BIOGRAFIA

Jacques Villeneuve

Nome: Jacques Joseph Charles Villeneuve
Nascimento: 09/04/1971, Saint-Jean-sur-Richelieu, Montreal, Canadá
Nacionalidade: Canadense
Apelido: Ville (como é conhecido aqui no Octeto)
Hobby: Ouvir música, tocar piano, violão, leitura, cinema e ice-hockey
Família: Pais - Gilles e Joanne
Irmão: Melanie (mais nova) e Jessica (meia-irmã)
Estado civil: Casado com Giulia
Filhos: Jules (14/11/2006), Joakim (23/12/2007), Benjamin (22/01/2013), Henri (16/01/2014), Gilles (26/01/22) e Olivia (26/05/23).

História no Automobilismo:

Filho do lendário piloto da Ferrari, Gilles Villeneuve, Jacques chegou à Fórmula 1 credenciado pelo título da então F-Indy em 1995, inclusive com uma vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, depois de ter sido o segundo colocado na maior corrida do automobilismo em sua primeira participação, em 1994. Jacques estreou em 1996 na equipe Williams com uma pole-position na primeira corrida do ano, na Austrália. Durante a excelente temporada, Villeneuve foi vice-campeão do mundo, perdendo o título na última prova, no Japão para seu companheiro de equipe, o inglês Damon Hill e saiu do seu primeiro mundial com quatro vitórias conquistadas.


No seu segundo campeonato, em 1997, ganhou o título derrotando Michael Schumacher numa manobra ousada, foram sete vitórias no total. Com a saída da Renault do esporte em 1998, a equipe Williams perdeu a sua posição dominante e, com este equipamento inferior, Jacques não conseguiu repetir o desempenho do ano anterior, ficando em quinto no mundial.



Em 1999, ele se transferiu para a equipe recém-criada BAR, fruto de investimentos da British American Tobacco, do americano Bobby Rahal e de seu empresário Craig Pollock. Após anos de muito investimento e pouco resultado, a BAR se viu em meio a um programa de reestruturação, que trouxe para o comando David Richards, da empresa Prodrive. Com um maior investimento da Honda e sob a mão-de-ferro de Richards, a BAR começou a obter melhores resultados, mas Jacques e Richards tiveram problemas, com o dirigente utilizando de todos os recursos possíveis para se desfazer do canadense, o que ele conseguiu com ao fazer Jacques se demitir após o Grande Prêmio dos Estados Unidos em Indianápolis, em 2003, deixando o lugar para o japonês Takuma Sato na última prova da temporada, em Suzuka, no GP do Japão. Em sua história na BAR/Honda, Villeneuve teve 2 pódios, em Barcelona e Hockenheim 2001, ambos em 3º lugar.



Em 2004, Jacques estava sem equipe, mas foi chamado às pressas para substituir o demitido Jarno Trulli na equipe Renault, na estreia do Grande Prêmio da China na antepenúltima etapa do mundial. Em 2005, na Sauber, Jacques foi companheiro de Felipe Massa e depois do anúncio da compra da Sauber pela BMW, o canadense foi garantido e correu pela equipe BMW Sauber por parte do ano de 2006. Entretanto, o piloto canadense fez sua última corrida no GP da Alemanha em Hockenheim, sendo substituído no GP da Hungria em Hungaroring, pelo polonês Robert Kubica.

Os companheiros de equipe do canadense em suas 11 temporadas na F-1 foram Damon Hill (96), Heinz-Harald Frentzen (97), Ricardo Zonta (98/99), Olivier Panis (00/01/02), Jenson Button (03), Fernando Alonso (04), Felipe Massa (05) e Nick Heidfeld (06).

