Especial parte 2 - Gilles

Segue agora a segunda parte do especial do GP Total para vocês.

1977-não classificado, sem pontos
Gilles disputou apenas três GPs. Estreou exatamente no meio da temporada, em julho, no GP da Inglaterra. Pilotava o terceiro carro da McLaren, um M23 com o número 40. Os titulares James Hunt e Jochen Mass dispunham de modelos M26, mais modernos. Seu segundo GP só aconteceria três meses depois, já na Ferrari - a equipe que defendeu até o fim de sua vida.
GP da Inglaterra - Villeneuve faz o melhor tempo na pré-qualificação e chama a atenção de todos. O estreante impressiona pelo estilo de dirigir, sempre agressivo e levando o carro aos limites, e pela rapidez. Classifica-se para a largada em 9º lugar, duas posições à frente de Mass. Na corrida, chega a andar em 7º, mas o motor superaquece e ele termina em 11º. Uma estréia marcante que deixa Teddy Meyer, então dono da McLaren, bastante satisfeito. Gilles, porém, tem seus compromissos nas corridas da América do Norte e não comparece a outros GPs. Firma um pré-contrato, mas Teddy Meyer, ainda sem definição sobre seus pilotos para 1978, aceita liberá-lo para a Ferrari.

GP do Canadá - Gilles estréia na Ferrari no circuito de Mosport. Ele correria com um terceiro carro, mas o campeão Niki Lauda, já com o relacionamento bastante desgastado na Ferrari, faz "forfait" e Gilles usa o carro do austríaco. Larga em 17º (seu tempo foi 0,5 segundo mais lento que o de seu companheiro Carlos Reutemann) e abandona a quatro voltas do final.
GP do Japão - Em Fuji, última corrida da temporada, Gilles e Ronnie Peterson batem ao disputar uma posição intermediária. A Ferrari voa sobre um grupo de espectadores, matando duas pessoas e ferindo outras dez. Villeneuve é acusado de provocar o acidente tentando uma ultrapassagem impossível, mas a discussão perde força.

1978- 9º lugar, 17 pontos
Em 1978, a Lotus dominou a temporada como poucas vezes havia sido visto na F 1. A Ferrari, com o modelo 312 T3, era muito inconstante. Em algumas pistas o carro era bastante competitivo, enquanto em outras era um desastre total. Reutemann, mais experiente, sofreu menos que Villeneuve, um estreante em fase de aprendizado.


Logo nas primeiras corridas, Villeneuve mostrou que não estava na F 1 para brincar. Seu estilo agressivo foi inicialmente pouco apreciado - principalmente porque Villeneuve sofreu quatro acidentes nas cinco primeiras corridas. Mas logo ficou claro que ali havia um piloto extremamente rápido, com enorme habilidade natural e que só precisava de mais experiência para brilhar. Isso se confirmou no segundo semestre.

GP do Brasil - No Rio, segunda corrida do ano, Villeneuve endurece para cima do temido Peterson (um dos pilotos mais espetaculares de todos os tempos, de quem Gilles se declarava fã). Resultado: os dois se tocam e o sueco leva a pior, saindo da pista com a suspensão traseira quebrada. Nas voltas seguintes, Peterson fica na beira da pista em uma das curvas, demonstrando sua irritação com gestos nada amistosos para Villeneuve.

GP dos Estados Unidos (Long Beach) - Villeneuve lidera durante 38 das 80 voltas, mas bate ao ser fechado pelo retardatário Clay Regazzoni.

GP da Bélgica - O canadense marca seus primeiros pontos na F 1 com um 4º lugar em Zolder, na Bélgica.

GP da Áustria - Em uma corrida tumultuada por chuva e acidentes, Villeneuve sube pela primeira vez ao pódio, em 3º lugar.

GP da Itália - Uma corrida triste: uma colisão múltipla na primeira largada causa o acidente fatal para Peterson. Na segunda largada, Villeneuve lidera por um bom tempo e sustenta uma boa briga com Mario Andretti, que acaba ultrapassando-o. Ambos recebem a bandeirada em 1º e 2º, mas caem para 6º e 7º por causa de um acréscimo de 1 minuto no tempo final como punição por terem queimado a largada.

GP do Canadá - A consagração: Villeneuve vence seu primeiro GP justamente da estréia do circuito de Montreal, na província de Quebec - onde sua carreira começara.

