Felipe Motta é o melhor!!!!
É por isso que eu simplesmente adoro o Felipe Motta. De longe o melhor jornalista de F-1 do Brasil!!!
Acho que ele andou ouvindo nosso podcast!!!! hehehehehe
Escreveu exatamente o que eu sentia pela McLaren...nossa!!! Sem contar que pelo Senna também!!!!Saudades desta época!!!!Do orgulho que eu tinha!!!!Enfim...
Leiam o texto imperdível, e se quiserem comentar lá, é só clicar aqui.
A maior dentre todas as decepções
(TÓQUIO) Não tenho como esconder. Era fã de Ayrton Senna. Nunca chorei tanto como na semana em que ele morreu. Eu, ainda um menino, tinha-o como herói. Não há como negar. E como fã do piloto, só me restava amar sua equipe. McLaren era meu time de coração. O carro alvi-rubro era demais!
Mesmo sem Senna, quando as vitórias minguavam, adorava a equipe. Quando transformaram-se em Flechas Prateadas, então, passei a gostar mais ainda. O carro podia ser uma porcaria, mas era lindo! Enfim, se fosse piloto queria guiar para eles. Quando jogava videogame sempre guiava com McLaren. Só não escolhia David Coulthard. Aí é apelar!
Foi então que, no ano de 2004, chego à Fórmula 1. E tomo o maior tombo ao conhecer a ilustre McLaren. Antes de continuar, preciso afirmar que as linhas que estão por vir possuem ligação com postura e tratamento da equipe. Nada tem a ver com competência e talento.
Ron Dennis é o mais arrogante personagem da F-1. Disparado! Metido, nariz empinado, uma empáfia só. Na linguagem popular, uma mala sem tamanho. Uma equipe comandada por ele não poderia ter postura diferente. Do funcionário mais simples ao “tal” Dennis, não sobra um.
Comecemos com exemplo bem básico. Os jornalistas no paddock não têm onde almoçar. Simplesmente, não temos! Não há restaurante, refeitório. Adoraríamos! Que cobrassem de 5 a 40 euros, não importa. Iríamos lá e pronto. Resta-nos andar de porta em porta (nos motorhomes) e, como famintos miseráveis, “implorar” comida.
Duas equipes facilitam muito nosso trabalho: Ferrari e Red Bull (Toro Rosso). Nestas, come quem quer, sem ter que pedir. Existem regras, claro, mas ninguém é vetado (Ferrari, por exemplo, você precisa ter mesa. Caso contrário tem que esperar. Não pode comer de pé). Em muitas outras, você precisa de convite. E eles ocorrem. Mesmo que não surja naturalmente, você pode, como na Toyota, dizer: “posso almoçar na sexta-feira?”. A resposta será sim, e no dia combinado estará seu nome na mesa.
Você pode estar pensando: o cara vai julgar a McLaren por um prato de comida? Não é essa questão. A palavra circo não foi adotada na F-1 por acaso. São as mesmas equipes, engenheiros, pilotos, mecânicos, jornalistas, garçonetes…. enfim, um universo que dá voltas ao mundo junto. E como na realidade circense, existem regras. As de alimentação são as que apresentei.
Pois saibam. Desde 2004, vão lá uns 80 GPs (preciso fazer as contas) quatro dias por fim de semana (quinta à domingo), ou seja, 320 jornadas. Jamais almocei lá. Nunca! O motorhome é fechado! Nada convidativo. E não por acaso tem um nome quase oficial: Estrela da Morte! Quem não se lembra de Guerra nas Estrelas? Pois bem, ficou claro: o clima é pesado.
Miremos nossa lente agora para o departamento de comunicação. O chefe é outra mala! A subordinada anterior, Ellen, descendente dinamarquesa (antes que perguntem, não era bonita), não facilitava. Mas era gentil, vez ou outra. Era ela que andava com Fernando Alonso, quando ele desrespeitava as ordens para falar com os brasileiros. Ellen, em muitos casos, nos desconsiderava. Porém, quando menos se esperava, mostrava relativa simpatia.
