Barrichello e sua tática de sempre

Ameaçado, Barrichello alerta Williams para evitar dupla de jovens em 2012

Rubens Barrichello segue sem ter seu futuro definido na F1. O piloto mais experiente da categoria, com 316 largadas, ainda não renovou contrato com a Williams, na contramão de muitos competidores do grid que já asseguraram pelo menos mais um Mundial. Enquanto o colega Pastor Maldonado é nome praticamente certo para 2012, principalmente por conta do apoio da estatal PDVSA, o brasileiro tem a ameaça de jovens como Giedo van der Garde, Adrian Sutil, Jules Bianchi e até Bruno Senna, nomes especulados pela mídia europeia para substituí-lo no posto de titular.

Mas Rubens não se rende e acredita que ainda tem totais condições de liderar a Williams. Em entrevista veiculada pelo site da revista britânica ‘Autosport’ nesta quinta-feira (1), o veterano de 39 anos revelou que, ainda que esteja buscando outras alternativas na F1, o ideal é permanecer por mais uma temporada em Grove.

“Tenho outras coisas em andamento na F1 e tenho falado com outras pessoas também. Penso neste momento que, mesmo que a Williams tenha problemas financeiros, deveria continuar com o que tem agora: um piloto experiente e motivado, e outro jovem e em desenvolvimento”, disse.

A Williams repetiu em 2011 o mesmo modelo de formação de pilotos do ano passado. Em 2010, Barrichello teve Nico Hülkenberg como companheiro de equipe, mas o alemão teve de deixar o time para dar lugar a Maldonado, apoiado por Hugo Chávez e pela PDVSA. Só que ao contrário da última temporada, dessa vez é o experiente piloto que está em xeque. Rubens procurou defender sua vaga.

“Alinhar com dois garotos no próximo ano é a decisão mais errada a se tomar. Estou esperando. Não posso oferecer mais do que isso”, bradou, sem esconder a insatisfação com o ano ruim da Williams, que somou apenas cinco pontos — quatro deles com Barrichello — em 12 corridas. Números que nem de longe refletem a história vitoriosa de um time nove vezes campeão do Mundial de Construtores e outras sete do campeonato de Pilotos.

Embora esteja com a situação incerta na Williams, Rubens deixou claro que a motivação ainda é grande e sua intenção é permanecer na F1, não apenas como coadjuvante. “Você está lá porque gosta disso, porque você ama o que faz. Você se sente competitivo porque você bate seu companheiro de equipe e você o faz muito bem. Se eu tiver chance de pegar um bom carro, sei que posso vencer”, finalizou.

(fonte: Grande Prêmio)

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E claro, o acertado seria manter você, não é mesmo Barrichello!? Sempre usando o argumento da experiência... sei bem! Experiência, aliás, que não truoxe NADA para a Williams até agora. O que o time inglês ganhou desde a chegada de Barrichello, eu pergunto!?

Eu já disse várias vezes, que um dos grandes defeitos do brasileirinho é se vitimizar diante as situações. O mesmo acontece com Massa, aprendeu por osmose a arranjar as mais ridículas desculpas para suas falhas.

O discurso de hoje é o mesmo da Brawn/Honda 2008/09... o mesmo! E da mesma forma que o critiquei na época, critico agora!

Se experiência vencesse, Rubinho seria o maior vencedor da história. Só que para vencer na F1, é preciso MUITO mais do apenas experiência, e este " a mais" são poucos que possuem...

Além do tudo, Barrichello já deve agradecer, e muito, o fato de ainda estar correndo...

Bjinhus, Tati