Cancelada etapa da GP2 no Bahrein
Etapa da GP2 Ásia no Bahrein é cancelada por revolta contra governo
A crise no Bahrein, com manifestações nas ruas e resposta violenta por parte do regime do rei Hamad bin Isa Al Khalifa, resultou no cancelamento da etapa da GP2 Ásia no país
FELIPE PARANHOS [@felipeparanhos]
de Salvador
Demorou, mas finalmente foi cancelada a etapa do Bahrein da temporada 2011 da GP2 Ásia, que seria realizada neste fim de semana. O país está em crise por conta das manifestações contra o regime absolutista do rei Hamad bin Isa Al Khalifa.
A revolta surgiu após a queda, por levante popular, do ditador egípcio Hosni Mubarak, na semana passada. O povo barenita, que tem maioria xiita e os sunitas no poder, pede também a saída do primeiro-ministro Khalifa ibn Salman Al Khalifa.
Na manhã desta quinta-feira (17), a GP2 adiou para a sexta os treinos livre e classificatório da etapa. Pouquíssimas horas depois, por pedido da federação local, a organização cancelou a prova "por motivos de força maior". De acordo com Dani Clos, piloto da Racing Engineering, o hotel onde pilotos e equipes estão hospedados fica a cerca de 200 m do local das manifestações.
A GP2 enfrentava a ausência de ambulância e de serviço médico, uma vez que os profissionais e os equipamentos reservados foram deslocados para a ajuda nos hospitais. Somente na noite da quarta-feira (16), morreram duas pessoas e 50 ficaram feridas, dez delas gravemente.
Pouco antes do cancelamento do GP, Luiz Razia, único brasileiro na categoria, contou a situação pela qual passa no Oriente Médio. "Estava tudo bem até chegarmos, mas as coisas têm piorado a cada dia. Os protestos estão crescendo e a polícia, juntamente com o exército, decidiu fazer alguma coisa, então as ruas estão bloqueadas. É muita policia para todo lado; é um pouco assustador ver tanques de guerras nas ruas", disse o baiano de 20 anos.
"As autoridades pedem para as pessoas saírem de casa. Nós teríamos de ficar no hotel, nós estamos no circuito no momento, mas as coisas não estão indo de acordo. Acho que a segurança não mudou, eles estão bem controlados, mas tem muita polícia na rua. As vias e estradas estão bloqueadas", acrescentou.
Fonte: Grande Prêmio
Eu acho que cancelar foi a atitude mais correta a ser tomada. Não se pode pensar em corridas e oferecer segurança a pilotos, equipes, profissionais de imprensa e público quando um pais enfrenta um momento político complicado.
Mas não acredito que isto afetará a F1. Até março acho que a situação já terá sido resolvida.
Beijinhos, Ludy
A crise no Bahrein, com manifestações nas ruas e resposta violenta por parte do regime do rei Hamad bin Isa Al Khalifa, resultou no cancelamento da etapa da GP2 Ásia no país
FELIPE PARANHOS [@felipeparanhos]
de Salvador
Demorou, mas finalmente foi cancelada a etapa do Bahrein da temporada 2011 da GP2 Ásia, que seria realizada neste fim de semana. O país está em crise por conta das manifestações contra o regime absolutista do rei Hamad bin Isa Al Khalifa.
A revolta surgiu após a queda, por levante popular, do ditador egípcio Hosni Mubarak, na semana passada. O povo barenita, que tem maioria xiita e os sunitas no poder, pede também a saída do primeiro-ministro Khalifa ibn Salman Al Khalifa.
Na manhã desta quinta-feira (17), a GP2 adiou para a sexta os treinos livre e classificatório da etapa. Pouquíssimas horas depois, por pedido da federação local, a organização cancelou a prova "por motivos de força maior". De acordo com Dani Clos, piloto da Racing Engineering, o hotel onde pilotos e equipes estão hospedados fica a cerca de 200 m do local das manifestações.
A GP2 enfrentava a ausência de ambulância e de serviço médico, uma vez que os profissionais e os equipamentos reservados foram deslocados para a ajuda nos hospitais. Somente na noite da quarta-feira (16), morreram duas pessoas e 50 ficaram feridas, dez delas gravemente.
Pouco antes do cancelamento do GP, Luiz Razia, único brasileiro na categoria, contou a situação pela qual passa no Oriente Médio. "Estava tudo bem até chegarmos, mas as coisas têm piorado a cada dia. Os protestos estão crescendo e a polícia, juntamente com o exército, decidiu fazer alguma coisa, então as ruas estão bloqueadas. É muita policia para todo lado; é um pouco assustador ver tanques de guerras nas ruas", disse o baiano de 20 anos.
"As autoridades pedem para as pessoas saírem de casa. Nós teríamos de ficar no hotel, nós estamos no circuito no momento, mas as coisas não estão indo de acordo. Acho que a segurança não mudou, eles estão bem controlados, mas tem muita polícia na rua. As vias e estradas estão bloqueadas", acrescentou.
Fonte: Grande Prêmio
Eu acho que cancelar foi a atitude mais correta a ser tomada. Não se pode pensar em corridas e oferecer segurança a pilotos, equipes, profissionais de imprensa e público quando um pais enfrenta um momento político complicado.
Mas não acredito que isto afetará a F1. Até março acho que a situação já terá sido resolvida.
Beijinhos, Ludy
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Bjs
Julie