Ouvi de sua própria boca que buscava deixar a F-1. Desde 2006, para ser exato. Ficou 2007 e começou 2008. No entanto, creio que em Barcelona, este ano, saiu. Em seu lugar, Steve Cooper. O cidadão, na corrida anterior, fazia parte da equipe da Autosport. O que pensei? Entrará um jornalista, um cara que saberá como tratar a imprensa. Esqueça! Já levantou o nariz.
Exemplo prático: em todos os GPs os assessores levam os comunicados oficiais (releases) jornalista por jornalista. Acho um exagero. Que deixassem no local designado. Quem quiser, é só levantar e pegar. Na Bélgica, quando Hamilton foi punido, Steve selecionou uns cinco ingleses que conhecia, entregou o papel (não escrito em papel timbrado, um papel de pão qualquer) e tchau. Um abraço aos demais jornalistas!
Repare a quantidade de pilotos que expressa descontentamento com Ron Dennis e a equipe: Alonso, Coulthard, Raikkonen, Montoya… Não deve ser fácil!
Repito: esse texto mostra apenas como a equipe trabalha e qual sua postura. Não pretendo informar que são incapazes e incompetentes. De jeito algum!
Cenas do próximo capítulo: como o esquadrão prateado, que tem uma toca denominada Estrela da Morte, e é comandado pelo Imperador Palpatine Dennis, apresenta a cria que aos poucos se mostra um Darth Vader. Dizer que é tão bom quanto Ayrton Senna é demais. Deixemos Hamilton para outro dia, não tão distante, prometo.
Beijinhos, Ludy
Acho que ele andou ouvindo nosso podcast!!!! hehehehehe
Escreveu exatamente o que eu sentia pela McLaren...nossa!!! Sem contar que pelo Senna também!!!!Saudades desta época!!!!Do orgulho que eu tinha!!!!Enfim...
Leiam o texto imperdível, e se quiserem comentar lá, é só clicar aqui.
A maior dentre todas as decepções
(TÓQUIO) Não tenho como esconder. Era fã de Ayrton Senna. Nunca chorei tanto como na semana em que ele morreu. Eu, ainda um menino, tinha-o como herói. Não há como negar. E como fã do piloto, só me restava amar sua equipe. McLaren era meu time de coração. O carro alvi-rubro era demais!
Mesmo sem Senna, quando as vitórias minguavam, adorava a equipe. Quando transformaram-se em Flechas Prateadas, então, passei a gostar mais ainda. O carro podia ser uma porcaria, mas era lindo! Enfim, se fosse piloto queria guiar para eles. Quando jogava videogame sempre guiava com McLaren. Só não escolhia David Coulthard. Aí é apelar!
Foi então que, no ano de 2004, chego à Fórmula 1. E tomo o maior tombo ao conhecer a ilustre McLaren. Antes de continuar, preciso afirmar que as linhas que estão por vir possuem ligação com postura e tratamento da equipe. Nada tem a ver com competência e talento.
Ron Dennis é o mais arrogante personagem da F-1. Disparado! Metido, nariz empinado, uma empáfia só. Na linguagem popular, uma mala sem tamanho. Uma equipe comandada por ele não poderia ter postura diferente. Do funcionário mais simples ao “tal” Dennis, não sobra um.
Comecemos com exemplo bem básico. Os jornalistas no paddock não têm onde almoçar. Simplesmente, não temos! Não há restaurante, refeitório. Adoraríamos! Que cobrassem de 5 a 40 euros, não importa. Iríamos lá e pronto. Resta-nos andar de porta em porta (nos motorhomes) e, como famintos miseráveis, “implorar” comida.
Duas equipes facilitam muito nosso trabalho: Ferrari e Red Bull (Toro Rosso). Nestas, come quem quer, sem ter que pedir. Existem regras, claro, mas ninguém é vetado (Ferrari, por exemplo, você precisa ter mesa. Caso contrário tem que esperar. Não pode comer de pé). Em muitas outras, você precisa de convite. E eles ocorrem. Mesmo que não surja naturalmente, você pode, como na Toyota, dizer: “posso almoçar na sexta-feira?”. A resposta será sim, e no dia combinado estará seu nome na mesa.