Depois da F-1, Villeneuve correu em 2007 pela primeira vez as 24 Horas de Le Mans pela equipe Peugeot. Ao lado de Marc Gene e Nicolas Minassian, Jacques largou na quarta posição do grid, a equipe fazia uma grande prova quando há 100 minutos para o fim da competição o carro teve que se retirar por problemas no motor. Em maio de 2008, o mesmo carro nº 7 da equipe francesa conquistou uma vitória com Villeneuve nas 1000 milhas de Spa. Em sua segunda participação nas 24 Horas de Le Mans, a equipe do carro nº 7 liderou a maior parte da prova, perdendo quando começou a chover e eles tiveram que parar para um pit stop, porém desta vez a equipe formada novamente por Villeneuve, Gene e Minassian chegou em 2º lugar.

Além das corridas de Le Mans, no dia 7 de outubro de 2007, Jacques estreou na divisão principal da Nascar, largando em sexto com um Toyota nas 500 Milhas de Talladega. Terminou a prova na volta do líder, resultado expressivo para uma primeira corrida na categoria com o pior carro da temporada.

Em 2008 ainda correu em algumas etapas da Nextel Cup Nascar, mas por falta de patrocínio, não pode ser mantido na equipe Bill Davis Racing, equipe na qual disputava a competição. Ainda no ano de 2008 fez uma corrida em Montreal, pela Nationwide (outro braço da Nascar) pela Braun Racing e outra na Argentina, na categoria Top Race.

Em 2009 Jacques competiu pela temporada Speedcar Series (onde já havia disputado as duas últimas provas de 2008), que faz algumas corridas preliminares para as corridas da temporada de F-1. Ainda em 2009 ele voltou a disputar etapas da Top Race argentina, uma em São Paulo (em parceira com a categoria Fórmula Truck), no mês de julho, e outra em Buenos Aires, quando a Truck foi para o país dos portenhos em setembro.

No ano de 2010 o nome de Jacques Villeneuve esteve envolvido em um possível retorno para a categoria para 2011, quando ele tentaria a chance com uma equipe própria, mas inscrição desta e de outras equipes candidatas não foram aceitas pela FIA.

Com o capítulo F1 encerrado, o canadense dedicou à NASCAR, participando de três corridas pela Nationwide Series e uma pela Sprint Cup Series durante o ano. Pela primeira as provas foram em Elkhart Lake (fez uma excelente corrida, liderou, estava indo bem até acontecer um acidente que o fez cair e terminar na 25ª posição), Watkins Glen (também teve um boa participação, e terminou na 8ª colocação) e em Montreal, a NAPA Auto Parts 200 onde ele conseguiu a excelente terceira posição. Já pela Sprint Cup, ele participou da Brickyard 400 em Indianápolis (teve uma prova difícil, mas conseguiu terminar na 29ª posição) e tornou-se um dos poucos pilotos da história a ter participado de uma corrida neste circuito por três categorias diferentes (Indy, F1 e Nascar).

Além das participações na Nascar, Villeneuve teve um final de semana dedicado à categoria de turismo, Supercars V8 na Austrália, em outubro. Foram dois dias de corrida competindo pela Ford em Surfers Paradise. Jacques e seu companheiro de equipe foram os melhores entre os pilotos internacionais no segundo dia de competição, ficando em quinto lugar.

Em novembro de 2010 Jacques entrou para o Hall da Fama do Esporte Canadense, um prêmio por levar o nome e a bandeira de seu país. E para encerrar o ano, em dezembro, ele anunciou sua parceria com a Skoda para disputar o campeonato do Trophée Andros 2010/2011, competição que ele está realmente adorando, por ser sua primeira experiência de pilotagem no gelo.

Em 2011 Jacques paticipou de algumas corridas da Nationwide Series, a de Montreal (Napa Auto Parts 200), inclusive, ele largou na pole position. O seu melhor resultado no ano foi o terceiro lugar na corrida realizada no Road America, a Bucyrus 200.

Além disto, o canadense esteve no Brasil e participou da Corrida do Milhão, da Stock Car, como convidado. E disputou sua segunda temporada no Trophée Andros 2011/2012.

