lois Lane e salvaria o mundo com matérias que prendessem os bad guys! #erabomsercriança
Os anos se passaram, o mundo mudou, eu mudei, a profissão que escolhi mudou, mas eu realizei meu sonho, no pouco tempo que me foi permitido. Sempre terei orgulho de dizer que sou jornalista, que estudei e me preparei para isto. Hoje não estou mais na área. Mas assim é a vida. Na maior parte das vezes, nós nunca temos o que sonhamos. E a gente aprende a lidar com isto. Rubinho precisará aprender a viver sem a F1 agora. E que ele seja feliz, porque família, saúde, dinheiro e paixão por velocidade ele tem. O que mais é preciso?
Beijinhos, Ludy
SÃO PAULO (fecha uma, abrem outras) – Não tenho certeza se foi lá mesmo, mas acho que foi. Na Alemanha, em Hockenheim, já no final de julho. Ou talvez na Hungria, algumas semanas depois. Mas isso não é relevante. Falo de 1996. Numa dessas corridas, Eddie Jordan deu um solene pontapé na bunda de Barrichello, que pela primeira vez admitiu que poderia correr na Indy. Porque ninguém aparentava estar lá muito interessado nele — a salvação viria de Jackie Stewart, que estava montando sua equipe e não se arrependeu nem um pouco de contratar o brasileiro.
Eu sei que estourou a notícia de que ele não ficaria, porque Eddie precisava de grana e viu cifrões em Ralf Schumacher (e Fisichella), e já andava emburrado com Barrichello por várias razões. Aí um jornalista conhecido, suíço, chegou para mim com cara de enterro e disse: “I’m sorry for Rubens”.
Eu estava cagando for Rubens e perguntei a ele por que aquele drama todo, mas naquela época parece que todo mundo na F-1 morria de dó de nós, brasileiros, por conta do que havia acontecido com Senna, e tal. Nunca entendi direito tamanha compaixão. Claro que Imola foi uma merda federal, deixou todo mundo chateado, mas vamos devagar com o andor. Ninguém precisava ficar com pena de mim só porque eu tinha nascido no mesmo país que Ayrton. Que bobagem é essa?, segui. Se você está sorry for Rubens, vai lá e diz isso pra ele, e não pra mim.
O jornalista suíço, Luc, grande figura, sacou, finalmente, que essa mistureba de patriotismo barato com esporte não fazia muito sentido, ao menos nunca fez para mim. “Alguém já disse que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas: quem não tem princípios morais costuma se enrolar em uma bandeira, e os bastardos sempre se reportam à pureza da sua raça. A identidade nacional é o último recurso dos deserdados.” Citação de um livro do Umberto Eco, não fui eu que escrevi isso. Mas concordo. E, também, não se trata, aqui, de discutir patriotismo. Foi só um pequeno “causo” para poder falar um pouco sobre a aposentadoria iminente de Barrichello a partir da oficialização, hoje, da contratação de Bruno Senna pela Williams.
Restou uma vaga na HRT que, creio, não deve interessar muito a Rubens. E assim, creio, encerra-se sem muita pompa ou circunstância a longa carreira de trezentos-e-cacetada GPs que teve lá alguns bons momentos, outros nem tanto, e sobre esses altos e baixos já escrevi bastante no passado e não estou a fim de repetir tudo. Aliás, na maioria das vezes, como neste texto aqui de 2009, defendi o rapaz da insana carga que sempre carregou por conta da imagem que a TV Globo fez questão de construir para ele — e ele, diga-se, incorporou alegremente, sem perceber que era dar um tiro no pé.
Rubens tuitou que estava fora da Williams pouco antes do anúncio oficial da equipe. E disse que seu futuro está aberto. Claro que o futuro está aberto. Sempre está. Ninguém sabe o que vai acontecer no próximo minuto. A questão é saber o que fazer com o futuro. É com isso que Barrichello tem de se preocupar agora. E, sinceramente, ninguém precisa ficar sorry for Rubens. O cara é jovem, tem grana, saúde, família, casa, comida e roupa lavada. Ninguém fica a vida toda correndo de F-1. E se a paixão pela velocidade é tamanha, está cheio de coisa legal para fazer ainda em carros de corrida pelo mundo afora.
Quanto ao Bruno, que tenha sorte e seja feliz. Vai ter uma temporada inteira numa equipe razoável, que já foi grande e hoje é nanica, mas tem nome e tradição. O time vai para o Mundial com dois pilotos pagantes (alguém aqui, agora, vai demonizar a grana do Eike Batista que permitiu a Senna-sobrinho virar titular?), motor Renault, sem Patrick Head, em meio a uma reestruturação, que busca reeditar um passado que já está bem distante. E vamos em frente.
****
Detalhezinho, para concluir. Vi agora há pouco na Sportv matéria em Grove com Bruno e tal. A Globo, pois, sabia pelo menos desde ontem (para dar tempo de deslocar repórter e cinegrafista) que o contrato estava assinado. Mas sonegou a informação de seu público. Não que vá mudar o preço do dólar. O mundo não ia parar ontem se a Globo desse a informação (como o Grande Prêmio deu) de que o primeiro-sobrinho tinha assinado. Mas é uma boa mostra de como as coisas funcionam. Camaradagem para garantir exclusividade. Mesmo que o preço seja não informar quando se tem a informação. O jornalismo acabou.
