In Loco
Peço milhões de desculpas pela demora da postagem do depoimento de nosso amigo Fernando Cataldo sobre mais uma de suas corridas no campeonato de kart, mas é que como todos sabem, estamos correndo à beça, e algumas vezes falta o tempo necessário para postarmos tudo que planejamos.
Enfim, deixo para vocês o relado de Fernando sobre o GP Emerson Fittipaldi, que aconteceu no dia 27/07/2008.
Relato "in loco" por Fernando Cataldo
“Devo confessar que a etapa foi péssima desde o início do treino classificatório. No sorteio peguei o kart #8 que não tinha nada. Não tinha velocidade na reta, não tinha retomada de curva, não tinha estabilidade na curva, enfim, o único quesito no kart que não era totalmente horrível, era o freio. Mas era quase horrível. Ele freava, mas nem tanto, nunca pisei tão forte em um pedal de freio de kart como esse.
Sem nenhuma surpresa, peguei a última posição no grid de largada e decidi trocar de kart na primeira volta. Mas antes de continuar, explico porque não troquei de kart antes. Mesmo sentindo esses sintomas no meu kart, algo me dizia que o culpado disso era eu mesmo, e que eu não estava conseguindo o melhor traçado para percorrer a pista e por isso, estava largando em último sem ser o mínimo competitivo possível.
Na largada, os demais começaram a abrir vantagem na mesma reta de largada. Vantagem pequena claro, mas o suficiente para fazer “cair a ficha” de que o problema era exclusivamente o kart. Larguei com a consciência de que não seria páreo para nenhuma briga por posições e tentaria fazer dessa corrida, o melhor treino possível. Completei a primeira volta e fui aos boxes e lá, finalmente, troquei de kart.
Peguei o #13, que diria o saudoso Zagallo é o número da sorte. Essa por sua vez, deve ter ficado com o próprio Zagallo, pois o kart estava pior do que o #8.
E qual foi a forma que “o kart” escolheu pra me mostrar isso? No meio da principal reta do traçado ele simplesmente apagou o motor quando estava em potência máxima. Apenas observem que essa seria a minha terceira volta na pista. Com o kart morto, fui para grama esperar um fiscal, com a doce ilusão de que ele conseguiria ligá-lo novamente. Erro meu, mais uma vez!
Depois de perder boas sete voltas, parado, e vendo todos os outros pilotos correndo, o fiscal/mecânico finalmente me liberou para ir ao box trocar de kart novamente. Confesso que dessa vez, eu não lembro nem o número do kart, pois assim que eu saio do box, na primeira freada que eu tinha para fazer. Adivinhem? Você freou? Não? Nem o kart!!! Lá vai Fernandinho novamente para a brita com o kart literalmente afundado. Depois dessa, levantei, tirei meu capacete, balaclava e luvas e fui direto ao vestiário.
Estava assim terminada a minha participação na 5ª Etapa da 3ª temporada do Kart Club Baixada Santista. O lado bom? Se na pista a sorte não me sorriu, fora dela, me deu gargalhadas. Alguns dos pilotos que estão disputando vaga na Série Ouro, não compareceram a essa etapa. Sendo assim, dos males possíveis, fiquei com aquele considerado não tão ruim. Estava a um ponto da série ouro antes dessa etapa, e agora estou a 3 pontos. No final do dia, fica a velha frase: Poderia ter sido pior!”
A próxima etapa do campeonato aconteceu no dia 17/08, no Kartódromo Pole Position em São Paulo, e foi uma rodada dupla, toda diferenciada, e o nome do evento foi “GP Jacques & Gilles Villeneuve”. Logo que Fernando nos enviar o relado, postarei aqui.
Beijinhos, Ludy
Enfim, deixo para vocês o relado de Fernando sobre o GP Emerson Fittipaldi, que aconteceu no dia 27/07/2008.
Relato "in loco" por Fernando Cataldo
“Devo confessar que a etapa foi péssima desde o início do treino classificatório. No sorteio peguei o kart #8 que não tinha nada. Não tinha velocidade na reta, não tinha retomada de curva, não tinha estabilidade na curva, enfim, o único quesito no kart que não era totalmente horrível, era o freio. Mas era quase horrível. Ele freava, mas nem tanto, nunca pisei tão forte em um pedal de freio de kart como esse.
Sem nenhuma surpresa, peguei a última posição no grid de largada e decidi trocar de kart na primeira volta. Mas antes de continuar, explico porque não troquei de kart antes. Mesmo sentindo esses sintomas no meu kart, algo me dizia que o culpado disso era eu mesmo, e que eu não estava conseguindo o melhor traçado para percorrer a pista e por isso, estava largando em último sem ser o mínimo competitivo possível.
