Excelente entrevista de Kimi Räikkönen, traduzida pelas meninas do FKR, e que posto aqui para vocês.
Q: Como é a vida do atual campeão? Você já está na vida pública a um tempo mas o título deve ter aumentado a atenção em você. Como você lida com isso?
Kimi Raikkonen: É verdade, cresceu mas isso não mudou a minha rotina. Eu não diria que nada está diferente para mim – e a pilotagem continua a mesma. Mas sim, é legal ser o campeão. Eu sempre quis conquistar isso – e é algo que nunca pode ser tirado de mim. Essa é realmente a melhor parte!
Q: Pilotar pela Ferrari é o sonho de todo aspirante a piloto. Para você, é um sonho que se realizou?
KR:Foi um sonho em um momento pois eu sempre quis ir para Formula Um em uma equipe top. Até agora tive sorte de estar em duas equipes top. Eu gosto de estar aqui e eu tive um fantástico ano, ano passado – quando eu entrei na equipe, eu me diverti como a muito tempo não me divertia. É um lugar ótimo para estar, trabalhando com todo essas pessoas que se empenham 120%. E eu devo dizer que o vermelho combina comigo.
Q: Essa temporada deve ser como um déjà vu para você. Como em 2007, você está na luta pelo título. Mas o que está diferente nessa temporada?
KR: Bom, até agora não tem sido o ano mais fácil. Ultimamente tive várias dificuldades, mas as vezes isso é parte das corridas. Tivemos alguns problemas em ter o carro exatamente como queríamos. Tivemos um começo de temporada bastante forte e então enfrentamos alguns problemas. Tem sido difícil, sim, e temos esperança que poderemos contornar isso e ter bons resultados. Ainda não é tarde – mas está se complicando a cada corrida. Vamos esperar e ver como se desenvolve.
Q:Ano passado a luta era contra Lewis Hamilton e Fernando Alonso. Esse ano a disputa envolve o seu companheiro de equipe. Isso obviamente não torna as coisas mais fáceis..
KR: Claro que não. Mas de novo, é parte do automobilismo. No fim do dia, não importa quem é – você precisa bater todos. Então isso não deixa diferente se é o seu companheiro de quipe ou outra pessoa. Você precisa estar na frente de todo mundo se quer ganhar.
Q: Mas as equipes podem concentrar o seu esforço em um só piloto..
KR: Nós nunca estivemos nessa posição. Claro, ano passado quando estava claro que o outro carro não tinha nenhuma chance – na pontuação – então é uma história diferente. Mas enquanto tivermos chance, precisamos pega-la. Até aquela situação de “não tem jeito” aparecer, é responsabilidade nossa seguir em frente – ou retornar como no meu caso.
Q: Se as suas chances diminuirem, você vai apoiar o Felipe?
KR: Quando, claramente, eu não tiver chance nenhuma então é uma história diferente. Mas isso não é coisa minha. Primeiro o Felipe precisa estar numa posição onde ele pode tentar ganhar, e então se tiver algo que a equipe possa fazer para beneficiar ele, então talvez sim. Mas até essa situação aparecer eu não estou interessado em falar nisso.
Q: O campeonato está aberto com cinco corridas para o final e 50 pontos para conquistar. Nesse ponto você aceita que as suas chances de ganhar o título se evapoaram?
KR: Como eu disse, quando estiver claro que eu não poderei fazer pontos o suficiente.
Q: Em Spa você pilotou para o tudo ou nada. Pensando bem, você faria tudo de novo ou ficaria na sua para conseguir pontos garantidos?
KR: Eu queria ganhar – ou nada feito. Infelizmente, eu não ganhei nada mas pelo menos eu me diverti mais do que nas corridas anteriores. E o que são pontos garantidos? Eu precisava de mais pontos que os outros, então realisticamente eu estava em posição de que não tinha mais nada para perder, então eu fui com tudo. E depois isso é sempre mais fácil falar que sendo mais cauteloso eu estaria em segundo lugar, mas não é desse jeito que eu quero ganhar. Eu prefiro ganhar no circuito do que depois da corrida. O que aconteceu em Spa aconteceu. Mais uma vez, é automobilismo.