Fonte: flaviogomes.warmup.com.br
PQP!!! (Desculpem-me, mas tinha que falar isto...rsrsrs). Palmas de pé para este texto! Todo mundo aqui sabe que eu adoro Flávio Gomes. A-d-o-r-o! Como jornalista que sou, ele é um dos pouquíssimos ídolos e referências que tenho nesta minha profissão que escolhi e infelizmente, o destino não quis que eu exercesse. Enfim, vamos aos meus comentários, que são muitos. Sentem-se confortavelmente pois a viagem será longa!! rsrsrsrs...
"O jornalista suíço, Luc, grande figura, sacou, finalmente, que essa mistureba de patriotismo barato com esporte não fazia muito sentido, ao menos nunca fez para mim."
Também nunca gostei da maneira que o Brasil passou a ser visto na F1 depois da morte de Senna. Os coitadinhos, isto sempre me irritou. Sou fã de Senna, admiro o cara, foi o maior piloto que vi correr e tenho o maior orgulho dele, chorei muito quando ele morreu, parei de ver F1 por dois anos, mas voltei, superei a ausência de Senna, embora nunca mais, depois dele, um brasileiro tenha me feito novamente torcer por ele como Ayrton fez. Sinto falta disto, de torcer por brasileiros? Não, aprendi a ver o automobilismo como ele é, um mundo de competidores e não de nações. E estou muito feliz com isto.
Aliás, na maioria das vezes, como neste texto aqui de 2009, defendi o rapaz da insana carga que sempre carregou por conta da imagem que a TV Globo fez questão de construir para ele — e ele, diga-se, incorporou alegremente, sem perceber que era dar um tiro no pé.
Nunca fui de defender o Barrichello. Confesso sim que algumas vezes me emocionei com ele. Sua primeira vitória me emocionou, fiquei feliz por ele, mas na maior parte dos 19 anos que ele passou na F1, nunca realmente me vi torcendo por Rubinho. E estou nesta brincadeira há 20, ou seja, vi toda a carreira do brasileiro.
No começo, lembro de ficar preocupada com a pressão que ele enfrentaria por ter sobre seus ombros o peso de ser o "sucessor" de Senna, sem nem ao menos ter tido tempo de se preparar para isto, mas como bem disse Flávio em seu texto, muito da carga que ele recebeu, poderia ter sido evitada, se ele não tivesse aceitado a forma como a TV Globo construiu sua imagem.
Rubens tuitou que estava fora da Williams pouco antes do anúncio oficial da equipe. E disse que seu futuro está aberto. Claro que o futuro está aberto. Sempre está. Ninguém sabe o que vai acontecer no próximo minuto. A questão é saber o que fazer com o futuro. É com isso que Barrichello tem de se preocupar agora. E, sinceramente, ninguém precisa ficar sorry for Rubens. O cara é jovem, tem grana, saúde, família, casa, comida e roupa lavada. Ninguém fica a vida toda correndo de F-1. E se a paixão pela velocidade é tamanha, está cheio de coisa legal para fazer ainda em carros de corrida pelo mundo afora.
Este parágrafo é simplesmente perfeito. A F1 não é tudo no mundo. Eu sei que é a maior categoria, que é onde a maioria dos pilotos quer chegar, mas Rubens não pode achar que é o fim da linha só porque não estará mais lá. Se o amor à velocidade é o que o move, ele encontrará algo relacionado a isto que lhe fará feliz. Obviamente não será como na F1, mas há opções. Penso em Räikkönen como exemplo, ele continuou sem a F1, procurou algo para preencher sua paixão pela velocidade. Teve a sorte de poder voltar, mas caso não tivesse retornado, tenho absoluta certeza de que Kimi encontraria algo que o manteria em contato com o que ele ama, a velocidade.
Encerro meus comentários (imensos...rsrsrs) desejando sorte ao Bruno, que ele conquiste o que procura. E é claro, não posso deixar de falar sobre sobre o último parágrafo deste texto, em especial com a frase "O jornalismo acabou". Eu concordo plenamente e digo, é muito ruim a gente ver o fim de algo que a gente ama.
Este ano, faço 10 anos de formada em Jornalismo. Profissão que escolhi com imenso orgulho, quando ainda era uma menina, apaixonada por Clark Kent e achando que quando crescesse, seria Lois Lane e salvaria o mundo com matérias que prendessem os bad guys! #erabomsercriança
Os anos se passaram, o mundo mudou, eu mudei, a profissão que escolhi mudou, mas eu realizei meu sonho, no pouco tempo que me foi permitido. Sempre terei orgulho de dizer que sou jornalista, que estudei e me preparei para isto. Hoje não estou mais na área. Mas assim é a vida. Na maior parte das vezes, nós nunca temos o que sonhamos. E a gente aprende a lidar com isto. Rubinho precisará aprender a viver sem a F1 agora. E que ele seja feliz, porque família, saúde, dinheiro e paixão por velocidade ele tem. O que mais é preciso?
Beijinhos, Ludy
Comentários
Nós fãs do Bruno estamos vingados!! Aquela da Brawn GP tava engasgada!!
Viva o Bruno!!
Feliz demais Ludy!!!!!
Parabéns a todos os envolvidos!