O que eu penso sobre...

Interlagos 2007 - 21.10.07

Depois de ler tudo o que pude com relação ao acontecido da McLaren e Lewis Hamilton na Austrália e seus desdobramentos na Malásia, eu só tenho uma cisa a dizer: patético! É vergonhoso que uma equipe como a McLaren tenha caído tão baixo nos últimos anos.

Eu me entristeço ao ver estas situações porque esta era a minha equipe favorita desde os tempos de Senna. Mas o descaso do time inglês com Kimi (não lhe dando um carro confiável em 2005 e sem competitividade em 2006), o caso de espionagem e o desrespeito com o Alonso em 2007, só enterraram de vez meu carinho por ela. Já não me surpreendo mais!

E Hamilton e suas atitudes sempre polêmicas ou que as causam, nunca foram novidade para mim. Aliás, aqui no Octeto, muito antes deste blog nascer, nós não comprávamos esta imagem de menino bonzinho e simpático que ele sempre quis passar desde que pisou na F-1. Não gostamos dele pelo que ele faz e sempre fez fora das pistas, pelo que ele e sua equipe fizeram com Alonso em 2007.

Lendo o texto da Tati hoje, me emociono. 2007 foi um ano inesquecível para mim, a temporada em que finalmente e justamente vi Kimi Räikkönen sagrar-se campeão mundial de F-1. E vocês não sabem como este título foi importante para mim! Em compensação, vi o calvário de Alonso e o sofrimento da minha irmã como sua torcedora. E posso dizer, sei exatamente qual é a sensação dela. Não passei pelas mesmas situações, talvez algumas piores, outras menos piores, mas os anos como fã de Villeneuve me deram uma bagagem de torcedora que eu não teria caso não o tivesse como ídolo. Anos que dão força para continuar com Kimi.

Vocês fãs de Alonso nunca estiveram só, acreditem!!

E aí eu chego onde queria. O que é ser ídolo? É inspirar pessoas, dar-lhes motivos para conhecer novos mundos, fazer amizades, se sentir motivado, ter auto-estima, aprender a enfrentar situações difíceis. Um ídolo pode ser seu pai, sua mãe, seu irmão, irmã, um grupo musical, um amigo, um professor, e aqui no nosso caso, um esportista.

E digo a vocês, meus primeiros ídolos na vida são meu pai, minha mãe e minha irmã, mas aqui neste blog tenho três, na exata ordem de preferência: Jacques Villeneuve, Kimi Räikkönen e Fernando Alonso, e digo, nunca, em nenhum momento destes anos em que torço por eles (cada a um a sua maneira e com sua importância), eu deixei de sentir o quão importante é a inspiração deles em minha vida.

Alonso é o terceiro na ordem de minha preferência, mas tenho um carinho por ele que poucos de vocês conhecem. Eu não falo muito, mas tenho, Tati, Vick e Lu sabem. Ele não merecia o que sofreu na McLaren, não merecia ter sido julgado como foi, desrespeitado como foi e como eu disse a Tati naquela época, ainda que algumas sensações fiquem para sempre marcadas, as feridas sempre cicatrizam, e o ídolo de verdade apaga as lembranças ruins, porque ele nos inspira para o bem. Sempre!

Beijinhos, Ice-Ludy