A arte de fazer mais com menos
À baixo as duas matérias que li no Grande Prêmio e que, de certa forma, azedaram meu final de semana. Essa pindaíba na F1 já está me dando nos nervos. Na verdade eu nunca pensei que ia viver o suficiente para ver a F1 contar os trocos como vem fazendo.
Os textos à baixo tratam da Williams, mas o problema, como todos sabem, é geral. Não tem uma equipe que não tenha perdido algum patrocinador, creio. Hoje, ainda, li que a ING também iria repensar o apoio a Renault.
Agora a pouco estava pensando sobre a ironia disso tudo. A F1 era forrada de marcas de cigarro que com a proibição de propaganda em muitos países foram caindo fora. Então, o que todo mundo fez?? Correram para os bancos. Quem imaginaria que os bancos iriam quebrar? Nem a mãe Dinah em seus mais loucos delírios seria capaz de pensar nisso!
Agora, todos vão ter que apertar os cintos e descobrir como fazer mais com menos.
RBS reavalia contrato de patrocínio à Williams
Um dia depois de dizer que o corte de gastos da F-1 salvou sua equipe, Frank Williams ganhou um novo motivo para ficar aflito: o jornal "Daily Telegraph" publicou que o Royal Bank of Scotland, um dos principais patrocinadores do time, está revendo a viabilidade do acordo, que termina ao final de 2010.
A decisão vem, como já é praxe, na esteira da crise. Na última semana, o RBS anunciou que irá amargar um prejuízo de R$ 94 bilhões em 2009, um recorde entre as corporações do Reino Unido. O banco já havia reduzido seus investimentos na equipe de Grove.
Um porta-voz da empresa disse ao diário inglês que não há outra opção senão reavaliar os termos do contrato. "Reconhecemos a necessidade de garantir que nossa atividade de patrocínio reflita o processo de reestruturação que a empresa assumiu", afirmou. No final do ano passado, a Williams perdeu o apoio da Lenovo para a McLaren e da Petrobras para a Honda.
Corte de gastos salvou Williams, revela Frank
O programa de redução dos custos da F-1, promovido em conjunto pela FIA e pela Fota (Associação de Equipes de F-1), foi efusivamente saudado por Frank Williams. Falando ao jornal "The Financial Times" deste sábado (24), o chefe do time que leva seu sobrenome revelou que a equipe corria riscos devido à crise financeira, mas que o corte nos orçamentos ajudou a mantê-la viva.
"Devido à pressão econômica que sofremos, as mudanças no regulamento que fizeram com que os custos fossem reduzidos são um grande benefício para nós. Isso nos permite ter um novo começo", afirmou o dirigente, que sofreu fortes baques devido à saída de patrocinadores do seu time. Lenovo e Petrobrás não renovaram seus acordos, e o banco RBS teve de reduzir os investimentos.
Porém, para Frank, isso não é mais motivo para preocupação. Segundo o inglês, nem mesmo os prejuízos registrados pela equipe recentemente são capazes de colocar em risco a presença da Williams na F-1. "Para ter sucesso e a garantia de que vamos continuar correndo, temos de ter sucesso financeiro, também. E precisamos sair no lucro todo ano."
"Nós tivemos prejuízos nos últimos dois ou três anos, mas temos reservas e, agora, podemos manter nosso time funcionando", concluiu.
De acordo com outra reportagem do mesmo "Financial Times", outro ponto que ajudou a Williams a não sofrer o risco de ter de abandonar a F-1 foi um adiantamento feito por Bernie Ecclestone no valor de £ 14,5 milhões (quase R$ 47 mi), como parte dos prêmios por um novo Pacto de Concórdia.
"É um pré-pagamento, na verdade", explicou Ecclestone. "Eles têm direito a alguns valores que só serão recebidos integralmente quando o acordo for assinado. Mas dissemos que íamos adiantar isso", confirmou.