Q: O F2008 parece ser uma máquina muito diferente do carro do ano passado. Você ainda tem dificuldades para adaptar o seu estilo de pilotagem nas características do carro?[/]b
KR: Eu não diria que o carro é tão diferente daquele do ano passado. É mais ter os pneus do jeito que você quer que eles se comportem – esse é o principal fator. Mas de novo, é o mesmo para todo mundo. Quando você compara os pneus de alguns anos atrás, o que temos agora é completamente diferente. Então espero que ano que vem quando tivermos os pneus slicks seja mais fácil do que está sendo – o que significa que vai ser mais divertido de pilotar. E não é nada de querer ter o carro antigo de volta, é mais questão de ter o pacote certo para nós. E as últimas corridas indicaram que estamos no caminho certo.
Q: Monza é o quintal da Ferrari. É quase uma obrigação ganhar lá. Você nunca ganhou a corrida. Você está muito ambicioso para sair no domingo com o troféu?
KR: Eu nunca consegui aqui apesar que as chances estiveram lá. Claro que seria ótimo ganhar lá – especialmente por ser o GP da casa da Ferrari. E espero que no domingo estejamos em posição de lutar por isso – seria ótimo.
Q: E sobre você e Felipe? Há alguma rivalidade?
KR:É como em outras corridas. Eu tento ganhar, ele tenta ganhar. É um procedimento normal em uma equipe top.
Q: Você não morreria por isso, mas o que valeria para você uma corrida ganhar aqui?
KR: Claro que não. Mas tenha certeza que eu realmente quero ganhar aqui e isso me faria mais feliz do que a muito tempo, estar no lugar mais alto do pódio no domingo.
Q: Você está satisfeito com o teste de duas semanas atrás. Isso lhe deu alguma indicação sobre qual nível vocês estarão?
KR: O teste não foi nada mau. Está definitivamente melhor do que estivemos ano passado, então temos uma boa chance para ter um bom resultado, mas isso depende de muitas coisas. Se conseguir tudo trabalhando certo e o tempo estiver bom, isso vai melhorar as nossas chances.
Q: Tudo isso me parece que você ainda gosta de correr…
KR: Eu não estaria aqui se não fosse isso!
Kimi Raikkonen: É verdade, cresceu mas isso não mudou a minha rotina. Eu não diria que nada está diferente para mim – e a pilotagem continua a mesma. Mas sim, é legal ser o campeão. Eu sempre quis conquistar isso – e é algo que nunca pode ser tirado de mim. Essa é realmente a melhor parte!
Q: Pilotar pela Ferrari é o sonho de todo aspirante a piloto. Para você, é um sonho que se realizou?
KR:Foi um sonho em um momento pois eu sempre quis ir para Formula Um em uma equipe top. Até agora tive sorte de estar em duas equipes top. Eu gosto de estar aqui e eu tive um fantástico ano, ano passado – quando eu entrei na equipe, eu me diverti como a muito tempo não me divertia. É um lugar ótimo para estar, trabalhando com todo essas pessoas que se empenham 120%. E eu devo dizer que o vermelho combina comigo.
Q: Essa temporada deve ser como um déjà vu para você. Como em 2007, você está na luta pelo título. Mas o que está diferente nessa temporada?
KR: Bom, até agora não tem sido o ano mais fácil. Ultimamente tive várias dificuldades, mas as vezes isso é parte das corridas. Tivemos alguns problemas em ter o carro exatamente como queríamos. Tivemos um começo de temporada bastante forte e então enfrentamos alguns problemas. Tem sido difícil, sim, e temos esperança que poderemos contornar isso e ter bons resultados. Ainda não é tarde – mas está se complicando a cada corrida. Vamos esperar e ver como se desenvolve.
Q:Ano passado a luta era contra Lewis Hamilton e Fernando Alonso. Esse ano a disputa envolve o seu companheiro de equipe. Isso obviamente não torna as coisas mais fáceis..
KR: Claro que não. Mas de novo, é parte do automobilismo. No fim do dia, não importa quem é – você precisa bater todos. Então isso não deixa diferente se é o seu companheiro de quipe ou outra pessoa. Você precisa estar na frente de todo mundo se quer ganhar.
Q: Mas as equipes podem concentrar o seu esforço em um só piloto..
