Corte de custos
Foi divulgada nesta quinta-feira (8) uma carta enviada por Max Mosley à Fota (Associação das Equipes da F-1) a fim de acentuar as medidas de redução de custos votadas no fim de 2008. Para o britânico, componentes como a caixa de câmbio e o pacote aerodinâmico também devem ser padronizados.
"Mesmo antes da crise atual, a F-1 não era viável", afirmou o dirigente. "Os custos têm sido tão altos que tivemos vagas no campeonato por algum tempo. Além disso, é impossível cortar custos substancialmente sem mudanças significantes", escreveu, referindo-se à não-entrada da Prodrive na F-1 no ano passado.
O presidente da FIA defendeu outra redução dos giros do motor – agora, de 18 mil para 17 mil rpm. "O que temos de evitar é forçar outros a gastar o mesmo dinheiro para se manter. Há, ainda, o fato de que não existe argumento racional para apoiar o uso contínuo de tecnologias caras sem relevância fora do esporte e desconhecidas – e, portanto, de nenhum interesse – para o público geral", disse.
Sobre os questionamentos da Fota em relação a como cortar custos nos finais de semana de corrida, Mosley foi radical. "Aparentemente, muito dinheiro é gasto na tentativa da melhor distribuição de peso possível, adaptando-se às larguras atuais dos pneus. Devemos discutir com a Fota uma possível mudança na relação dianteira-traseira para eliminar tal problema."
Em entrevista à revista alemã " Auto Motor und Sport", Max expressou seu desejo de ver uma F-1 independente dos recursos de montadoras e bilionários. "Os orçamentos devem ser reduzidos de forma que as equipes possam depender somente do dinheiro entregue pela FOM", falou.
Fonte: Grande Prêmio
Beijinhos, Ludy
"Mesmo antes da crise atual, a F-1 não era viável", afirmou o dirigente. "Os custos têm sido tão altos que tivemos vagas no campeonato por algum tempo. Além disso, é impossível cortar custos substancialmente sem mudanças significantes", escreveu, referindo-se à não-entrada da Prodrive na F-1 no ano passado.
O presidente da FIA defendeu outra redução dos giros do motor – agora, de 18 mil para 17 mil rpm. "O que temos de evitar é forçar outros a gastar o mesmo dinheiro para se manter. Há, ainda, o fato de que não existe argumento racional para apoiar o uso contínuo de tecnologias caras sem relevância fora do esporte e desconhecidas – e, portanto, de nenhum interesse – para o público geral", disse.
Sobre os questionamentos da Fota em relação a como cortar custos nos finais de semana de corrida, Mosley foi radical. "Aparentemente, muito dinheiro é gasto na tentativa da melhor distribuição de peso possível, adaptando-se às larguras atuais dos pneus. Devemos discutir com a Fota uma possível mudança na relação dianteira-traseira para eliminar tal problema."
Em entrevista à revista alemã " Auto Motor und Sport", Max expressou seu desejo de ver uma F-1 independente dos recursos de montadoras e bilionários. "Os orçamentos devem ser reduzidos de forma que as equipes possam depender somente do dinheiro entregue pela FOM", falou.
Fonte: Grande Prêmio
Beijinhos, Ludy
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