Retrô do Octeto - 2010 por Manu
Olá gente!!! Feliz Natal para vocês!!! Hoje, dia 25, o texto da Retrô do Octeto - 2010 é da nossa leitora e também blogueira (I Love It Loud), Manu.
Confiram o que esta fã do Iceman relembra do seu ano automobilístico de 2010 logo abaixo! A última foto é a minha preferida...não tenho a menor ideia do motivo!? hahaha...
Confiram o que esta fã do Iceman relembra do seu ano automobilístico de 2010 logo abaixo! A última foto é a minha preferida...não tenho a menor ideia do motivo!? hahaha...
"O que mais te marcou no automobilismo (e no Octeto) em 2010?"
Só depois de olhar todo um ano é que sentimos que, de todas as formas possíveis, foi até divertido tudo que passamos.
A minha experiência esse ano foi nova em sentidos diversos na temporada de 2010 no automobilismo. Inicialmente me marcam, ao escrever esse texto, dois sentimentos novos: o primeiro de escrever um texto sobre esse tema, coisa que nunca tinha feito. Segundo, pois eu emprego a palavra automobilismo. Sim, até o ano passado meus finais de semana se sustentavam em saber os resultados da Fórmula 1. Pela primeira vez, esse ano o Rally WRC passou a ser algo da minha preocupação também.
Graças a Kimi Räikkönen, claro, tive a agradável experiência de conhecer sobre esse mundo dos rallies. Tenho a convicção de que foi altamente produtivo.
E claro, não paro por aí no ponto de novas sensações: assistir Fórmula 1 depois de 9 anos sem ter um piloto preferido para torcer me parecia algo que me deixaria pouco confortável.
É pela F1 que começo minha análise, então. Pela insegurança de tudo que aconteceu em 2009 eu passei a encarar a F1 como um local de reflexo das coisas mais banais e mais mesquinhas que a gente tem nas relações humanas, sejam elas quais forem.
Era óbvio que o ano de 2010 não seria diferente. Boa parte do que esperei, aconteceu. O que mais me marcou foram as coisas que esperei e não aconteceram. Diga-se de passagem, é aí que mora o divertimento!
A primeira coisa? Pois bem, eu dava como certo que Michael Schumacher tiraria o sono de muita gente ali naquele grid. Ainda não cheguei exatamente a uma conclusão a respeito dessa falta de presença do alemão ali. Muitas vezes eu esqueci que ele estava na pista. Eu não consigo assimilar muito bem esse palpite de que ficar um tempo parado prejudicou seu rendimento. Talvez porque eu tenha a inocente visão de que tudo é como andar de bicicleta: a gente nunca esquece.
Foi surpreendente e isso é fato. Bom para o Nico Rosberg, que teve e superou o desafio do fantasma do heptacampeão como companheiro. Tanto ele, tanto quanto seu companheiro, esperavam que a nova equipe, a Mercedes GP, seria mais “carne de pescoço”. Eu também esperei.
Eu esperei que a Red Bull viesse para a temporada muito forte. Mas não esperei Mark Webber tantas vezes no pódio, nem tantas vezes líder do campeonato. Quem esperaria, afinal?
As poles de 2010
As premissas chatas não tardaram: eu sabia que haveria uma insustentável implicância com Fernando Alonso. Se cobraria muito dele e eu sabia que o ambiente da Ferrari pode ser muito hostil.
Eu ainda não entendo e nem esperei que esse ano me fizesse entender porque sempre caminhamos para a mal fadada crítica da personalidade de piloto X e Y. O resultado é o mesmo: acabamos no retorno à “bons tempos”, comparações mesquinhas desenvolvidas pela imprensa, opiniões que se fossem boas não eram dadas e sim vendidas, hipocrisias, falsos moralismos... Parecem que cada vez mais as pessoas desse meio da imprensa esquecem que são formadores de opinião, mesmo que aquilo que escreveram seja a opinião deles e que passa a ser verdade suprema. Todos querem dar palpites e de uma hora para outras são os donos da verdade. Automobilismo é um esporte, e na F1 não é um reality show, apesar de sempre olharmos e sentirmos certas semelhanças. Às vezes é preciso ponderar e fazer as análises a partir da vertente esportiva. Mas essa é a que mais se esquecem. Se está cansado de jogos injustos que ocorrem como cerne principal a personalidade do piloto fulano, existem muitas outras categorias, basta que mude de foco e abandone. Meu conselho é, se gosta, critique o que lhe cabe, mas não faça disso a novela rotineira recheada de moralidades. Quando se menos espera, somos surpreendidos com a verdadeira resposta das coisas e daí, voltar atrás faz você parecer um idiota.
Eu acho que, nesse caso, o blog Octeto Racing Team focou nisso, como sempre foi feito. Opinaram, porém não deixaram que o esporte sobrepusesse as polêmicas. E é por isso que sou leitora fiel. E sempre serei até quando me agüentarem. :)
Não torcer por alguém especificamente me fez ficar mais atenta a detalhes. Talvez. Se eu pudesse me fechar desse mundo polêmico do caçar “pêlo em ovo”, eu adoraria ainda mais. Passei por um bom tempo sem a boa sensação de torcer por alguma ultrapassagem e com esses circuitos tão enfadonhos, que acabei pelo meio da temporada, apática quanto a tudo que acontecia por lá. Muitas coisas boas ainda permanecem por lá, boas surpresas como a pole do Nico Hulkenberg no GP do Brasil, duplas legais como Heikki Kovalainen e Jarno Trulli, a disputa acirrada entre 5 dos pilotos até quase o fim, e muita gente trabalhando direito como o Robert Kubica. Como em qualquer lugar tem lá seus pontos positivos e negativos. Só é preciso falar dos positivos mais vezes.