1979-Vice-campeão, 47 pontos (53 sem os descartes)

Foi uma das melhores temporadas da Ferrari: campeã e vice entre os pilotos e campeã de construtores. Villeneuve chegou a liderar o campeonato, mas acatou um pedido de Enzo Ferrari e respeitou a hierarquia da equipe, facilitando as coisas para Jody Scheckter.Gilles conseguiu três vitórias brilhantes, mas chamou a atenção pela agressividade e pela coragem. A polêmica em torno dele aumentou ainda mais. Para alguns, era o piloto mais audacioso e espetacular de todos os tempos, superando inclusive Ronnie Peterson. Para outros, um alucinado, um destruidor de carros.Seja como for, o fato é que as manobras de Villeneuve encantaram uma legião de fãs em todo o mundo. Na Itália, ele era ainda mais adorado, já que além de tudo pilotava uma Ferrari.

GP da África do Sul - A corrida começa com pista seca, mas logo depois da largada uma chuva forte leva os organizadores a interromperem a corrida para que os pilotos coloquem pneus de chuva. Jody Scheckter sai com pneus slick e se beneficia, já que a pista seca rapidamente. O desgaste de borracha, porém, foi muito grande e no final da corrida o sul-africano é obrigado a parar nos boxes para colocar um novo jogo de pneus. Vence Villeneuve, que saíra com pneus de chuva e colocara os slick já com a corrida em andamento. Era a estréia da Ferrari 312 T4.

GP dos Estados Unidos (Long Beach) - Pole e vitória de ponta a ponta para Villeneuve, que sai de Long Beach como líder do campeonato.


Corrida dos Campeões - Nesta prova, extracampeonato, Villeneuve corre com a antiga Ferrari 312 T3. Vence a prova à frente de Nelson Piquet e Mario Andretti.

GP da Bélgica (Zolder) - Uma de suas melhores corridas. Villeneuve tem o bico do carro danificado na largada e pára nos boxes para trocá-lo, caindo para último lugar. Recupera-se até atingir o 3º lugar e abandona na última volta por falta de gasolina (na época, não se programavam pit stops para abastecer nem para trocar pneus).

GP da França - Jody Scheckter, menos espetacular mas mais eficiente que Villeneuve, já lidera o campeonato e não vai mais deixar o comando até o final do ano. Villeneuve, 3º no grid, lidera até a 47ª das 80 voltas da corrida, quando é ultrapassado pelo Renault de Jean-Pierre Jabouille. O outro Renault, de René Arnoux, encosta em Villeneuve no final da prova. A disputa entre os dois é de prender a respiração. Nas últimas três voltas, Villeneuve e Arnoux percorrem curvas lado a lado, tocam rodas e "fritam" pneus nas freadas, trocando seguidamente de posição. O canadense termina na frente por 0s340.

GP da Áustria - Gilles sai do 5º lugar no grid para a liderança na primeira curva. Termina em 2º lugar.

GP da Holanda - Uma das loucuras mais conhecidas de Villeneuve. Ele disputa a liderança com Alan Jones e está na frente quando roda na curva Tarzã (a primeira depois dos boxes) por causa de um pneu traseiro esquerdo furado. Villeneuve manobra e volta à pista. Logo em seguida, o pneu dechapado sai da roda. Em seguida, a própria roda solta-se de sua fixação, ficando pendurada ao carro pelas fixações da suspensão - que também vai sendo destruída nos 4 km percorridos até os boxes. Villeneuve pede aos mecânicos que coloquem pneus novos e só sai do carro quando explicam que a traseira do carro está destruída.

GP da Itália - Scheckter pode ser campeão se vencer a corrida, mas Villeneuve tem chances matemáticas de levar a decisão para as etapas finais, em Montreal e Watkins Glen. Enzo Ferrari conversa com Villeneuve antes da corrida e argumenta: "Gilles, este título é do Jody. Você ainda é novo e a partir do ano que vem a Ferrari vai trabalhar para que você seja campeão". Villeneuve, sem qualquer contrariedade, acata a decisão e faz o jogo da equipe. Termina em 2º lugar, escoltando Scheckter, confirmando o título de seu companheiro e comemorando com ele no pódio.

GP de Imola - Mais uma corrida extracampeonato. Gilles disputa a liderança com Niki Lauda mas erra e danifica o bico do carro, sendo obrigado a parar para trocá-lo. Termina em 7º lugar.

GP dos Estados Unidos (Watkins Glen) - Sob forte chuva, Villeneuve vence sua terceira corrida no ano e confirma o vice-campeonato.

1980 - 10º lugar, 6 pontos

Se a temporada de 1979 foi uma das melhores para a Ferrari, a de 1980 foi sem dúvida a pior de todos os tempos para a equipe italiana. O modelo 312 T5, sucessor do T4, era muito pouco competitivo. Villeneuve conseguiu, a muito custo, alguns bons desempenhos, mas seus melhores resultados na temporada foram dois quintos lugares. Mesmo assim, Villeneuve teve algumas atuações memoráveis.