2012 foi um ano de emoções fortes para Jacques no campo pessoal. Ele se casou pela segunda vez, desta vez com a modelo brasileira Camila Lopes que ele conheceu em agosto de 2011, quando veio ao Brasil participar da Corrida do Milhão, da Stock Car. O casal espera o nascimento do primeiro filho da união, que se juntará aos pequenos Jules e Joakin, do casamento anterior de Villeneuve.

Ainda falando em emoções fortes, em maio de 2012 Jacques pode prestar uma homenagem a seu pai, Gilles Villeneuve ao pilotar uma Ferrari na pista de Fiorano, com a presença dos atuais pilotos da equipe italiana, alguns mecânicos da época de seu pai, dirigentes da Scuderia e é claro, ao lado de sua mãe Joanne e irmã Melanie. O acontecimento se deu em função dos 30 anos da data de morte do piloto que encantou uma geração de tifosi.

No campo das corridas, Jacques disputou duas provas pela Nascar Nationwide Series, terminando em 6º lugar na de Elkhart Lake e em 3º lugar na NAPA Auto Parts 200, prova que ele liderava até pouquíssimas voltas do final, mas que por situações que só acontecem em corridas da Nascar, ele acabou terminando em 3º.

Além disto ele participou de 6 provas do campeonato de turismo australiano, a V8 Supercars, mas não conseguiu nenhum resultado expressivo.

Villeneuve disputou o Trophée Andros 2012/2013 pela equipe speedaventure.com e guiando um Citroën DS3.

Além disto, durante toda a temporada da F1, foi comentaristas de duas emissoras de TV. Pela francesa Canal + comentou as corridas e pela Sky Italia fez os comentários pós-GP.

Em 2014 permaneceu como comentarista da Sky Italia e competiu no primeiro Campeonato Mundial de Rallycross organizado pela FIA.

Na temporada de 2015 Jacques continuou seu trabalho de comentarista de F1 pela Sky Italia e ainda disputou três corridas valendo pela segunda temporada da Formula E, representando a equipe Venturi. Mas as coisas não deram muito certo e ambos os lados decidiram encerrar a parceria.

Para 2016 o canadense ficou apenas com a função de comentarista de F1, permanecendo na Sky Italia.  

Curiosidades:

* O campeão de F-1 de 1997 foi dono (até 2008) de um restaurante/boate em Montreal, o Newtown, inaugurado em junho de 2001;
* Lançou um cd, o “Private Paradise” em agosto de 2006;
* Por dois anos (2007 e 2008) ele competiu nas 24 Horas de Le Mans e se no futuro voltar a participar da lendária prova e vencer, ele será ao lado de Graham Hill, um dos únicos detentores da Tríplice Coroa, que significa ter conquistado um campeonato de F-1, uma corrida das 500 milhas de Indianápolis e uma das 24 Horas de Le Mans;
* Por vencer o campeonato da F-Indy em 1995, a corrida das 500 milhas de Indianápolis no mesmo ano, e o Mundial de F-1 de 1997, Jacques se igualou aos pilotos Mario Andretti e Emerson Fittipaldi, que também foram os únicos a realizar tal feito.
* No dia 10 de dezembro de 2009 Jacques Villeneuve foi um dos atletas canadenses a carregar a tocha olímpica pelas ruas de Montreal, em função da realização dos Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver.
* Um dos poucos pilotos no mundo a terem disputado corridas no circuito de Indianápolis por três categorias diferentes: Indy, F1 e Nascar. Ao seu lado neste recorde, outro octete aparece, Juan Pablo Montoya.

É um Octete porque representa perfeitamente o que é preciso para participar da nossa equipe: ser talentoso, ter personalidade, ser sincero, saber que a F-1 é apenas um esporte e não a única coisa na terra. Jacques é a razão de hoje estarmos aqui, com o blog, portanto ele é a essência do Octeto Racing Team.


- By Ludy -

Comentários

Quel Mariano disse…
Ele é perfeito !! Viva o nosso Jacques !!!

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