Eu ainda não entendo e nem esperei que esse ano me fizesse entender porque sempre caminhamos para a mal fadada crítica da personalidade de piloto X e Y. O resultado é o mesmo: acabamos no retorno à “bons tempos”, comparações mesquinhas desenvolvidas pela imprensa, opiniões que se fossem boas não eram dadas e sim vendidas, hipocrisias, falsos moralismos... Parecem que cada vez mais as pessoas desse meio da imprensa esquecem que são formadores de opinião, mesmo que aquilo que escreveram seja a opinião deles e que passa a ser verdade suprema. Todos querem dar palpites e de uma hora para outras são os donos da verdade. Automobilismo é um esporte, e na F1 não é um reality show, apesar de sempre olharmos e sentirmos certas semelhanças. Às vezes é preciso ponderar e fazer as análises a partir da vertente esportiva. Mas essa é a que mais se esquecem. Se está cansado de jogos injustos que ocorrem como cerne principal a personalidade do piloto fulano, existem muitas outras categorias, basta que mude de foco e abandone. Meu conselho é, se gosta, critique o que lhe cabe, mas não faça disso a novela rotineira recheada de moralidades. Quando se menos espera, somos surpreendidos com a verdadeira resposta das coisas e daí, voltar atrás faz você parecer um idiota.
Eu acho que, nesse caso, o blog Octeto Racing Team focou nisso, como sempre foi feito. Opinaram, porém não deixaram que o esporte sobrepusesse as polêmicas. E é por isso que sou leitora fiel. E sempre serei até quando me agüentarem. :)
Não torcer por alguém especificamente me fez ficar mais atenta a detalhes. Talvez. Se eu pudesse me fechar desse mundo polêmico do caçar “pêlo em ovo”, eu adoraria ainda mais. Passei por um bom tempo sem a boa sensação de torcer por alguma ultrapassagem e com esses circuitos tão enfadonhos, que acabei pelo meio da temporada, apática quanto a tudo que acontecia por lá. Muitas coisas boas ainda permanecem por lá, boas surpresas como a pole do Nico Hulkenberg no GP do Brasil, duplas legais como Heikki Kovalainen e Jarno Trulli, a disputa acirrada entre 5 dos pilotos até quase o fim, e muita gente trabalhando direito como o Robert Kubica. Como em qualquer lugar tem lá seus pontos positivos e negativos. Só é preciso falar dos positivos mais vezes.
Vettel campeão
Gostei muito do resultado final. Apesar das críticas fiquei muito contente pela conquista do Sebastian Vettel. (Que orgulho do meu companheiro de idade! :)) Só posso dizer que quando terminou achei muito satisfatória, e acabei por pensar que “foi uma boa temporada, e pena que acabou!”.
O Rally WRC foi uma grande e boa descoberta. Nem de longe sou a especialista do assunto, mas o trabalho que a Ludy fez me colocou muito mais próxima desse mundo do que jamais estaria sozinha (e um obrigado gigante não é nem de longe o suficiente para fazer justiça)! Kimi aprendeu e surpreendeu, com uma evolução que jamais esperei, mas imaginei tendo a convicção do profissional talentoso que ele é. Espero um tão bom ano para ele em 2011, quanto foi 2010.
Só tenho a agradecer afinal, pelo WRC percebi o quanto Kimi Räikkönen estava em boas mãos e fazendo algo puramente divertido, mostrando tantos sorrisos que jamais veria numa temporada inteira da F1. Ele passou a ser figura ausente dos meus domingos, mas não dos meus pensamentos.
Kimi 2010: tantos motivos para sorrir
Automobilismo é um show! :)
Letra aqui.
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Manu, muito obrigada pela participação, mais uma vez! Fico feliz que minha cobertura do rali tenha te agradado e te feito se sentir mais próxima do WRC. Missão cumprida então! hahaha...E que veja 2011 com mais velocidade e adrenalina para gente curtir!!!
Beijinhos, Ice-Ludy
Beijinhos, Ice-Ludy
Comentários
Parabéns pelo texto, Manu!
Assim, como estão de parabéns os fãs de kimi que não o abandonaram na transição e seguiram firmes e fortes com ele na rua, na chuva, na neve e na casinha de sapé do WRC. hehehe
Bjs, Lu M
Parabéns pelo post, as fotos e o vídeo!!
Super bjs
Julie
Muito obrigadaaa pela participação!!!!! Com certeza, um dos destaques do Blog em 2010!!! hehe
Bjinhusss, Tati
Mah, é bem isso que achei legal de 2010, foi poder observar tudo em outros pontos de vista. E no fim das contas tanto a F1 qt aprender sobre WRC teve um valor imenso.
A F1 passa a ser um grande circo psicótico mesmo que o Wagner ressaltou. Cansa, mas não custa ressaltar sempre os lados positivos, mesmo qd a imprensa parece não se importar com essa parte.
Valeuzão meninas, o blog me ajuda muito nessas boas sensações automobilísticas. ^^
bju e que 2011 seja supremo p/ todos nós!^^
Na verdade, tinha dois comentários dela com a mesmo conteúdo e acabei tirando o que tinha a palavra rally e deixando o que não tinha... sorry
Só para explicar...
bjs, Ludy