Danica...

A dica da notícia é do nosso leitor Gilberto Cunha...

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Em SP, Danica exibe simpatia e vence imagem de carrancuda

Ver Danica Patrick sorrindo não é uma imagem comum. A morena da equipe Andretti
geralmente é encontrada nas pistas da Fórmula Indy com um semblante sério, quase carrancudo. Porém, em São Paulo, a musa do automobilismo americano surpreendeu boa parte dos que acompanharam sua entrevista desta sexta-feira, exibindo uma figura tranquila e leve, distribuindo sorrisos aos presentes.

No início da tarde desta sexta-feira, Danica compareceu a uma sabatina no Circuito do Anhembi. De rabo-de-cavalo e tênis, respondeu a perguntas sem se importar com o português da imprensa, traduzido a ela por fones de ouvido. "No Japão, eles fazem a pergunta, repetem... Estou feliz de voltar ao Brasil", disse ela, sem boas lembranças da prova em São Paulo no último ano. "Não fui bem, mas fui competitiva. Fui corajosa, mas tive problemas na chuva."

Sem demonstrar irritação, respondeu a diversas perguntas: sobre a pista de Sâo Paulo, sobre os problemas nos treinos da atual temporada, sobre as experiências no Anhembi em 2010, sobre seu ex-companheiro de equipe Tony Kanaan... O mau humor passou longe: constantemente, Danica deixava sua imagem de carrancuda de lado para sorrir. Foi assim que contou dos problemas que teve em seu reconhecimento de pista (a bateria de seu carro elétrico pifou) e do "contador de histórias" Kanaan, que deixou a Andretti no fim da temporada 2010 para correr na KV Racing.

Danica foi elegante até mesmo quando poderia ser mal-interpretada. Já no fim de sua coletiva, recebeu a primeira pergunta feita em inglês, que dispensou a tradução pelos fones em seus ouvidos. "Obrigada. Agradeço pela pergunta em inglês", disse a morena, que respondeu sobre a possibilidade de um "clube da Luluzinha" na Indy com Bia Figueiredo e Simona de Silvestro: "gostaria de ter uma resposta sobre isso".

O fato deu origem a mais uma pergunta em inglês, sobre suas aventuras na Nascar e sobre as diferenças com a Indy. Sem titubear, lamentou um comparativo entre os dois carros. "Cara, eu gostaria de ter amortecedor neste carro algumas vezes", desabafou, mostrando sinceridade com os jornalistas. Pouco depois, comentou sobre a Fórmula 1 em sua última resposta e se levantou para encerrar a sessão de perguntas.

Mas uma surpresa aguardava Danica: na despedida, soube do jornalista Celso Miranda que era chamada de Mulher Maravilha nas transmissões da Fórmula Indy no Brasil. No entanto, quem surpreendeu foi ela: gentil, arranhou o português para agradecer com um "obrigada" - que, de carrancudo, não tinha mais nada.
(fonte: Terra)

***

Gilberto valeu pela notícia sobre a Danica!!! hehe

Bjinhus, Tati

Comentários

Bacana a matéria. Obrigada Gilberto! Danica sofre do mesmo problema vivido por Kimi, as pessoas só veem aquilo que está na superfície, não se importam em procurar o que está dentro. É muito mais fácil rotular do que tentar compreender.

bjs, Ludy

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