As propostas da FOTA
Por meio de um comunicado, Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari e da Fota (Associação das Equipes da F-1), afirmou que ficou satisfeito com o trabalho conjunto apresentado pela FIA e pelos times na busca para reduzir os custos e assegurar o futuro do esporte.
As escuderias se encontraram com Max Mosley, em Mônaco, nesta quarta-feira (10) e chegaram a um acordo sobre as propostas para o corte no orçamento da categoria, principalmente por causa da crise financeira mundial. Os detalhes do pacote para a diminuição dos gastos ainda não foram revelados.
Entretanto, o Grande Prêmio apurou que pelo menos cinco temas foram discutidos na reunião: a proibição de testes durante a temporada, a duração do motor para quatro corridas, a proibição do uso do túnel de vento entre janeiro e agosto, o novo formato do treino de classificação e a limitação dos giros do motor em 18 mil rpm.
Confira na íntegra o comunicado:
"Fiquei muito satisfeito com o clima de enorme cooperação apresentado na reunião. Há um senso comum sobre o difícil momento em que o esporte passa. Ontem, conseguimos perceber que há uma grande responsabilidade de todos os participantes. A crise financeira mundial e o enorme aumento dos custos na F-1 nos últimos anos levou o presidente da FIA a dar um grande impulso para viabilizar o corte dos gastos a partir de 2010, para que o esporte volte a ter dimensões econômicas aceitáveis e para que todas as equipes possam participar.
A resposta encontrada superou nossas expectativas. A extrema cumplicidade, nunca antes vista, e a paixão mostrada por todos os participantes por este esporte permitiu que os membros apresentassem à Fota medidas além daquilo que havia sido solicitado por Max Mosley, tendo em conta propostas corajosas e uma votação unânime para uma redução substancial dos custos já para 2009, que será um ano bastante difícil para a economia mundial e, principalmente, para o setor automobilístico.
As propostas apresentadas ao presidente Mosley ― considerando o DNA da F-1 ― vão nos permitir uma drástica diminuição das despesas para que tenhamos uma nova F-1 em 2012, projetada para o futuro, distinguindo-se em um espírito inovador e voltado ao meio ambiente, mas em um patamar econômico semelhante ao que tínhamos nos anos 90, mantendo os desafios que fizeram deste esporte um dos mais populares do mundo.
O presidente Mosley apreciou as nossas propostas, que serão analisadas pelo Conselho Mundial na sexta-feira (12). Nós ainda continuaremos a trabalhar em outras áreas, como um novo formato para os finais de semana de corrida e, além disso, queremos determinar outros detalhes para os próximos anos, tendo em conta algumas observações feitas por Mosley.
Estou extremamente orgulhoso do trabalho que a Fota tem feito até agora, principalmente porque era uma entidade que sequer existia em setembro e que conseguiu reunir as equipes. Já os times superaram a rivalidade das pistas, que era algo que poderia representar um obstáculo no caminho para redesenhar o futuro na F-1. Ontem, nós também conseguimos chegar a um acordo com a FIA para que seja possível uma reunião com a FOM, visando os ganhos das equipes."
Fonte: Grande Prêmio
Beijinhos, Ludy
As escuderias se encontraram com Max Mosley, em Mônaco, nesta quarta-feira (10) e chegaram a um acordo sobre as propostas para o corte no orçamento da categoria, principalmente por causa da crise financeira mundial. Os detalhes do pacote para a diminuição dos gastos ainda não foram revelados.
Entretanto, o Grande Prêmio apurou que pelo menos cinco temas foram discutidos na reunião: a proibição de testes durante a temporada, a duração do motor para quatro corridas, a proibição do uso do túnel de vento entre janeiro e agosto, o novo formato do treino de classificação e a limitação dos giros do motor em 18 mil rpm.
Confira na íntegra o comunicado:
"Fiquei muito satisfeito com o clima de enorme cooperação apresentado na reunião. Há um senso comum sobre o difícil momento em que o esporte passa. Ontem, conseguimos perceber que há uma grande responsabilidade de todos os participantes. A crise financeira mundial e o enorme aumento dos custos na F-1 nos últimos anos levou o presidente da FIA a dar um grande impulso para viabilizar o corte dos gastos a partir de 2010, para que o esporte volte a ter dimensões econômicas aceitáveis e para que todas as equipes possam participar.
A resposta encontrada superou nossas expectativas. A extrema cumplicidade, nunca antes vista, e a paixão mostrada por todos os participantes por este esporte permitiu que os membros apresentassem à Fota medidas além daquilo que havia sido solicitado por Max Mosley, tendo em conta propostas corajosas e uma votação unânime para uma redução substancial dos custos já para 2009, que será um ano bastante difícil para a economia mundial e, principalmente, para o setor automobilístico.
As propostas apresentadas ao presidente Mosley ― considerando o DNA da F-1 ― vão nos permitir uma drástica diminuição das despesas para que tenhamos uma nova F-1 em 2012, projetada para o futuro, distinguindo-se em um espírito inovador e voltado ao meio ambiente, mas em um patamar econômico semelhante ao que tínhamos nos anos 90, mantendo os desafios que fizeram deste esporte um dos mais populares do mundo.
O presidente Mosley apreciou as nossas propostas, que serão analisadas pelo Conselho Mundial na sexta-feira (12). Nós ainda continuaremos a trabalhar em outras áreas, como um novo formato para os finais de semana de corrida e, além disso, queremos determinar outros detalhes para os próximos anos, tendo em conta algumas observações feitas por Mosley.
Estou extremamente orgulhoso do trabalho que a Fota tem feito até agora, principalmente porque era uma entidade que sequer existia em setembro e que conseguiu reunir as equipes. Já os times superaram a rivalidade das pistas, que era algo que poderia representar um obstáculo no caminho para redesenhar o futuro na F-1. Ontem, nós também conseguimos chegar a um acordo com a FIA para que seja possível uma reunião com a FOM, visando os ganhos das equipes."
Fonte: Grande Prêmio
Beijinhos, Ludy
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