Você pode estar pensando: o cara vai julgar a McLaren por um prato de comida? Não é essa questão. A palavra circo não foi adotada na F-1 por acaso. São as mesmas equipes, engenheiros, pilotos, mecânicos, jornalistas, garçonetes…. enfim, um universo que dá voltas ao mundo junto. E como na realidade circense, existem regras. As de alimentação são as que apresentei.
Pois saibam. Desde 2004, vão lá uns 80 GPs (preciso fazer as contas) quatro dias por fim de semana (quinta à domingo), ou seja, 320 jornadas. Jamais almocei lá. Nunca! O motorhome é fechado! Nada convidativo. E não por acaso tem um nome quase oficial: Estrela da Morte! Quem não se lembra de Guerra nas Estrelas? Pois bem, ficou claro: o clima é pesado.
Miremos nossa lente agora para o departamento de comunicação. O chefe é outra mala! A subordinada anterior, Ellen, descendente dinamarquesa (antes que perguntem, não era bonita), não facilitava. Mas era gentil, vez ou outra. Era ela que andava com Fernando Alonso, quando ele desrespeitava as ordens para falar com os brasileiros. Ellen, em muitos casos, nos desconsiderava. Porém, quando menos se esperava, mostrava relativa simpatia.
Ouvi de sua própria boca que buscava deixar a F-1. Desde 2006, para ser exato. Ficou 2007 e começou 2008. No entanto, creio que em Barcelona, este ano, saiu. Em seu lugar, Steve Cooper. O cidadão, na corrida anterior, fazia parte da equipe da Autosport. O que pensei? Entrará um jornalista, um cara que saberá como tratar a imprensa. Esqueça! Já levantou o nariz.
Exemplo prático: em todos os GPs os assessores levam os comunicados oficiais (releases) jornalista por jornalista. Acho um exagero. Que deixassem no local designado. Quem quiser, é só levantar e pegar. Na Bélgica, quando Hamilton foi punido, Steve selecionou uns cinco ingleses que conhecia, entregou o papel (não escrito em papel timbrado, um papel de pão qualquer) e tchau. Um abraço aos demais jornalistas!
Repare a quantidade de pilotos que expressa descontentamento com Ron Dennis e a equipe: Alonso, Coulthard, Raikkonen, Montoya… Não deve ser fácil!
Repito: esse texto mostra apenas como a equipe trabalha e qual sua postura. Não pretendo informar que são incapazes e incompetentes. De jeito algum!
Cenas do próximo capítulo: como o esquadrão prateado, que tem uma toca denominada Estrela da Morte, e é comandado pelo Imperador Palpatine Dennis, apresenta a cria que aos poucos se mostra um Darth Vader. Dizer que é tão bom quanto Ayrton Senna é demais. Deixemos Hamilton para outro dia, não tão distante, prometo.
Beijinhos, Ludy
Comentários
E o Felipe têm escrito muitas coisas q eu concordo e sobre Ron Dennis....sem comentários!
ainda bem que Alonsito se mandou de lá...mas Darth Vader ainda presenciará o retorno de Jedi(hahaha) gente!!! economizando até na comida, bem... a Miss Granada já tinha falado que Luisinho era pão duro, agora está explicado herdou isso também do seu curador o maléfico Ron Dennis...será que Lewis vai poupar no casamento? claro que não, vai ser uma ótima oportunidade de aparecer...mas que vai ser cafona, bem isso está garantido(a julgar pelos modelitos horrendos de sua noiva quase imaculada) bjs
Bia e Letícia os comentários de vocês levantam o astral de qualquer um!
mais um ótimo texto...
E juro que o que ele escreveu só veio confirmar a opinião que eu tinha daquele lugar nefasto que é a McLaren!!! Affff...
tati
bjão.