KR: Nós nunca estivemos nessa posição. Claro, ano passado quando estava claro que o outro carro não tinha nenhuma chance – na pontuação – então é uma história diferente. Mas enquanto tivermos chance, precisamos pega-la. Até aquela situação de “não tem jeito” aparecer, é responsabilidade nossa seguir em frente – ou retornar como no meu caso.
Q: Se as suas chances diminuirem, você vai apoiar o Felipe?
KR: Quando, claramente, eu não tiver chance nenhuma então é uma história diferente. Mas isso não é coisa minha. Primeiro o Felipe precisa estar numa posição onde ele pode tentar ganhar, e então se tiver algo que a equipe possa fazer para beneficiar ele, então talvez sim. Mas até essa situação aparecer eu não estou interessado em falar nisso.
Q: O campeonato está aberto com cinco corridas para o final e 50 pontos para conquistar. Nesse ponto você aceita que as suas chances de ganhar o título se evapoaram?
KR: Como eu disse, quando estiver claro que eu não poderei fazer pontos o suficiente.
Q: Em Spa você pilotou para o tudo ou nada. Pensando bem, você faria tudo de novo ou ficaria na sua para conseguir pontos garantidos?
KR: Eu queria ganhar – ou nada feito. Infelizmente, eu não ganhei nada mas pelo menos eu me diverti mais do que nas corridas anteriores. E o que são pontos garantidos? Eu precisava de mais pontos que os outros, então realisticamente eu estava em posição de que não tinha mais nada para perder, então eu fui com tudo. E depois isso é sempre mais fácil falar que sendo mais cauteloso eu estaria em segundo lugar, mas não é desse jeito que eu quero ganhar. Eu prefiro ganhar no circuito do que depois da corrida. O que aconteceu em Spa aconteceu. Mais uma vez, é automobilismo.
Q: O F2008 parece ser uma máquina muito diferente do carro do ano passado. Você ainda tem dificuldades para adaptar o seu estilo de pilotagem nas características do carro?[/]b
KR: Eu não diria que o carro é tão diferente daquele do ano passado. É mais ter os pneus do jeito que você quer que eles se comportem – esse é o principal fator. Mas de novo, é o mesmo para todo mundo. Quando você compara os pneus de alguns anos atrás, o que temos agora é completamente diferente. Então espero que ano que vem quando tivermos os pneus slicks seja mais fácil do que está sendo – o que significa que vai ser mais divertido de pilotar. E não é nada de querer ter o carro antigo de volta, é mais questão de ter o pacote certo para nós. E as últimas corridas indicaram que estamos no caminho certo.
Q: Monza é o quintal da Ferrari. É quase uma obrigação ganhar lá. Você nunca ganhou a corrida. Você está muito ambicioso para sair no domingo com o troféu?
KR: Eu nunca consegui aqui apesar que as chances estiveram lá. Claro que seria ótimo ganhar lá – especialmente por ser o GP da casa da Ferrari. E espero que no domingo estejamos em posição de lutar por isso – seria ótimo.
Q: E sobre você e Felipe? Há alguma rivalidade?
KR:É como em outras corridas. Eu tento ganhar, ele tenta ganhar. É um procedimento normal em uma equipe top.
Q: Você não morreria por isso, mas o que valeria para você uma corrida ganhar aqui?
KR: Claro que não. Mas tenha certeza que eu realmente quero ganhar aqui e isso me faria mais feliz do que a muito tempo, estar no lugar mais alto do pódio no domingo.
Q: Você está satisfeito com o teste de duas semanas atrás. Isso lhe deu alguma indicação sobre qual nível vocês estarão?
KR: O teste não foi nada mau. Está definitivamente melhor do que estivemos ano passado, então temos uma boa chance para ter um bom resultado, mas isso depende de muitas coisas. Se conseguir tudo trabalhando certo e o tempo estiver bom, isso vai melhorar as nossas chances.
Q: Tudo isso me parece que você ainda gosta de correr…
KR: Eu não estaria aqui se não fosse isso!
Beijinhos, Ludy
Comentários
Aiiii essa cutucada doeu até em mim hein Massaroca!?
Sempre ótimo nas entrevistas.