GP da Argentina - Andando no limite da T5, Villeneuve consegue se manter entre os seis primeiros. Está em 2º lugar, disputando a posição com Piquet, quando sai da pista e bate - presumivelmente, por falha na suspensão dianteira esquerda.

GP do Brasil - Um milagre: Gilles leva a T5 ao 3º lugar no grid e assume a liderança na largada. Só consegue ficar na frente durante uma volta: depois, cai de produção até ser obrigado a parar para trocar pneus - algo absolutamente incomum: na época, os pilotos faziam a corrida sem pit stops. Volta, tenta recuperar posições e sai da pista nas últimas voltas.

GP de Mônaco - Uma troca de pneus joga Villeneuve para as últimas posições. O canadense se recupera até encostar em René Arnoux. Os dois passam a andar juntos, no limite de seus carros, até que Villeneuve aproveita uma pequena brecha e "arranca" uma ultrapassagem impossível na curva Saint Devote. O susto de Arnoux é tão grande que ele erra uma marcha e é ultrapassado também pelo retardatário Jan Lammers.

GP da França - Uma daquelas atuações que só puderam ser apreciadas por quem prestou atenção no pelotão intermediário. Villeneuve anda o tempo todo no limite, subindo em zebras e brigando com vontade - ainda que sem maiores possibilidades do que conservar o 8º lugar em que terminou.

GP da Holanda - Durante as primeiras voltas, Villeneuve consegue se manter em 4º lugar, andando na frente de muitos pilotos que tinham carros melhores. O acidente em Imola, no GP da Itália de 1980.Um pneu estourado fez Villeneuve bater no muro da curvaque depois seria batizada com seu nome.O carro atravessou a pista e parou no outro lado

GP da Itália - Foi a única vez que Monza deu lugar a Imola como sede do GP da Itália. Villeneuve ocupa em 4º lugar durante cinco voltas, mas um pneu furado provoca um acidente espetacular, que "batiza" a curva Villeneuve do autódromo de Imola.


GP do Canadá - Sob um frio de rachar, os pneus Michelin usados pela Ferrari não proporcionam aderência alguma. Jody Scheckter não se classifica para largar: seu carro, segundo ele mesmo, "escorregava como se andasse sobre gelo". Villeneuve, com os mesmos problemas, larga em 22º lugar. Na corrida, consegue arrancar o 5º posto - foi o único piloto com Michelin a conseguir alguma coisa de bom durante o final de semana.

1981 - 7º lugar, 25 pontos

A Ferrari abandonou os tradicionais motores 12 cilindros boxer (cilindros contrapostos) em favor dos V6 turbo e contratou Didier Pironi (um piloto quase tão louco quanto Villeneuve) para o lugar de Scheckter, que parara de pilotar. O chassi 126 C era um desastre, mas Villeneuve arrancou duas vitórias "impossíveis" lançando mão de toda sua habilidade. Pironi, por sua vez, teve como melhor resultado um 4º lugar e marcou apenas 9 pontos no campeonato.

GP dos Estados Unidos (Long Beach) - Largando da 5ª posição, Villeneuve dá mais uma de suas largadas "dragster" e assume a liderança antes da primeira curva, mas erra o ponto de freada e cai para 6º na primeira volta. Abandona por quebra de um semi-eixo.

GP do Brasil - Sob forte chuva e com a asa dianteira torta devido a um toque em outro carro, Villeneuve chega a andar em 6º lugar. Abandona por quebra do turbo.
GP de San Marino - Uma das duas poles da carreira de Villeneuve na F 1. Na corrida, sob chuva, lidera as primeiras voltas e coloca pneus slick quando a chuva para. Logo em seguida, a chuva volta e Gilles tem que recolocar pneus de chuva. Chega ao 6º lugar e abandona na última volta com uma pane elétrica.


GP de Mônaco - Uma de suas vitórias mais memoráveis. Anda durante muito tempo em 2º e 3º lugares, atrás de Piquet e, depois, de Alan Jones. Assume a liderança com uma ultrapassagem sensacional sobre o australiano na reta dos boxes, a apenas quatro voltas do final. É a primeira vitória da Ferrari em um ano e meio.

