A influência do dinheiro
Di Grassi critica influência do dinheiro na F1 e prevê que 2011 será ano difícil
Lucas Di Grassi afirmou que se apenas o fator técnico fosse levado em conta, a vaga na Marussia Virgin seria sua. Entretanto, o brasileiro reconheceu o poderio financeiro de Jérôme D’Ambrosio
Ainda sem ter um rumo definido para a temporada de 2011, Lucas di Grassi criticou a influência cada vez maior do dinheiro na F1. Prova disso é a perda de sua vaga na Virgin, equipe britânica que se associou à Marussia, para Jérôme D’Ambrosio, que apesar de ter fechado o campeonato de 2010 da GP2 apenas em 12º, levou um aporte de € 5 milhões à escuderia anglo-russa, garantindo um lugar como titular, ao lado do experiente Timo Glock.
Em entrevista concedida à rádio ‘Jovem Pan’ no último sábado (15), o brasileiro, que ascendeu à vaga de titular na F1 depois de quatro anos de GP2, deixou claro que sua saída do grid da categoria em 2011 é resultado da falta de patrocínios nacionais, o que sobrou para o concorrente europeu. Sem ter um lugar garantido para correr neste ano, o piloto prevê que 2011 será difícil.
“É uma pena que a F1 esteja se submetendo à venda de lugares no grid. O D’Ambrosio chegou com um patrocínio importante, o qual eu não consegui arrumar no Brasil, e conseguiu pegar a vaga”, criticou Lucas, dizendo que continuaria na Marussia Virgin se os critérios empregados na escolha do piloto fossem apenas técnicos.
“Se fosse uma decisão puramente técnica, eu iria continuar com a vaga, mas esse peso financeiro acabou falando mais alto. Era uma das únicas opções que eu tinha no grid, principalmente [por estar] sem patrocínio”, acrescentou o paulista de 26 anos.
Di Grassi prevê que 2011 será um ano complicado, uma vez que o piloto não terá a chance de alinhar no grid da F1. Mas o brasileiro não vê seu futuro longe da categoria, apesar da importância de um bom orçamento contrastar com a falta de patrocinadores.
“Será um ano difícil, de transição, de restruturação da minha carreira para conseguir voltar à F1 o mais rápido possível. A F1 também está passando por um processo de transição, perda de patrocinadores, redução de custos. E o caso do D’Ambrosio na Virgin não é único, aconteceu várias vezes no grid durante o ano”, lembrou.
Questionado pela rádio sobre as declarações do chefe de equipe da Marussia Virgin, Nick Wirth, de que D’Ambrosio teria a chance de mostrar seu talento com o carro da escuderia anglo-russa, Lucas discordou, reafirmando que não pretende voltar à F1 para andar nas últimas posições.
“Respeito a opinião dele, mas discordo. Com um carro que não dá para disputar pontos, pódios ou vitórias, fica muito difícil você mostrar seu trabalho perante o público em geral, e não quero mais passar [por isso]. É melhor tentar voltar [à F1] em uma posição mais intermediária, onde eu posso brigar por pontos, brigar por posições, e não ficar andando lá atrás do grid”, complementou Di Grassi, que foi sucinto sobre seu futuro. “Ainda não sei, ainda não decidi.”
Lucas Di Grassi afirmou que se apenas o fator técnico fosse levado em conta, a vaga na Marussia Virgin seria sua. Entretanto, o brasileiro reconheceu o poderio financeiro de Jérôme D’Ambrosio
Ainda sem ter um rumo definido para a temporada de 2011, Lucas di Grassi criticou a influência cada vez maior do dinheiro na F1. Prova disso é a perda de sua vaga na Virgin, equipe britânica que se associou à Marussia, para Jérôme D’Ambrosio, que apesar de ter fechado o campeonato de 2010 da GP2 apenas em 12º, levou um aporte de € 5 milhões à escuderia anglo-russa, garantindo um lugar como titular, ao lado do experiente Timo Glock.
Em entrevista concedida à rádio ‘Jovem Pan’ no último sábado (15), o brasileiro, que ascendeu à vaga de titular na F1 depois de quatro anos de GP2, deixou claro que sua saída do grid da categoria em 2011 é resultado da falta de patrocínios nacionais, o que sobrou para o concorrente europeu. Sem ter um lugar garantido para correr neste ano, o piloto prevê que 2011 será difícil.
“É uma pena que a F1 esteja se submetendo à venda de lugares no grid. O D’Ambrosio chegou com um patrocínio importante, o qual eu não consegui arrumar no Brasil, e conseguiu pegar a vaga”, criticou Lucas, dizendo que continuaria na Marussia Virgin se os critérios empregados na escolha do piloto fossem apenas técnicos.
“Se fosse uma decisão puramente técnica, eu iria continuar com a vaga, mas esse peso financeiro acabou falando mais alto. Era uma das únicas opções que eu tinha no grid, principalmente [por estar] sem patrocínio”, acrescentou o paulista de 26 anos.
Di Grassi prevê que 2011 será um ano complicado, uma vez que o piloto não terá a chance de alinhar no grid da F1. Mas o brasileiro não vê seu futuro longe da categoria, apesar da importância de um bom orçamento contrastar com a falta de patrocinadores.
“Será um ano difícil, de transição, de restruturação da minha carreira para conseguir voltar à F1 o mais rápido possível. A F1 também está passando por um processo de transição, perda de patrocinadores, redução de custos. E o caso do D’Ambrosio na Virgin não é único, aconteceu várias vezes no grid durante o ano”, lembrou.
Questionado pela rádio sobre as declarações do chefe de equipe da Marussia Virgin, Nick Wirth, de que D’Ambrosio teria a chance de mostrar seu talento com o carro da escuderia anglo-russa, Lucas discordou, reafirmando que não pretende voltar à F1 para andar nas últimas posições.
“Respeito a opinião dele, mas discordo. Com um carro que não dá para disputar pontos, pódios ou vitórias, fica muito difícil você mostrar seu trabalho perante o público em geral, e não quero mais passar [por isso]. É melhor tentar voltar [à F1] em uma posição mais intermediária, onde eu posso brigar por pontos, brigar por posições, e não ficar andando lá atrás do grid”, complementou Di Grassi, que foi sucinto sobre seu futuro. “Ainda não sei, ainda não decidi.”
Fonte: Grande Prêmio
A influência do dinheiro para se conseguir as coisas não é um privilégio somente da F1 não Lucas! É do mundo!
Sobre o retorno, boa sorte! Você vai precisar!
Beijinhos, Ludy
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