O dobro

Receita da F1 vai dobrar em cinco anos, prevê relatório

Segundo dados do "Formula Money", taxa de promotores será a responsável

A divulgação de mais um relatório "Formula Money" demonstra o quanto a Fórmula 1 vem conseguindo passar se não incólume, ao menos sem penar, pelas grandes crises que abalam mercados mundiais.

Os cálculos dos especialistas prevêm que a categoria deve dobrar sua receita anual dentro de cinco temporadas, ultrapassando a marca dos US$ 3 bilhões, algo em torno de R$ 4,8 bilhões. Há uma marca a ser batida antes disso, no entanto: a dos US$ 2 milhões (R$ 3,2 bilhões), que pode ser atingida pela primeira vez no ano que vem.

A previsão é de que a Fórmula 1 encerre a atual temporada com receita de US$ 1,789 bilhões (R$ 2,9 bilhões), o que representará aproximadamente US$ 200 milhões (R$ 318 milhões) a mais que o arrecadado no ano passado.

Segundo o relatório, boa parte do crescimento -- estimado em 12,7% ao ano até 2016 -- se deve às taxas pagas pelos promotores de corridas aos administrados da Fórmula 1, a CVC Capital Partners, cuja figura representativa maior é o chefão da F1 Bernie Ecclestone. O planejamento da temporada 2011, por exemplo, previa o número recorde de 20 Grandes Prêmios. Por enquanto, só 19 estão confirmados já que ainda não há uma decisão tomara sobre a etapa do Bahrein.

Ainda que a receita siga crescendo em uma taxa maior que boa parte das economias do mundo, Ecclestone continua se recusando a debater o aumento do repasse às equipes. A Ferrari lidera a ameaça de cisão e criação de uma categoria paralela a partir do fim do atual Acordo de Concórdia, no ano que vem.

Outra previsão interessante do relatório diz respeito justamente à fonte de renda dos times. Embora as equipes briguem por mais dinheiro, é possível que os prêmios distribuídos ao fim das temporadas sejam maiores que o obtido com patrocinadores: "O montante [previsto] é maior que a receita anual total de sete dos atuais 12 times".

Segundo o relatório, "uma das áreas-chave de expansão ainda são as taxas dos promotores, que trouxeram cerca de US$ 568 milhões (RS 905 milhões) em 2010".

"A maioria dos contratos de corrida incluem um aumento anual e corridas em novos mercados como Rússia e Índia geram a expectativa de que uma taxa maior que a média seja paga."

O "Formula Money" aponta que, até fim da década, a taxa mais alta pode ultrapassar os US$ 100 milhões (R$ 159 milhões).

Fonte: Tazio

Com os valores do ingressos como estão, a quantidade de dinheiro investido por patrocinadores, os circuitos hrríveis mas que agrada aos ricos e pilotos ganhando o dinheiro que ganham para virarem outdoors ambulantes de patrocinadores das equipes e particulares, não me surpreende que a F1 vái dobrar seu lucro dentro de cinco anos.

E competição, esporte, automobilismo puro e simples como um dia vimos, vai a cada dia ficando para trás. Bom, eu pleo menos vi, sinto pena de quem não pode presenciar isto!

Daí vocês podem perguntar: e pro quê você ainda acompanha? Porque no fundo, sou masoquista!!! rsrsrs... F1 é para sempre, mesmo que a gente tenha alguns momentos de fúria... rsrsrs

Beijinhos, Ludy

Comentários

wagner disse…
Hehe, isso tá parecendo aquele esquema: o acessor, do acessor, do acessor............ do acessor do cara que não faz NADA! Hehe, daí, haja grana.

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