By Lu
Os textos à baixo tratam da Williams, mas o problema, como todos sabem, é geral. Não tem uma equipe que não tenha perdido algum patrocinador, creio. Hoje, ainda, li que a ING também iria repensar o apoio a Renault.
Agora a pouco estava pensando sobre a ironia disso tudo. A F1 era forrada de marcas de cigarro que com a proibição de propaganda em muitos países foram caindo fora. Então, o que todo mundo fez?? Correram para os bancos. Quem imaginaria que os bancos iriam quebrar? Nem a mãe Dinah em seus mais loucos delírios seria capaz de pensar nisso!
Agora, todos vão ter que apertar os cintos e descobrir como fazer mais com menos.
RBS reavalia contrato de patrocínio à Williams
Um dia depois de dizer que o corte de gastos da F-1 salvou sua equipe, Frank Williams ganhou um novo motivo para ficar aflito: o jornal "Daily Telegraph" publicou que o Royal Bank of Scotland, um dos principais patrocinadores do time, está revendo a viabilidade do acordo, que termina ao final de 2010.
A decisão vem, como já é praxe, na esteira da crise. Na última semana, o RBS anunciou que irá amargar um prejuízo de R$ 94 bilhões em 2009, um recorde entre as corporações do Reino Unido. O banco já havia reduzido seus investimentos na equipe de Grove.
Um porta-voz da empresa disse ao diário inglês que não há outra opção senão reavaliar os termos do contrato. "Reconhecemos a necessidade de garantir que nossa atividade de patrocínio reflita o processo de reestruturação que a empresa assumiu", afirmou. No final do ano passado, a Williams perdeu o apoio da Lenovo para a McLaren e da Petrobras para a Honda.
Corte de gastos salvou Williams, revela Frank
O programa de redução dos custos da F-1, promovido em conjunto pela FIA e pela Fota (Associação de Equipes de F-1), foi efusivamente saudado por Frank Williams. Falando ao jornal "The Financial Times" deste sábado (24), o chefe do time que leva seu sobrenome revelou que a equipe corria riscos devido à crise financeira, mas que o corte nos orçamentos ajudou a mantê-la viva.
"Devido à pressão econômica que sofremos, as mudanças no regulamento que fizeram com que os custos fossem reduzidos são um grande benefício para nós. Isso nos permite ter um novo começo", afirmou o dirigente, que sofreu fortes baques devido à saída de patrocinadores do seu time. Lenovo e Petrobrás não renovaram seus acordos, e o banco RBS teve de reduzir os investimentos.
Porém, para Frank, isso não é mais motivo para preocupação. Segundo o inglês, nem mesmo os prejuízos registrados pela equipe recentemente são capazes de colocar em risco a presença da Williams na F-1. "Para ter sucesso e a garantia de que vamos continuar correndo, temos de ter sucesso financeiro, também. E precisamos sair no lucro todo ano."
"Nós tivemos prejuízos nos últimos dois ou três anos, mas temos reservas e, agora, podemos manter nosso time funcionando", concluiu.
De acordo com outra reportagem do mesmo "Financial Times", outro ponto que ajudou a Williams a não sofrer o risco de ter de abandonar a F-1 foi um adiantamento feito por Bernie Ecclestone no valor de £ 14,5 milhões (quase R$ 47 mi), como parte dos prêmios por um novo Pacto de Concórdia.
"É um pré-pagamento, na verdade", explicou Ecclestone. "Eles têm direito a alguns valores que só serão recebidos integralmente quando o acordo for assinado. Mas dissemos que íamos adiantar isso", confirmou.
By Lu
Comentários
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http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Economia&newsID=a2381963.htm
Já se sabe que nos próximos 6 meses milhões de pessoas vão perder seu emprego pelo mundo! Acho que corre um sério risco de pelo menos mais uma equipe quebrar durante a temporada de 2009! Espero que eu esteja errado! Belo comentário o seu Lu, parabéns!