Na largada, os demais começaram a abrir vantagem na mesma reta de largada. Vantagem pequena claro, mas o suficiente para fazer “cair a ficha” de que o problema era exclusivamente o kart. Larguei com a consciência de que não seria páreo para nenhuma briga por posições e tentaria fazer dessa corrida, o melhor treino possível. Completei a primeira volta e fui aos boxes e lá, finalmente, troquei de kart.
Peguei o #13, que diria o saudoso Zagallo é o número da sorte. Essa por sua vez, deve ter ficado com o próprio Zagallo, pois o kart estava pior do que o #8.
E qual foi a forma que “o kart” escolheu pra me mostrar isso? No meio da principal reta do traçado ele simplesmente apagou o motor quando estava em potência máxima. Apenas observem que essa seria a minha terceira volta na pista. Com o kart morto, fui para grama esperar um fiscal, com a doce ilusão de que ele conseguiria ligá-lo novamente. Erro meu, mais uma vez!
Depois de perder boas sete voltas, parado, e vendo todos os outros pilotos correndo, o fiscal/mecânico finalmente me liberou para ir ao box trocar de kart novamente. Confesso que dessa vez, eu não lembro nem o número do kart, pois assim que eu saio do box, na primeira freada que eu tinha para fazer. Adivinhem? Você freou? Não? Nem o kart!!! Lá vai Fernandinho novamente para a brita com o kart literalmente afundado. Depois dessa, levantei, tirei meu capacete, balaclava e luvas e fui direto ao vestiário.
Estava assim terminada a minha participação na 5ª Etapa da 3ª temporada do Kart Club Baixada Santista. O lado bom? Se na pista a sorte não me sorriu, fora dela, me deu gargalhadas. Alguns dos pilotos que estão disputando vaga na Série Ouro, não compareceram a essa etapa. Sendo assim, dos males possíveis, fiquei com aquele considerado não tão ruim. Estava a um ponto da série ouro antes dessa etapa, e agora estou a 3 pontos. No final do dia, fica a velha frase: Poderia ter sido pior!”
A próxima etapa do campeonato aconteceu no dia 17/08, no Kartódromo Pole Position em São Paulo, e foi uma rodada dupla, toda diferenciada, e o nome do evento foi “GP Jacques & Gilles Villeneuve”. Logo que Fernando nos enviar o relado, postarei aqui.
Beijinhos, Ludy
Comentários
-Precisa emagrecer urgentemente, piloto fraco é mais rapido.
-Nesta clase de karts nao é preciso frear, apenas levantar o pe antes da curva e controlar o volante com precisao. De ser preciso de toques no acelerador no meio da curva (acelera-solta-acelera-solta-acelera para sair).
-A velocidade maxima é de 90 kph dependiendo do motor (em alguns é de 50). Entao vc tem que aproveitar esa velocidade e a traçao utilizando a linha externa do circuito e tomar a curva de forma violenta no mesmo ponto sempre, mais numa linha rapida, sempre no vertice, algunas veces sem tirar o pe. Sempre depende da longuitude da curva.
-Cuando esteja na reta fique pegado a linha branca do lado externo para entrar e sair melhor de cada curva. Aproveitar o espaço da pista para manter velocidade.
-Procura tomar cada curva da forma mais reta posivel, esa é a forma de manter velocidade e nao rodar.
-Fica concentrado no asfalto, sem pensar quem tem detrais, apenas pensa em ir mais e mais rapido, libera tua mente. Eu uso minhas 5 ou 6 cançoes favoritas num pequenho MP3, resultado: otimo! Vai se sentir nas nuvens, vai ultrapassar carros e so vai acordar depois da bandeirada.
-Cuando esteja detrais de um carro nao desespera em ultrapassar, aguarde um momento em que o rival nao ache que voce tem velocidad ou habilidade para isso. Use o elemento surpresa numa curva rapida, ele vai perder velocidade e vc vai escapar. Lembre nao pensar muito, mente limpa é mente rapida.
-Na largada nao gire o volante ao momento de acelerar. Acelera reto e cuando ja tenha um poco de velocidade toma o lado interno da curva, de ser posivel ultrapassa em zig-zag e tenha certeça que vai chegar a ponta rapido. Eu faço isso saindo de 10 e chego rapido a 5to ou 3ro antes da segunda curva.
-Fa cada volta sem medo a nada, acelera e faz tudo com naturalidade, sem pensar em perigros. Procura sempre manter confiança em vc e na sua habilidade.
Melhor nao te falo de outras cosas para que as meninas nao achem que sou um suicida na pista. jejejeje :D
Boa sorte e gimnasio com voce!