GP da Espanha - Sua última vitória na F 1 e também a mais marcante. Como sempre, larga muito bem e pula do 7º para o 3º lugar. No fechamento da primeira volta, ganha mais uma posição. Mais 13 voltas e assume a liderança com a rodada de Alan Jones. Percorre as 67 voltas restantes com pelo menos um carro colado à sua caixa de câmbio. Nas voltas finais, Villeneuve lidera uma fila de cinco carros: atrás dele, seguem Jacques Laffite (Ligier), John Watson (McLaren), Carlos Reutemann (Williams) e Elio de Angelis (Lotus). Os cinco cruzam a linha de chegada em apenas 1s24.

GP da Inglaterra - Villeneuve anda em 3º lugar nas primeiras voltas, mas roda na saída da chicane Woodcote, é atingido por Alan Jones e ainda bate nas telas de proteção. Com o carro todo torto e amassado, o canadense prossegue na pista - só algumas curvas depois ele se convence de que não havia condições de continuar.


GP da Áustria - Mais uma largada-relâmpago. Assume a liderança, mas erra no começo da segunda volta e escapa por uma chicane. Mais tarde, bateu e abandonou. Dias depois da corrida, recebe uma bronca de Enzo Ferrari via telefone - sem conseqüências para a amizade entre piloto e patrão.

GP da Holanda - "Ensanduichado" entre dois carros, Villeneuve voa para fora da pista logo após a largada ao tocar rodas com Bruno Giacomelli.

GP do Canadá - Outra demonstração conhecida de destemor. A corrida é disputada sob chuva e Villeneuve, logo na primeira volta, entorta a asa dianteira em um toque com outro carro. A asa vai "dobrando" cada vez mais, até chegar ao ponto de tolher a visão de Villeneuve. Para ele, isso não importa: continua acelerando até que a asa voa inteira, levando junto o bico do carro. Mesmo nessas condições, Villeneuve termina em 3º lugar. Jacques Villeneuve, irmão de Gilles, não consegue classificação para largar com um Arrows.

GP dos Estados Unidos (Las Vegas) - 3º colocado no grid, assume o 2º lugar na largada e andou nessa posição até abandonar por um problema elétrico. Mas a essa altura Villeneuve já havia recebido bandeira preta: ao parar depois da volta de apresentação, ele deixara sua Ferrari ligeiramente para fora da faixa que demarcava sua posição de alinhamento. Jacques, o irmão, mais uma vez falha a classificação.

1982 - 15º lugar (post mortem), 6 pontos

A Ferrari construiu seu melhor monoposto dos anos 80, o 126 C2, e Villeneuve era um dos favoritos ao título. Confiava naquilo que Enzo Ferrari lhe dissera antes da corrida de Monza, em 1979: "A Ferrari vai trabalhar para que você seja campeão". A relação com Pironi, que era muito boa, acaba no GP de San Marino. E este será um dos fatores que vão empurrar Villeneuve às circunstâncias que culminaram com o acidente fatal. A seguir, um resumo das últimas corridas do canadense.Em 1982, as últimas corridas: dois abandonos, uma desclassificação e um 2º lugar.

GP da África do Sul - Villeneuve ocupa o 3º lugar nas primeiras voltas, até o motor explodir.

GP do Brasil - 2º colocado nos treinos, assume a liderança e tem uma disputa sensacional com Nelson Piquet e Keke Rosberg até a 29ª volta. Perde o ponto de freada na curva Norte ao defender-se do brasileiro, sai da pista e bate.

GP dos Estados Unidos (Long Beach) - Villeneuve termina em 3º lugar, mas é desclassificado. A Ferrari comparecera com dois aerofólios traseiros montados nos carros, em posição descentralizada e com uma largura total que excede o máximo permitido pelo regulamento. Mais do que obter vantagem, Enzo Ferrari queria apenas testar a coerência dos comissários técnicos da FISA. A desclassificação vai abrir caminho para a briga política que transformará o GP seguinte, em Imola, em uma corrida boicotada por várias equipes.

GP de San Marino - Devido às disputas políticas, apenas duas equipes competitivas (Ferrari e Renault) comparecem. Os carros franceses quebram e, nas últimas voltas, as duas Ferrari estão na frente com Gilles em primeiro. Era tradição na equipe italiana que, em casos assim, quem estivesse na frente não seria incomodado pelo companheiro. Villeneuve abranda o ritmo e Pironi aproveita para ultrapassar. O canadense retoma a primeira posição e diminui o ritmo - ingenuamente, acredita que o francês deseja apenas dar espetáculo e lhe dará passagem nas voltas finais. Pironi, porém, não liga para a tradição e vence a corrida. Villeneuve, furioso, sente-se traído por Pironi e pela própria equipe, que não sinalizara claramente para o francês ficar em 2º lugar. Na semana seguinte, surgem boatos de que Villeneuve poderá correr pela Williams em 1983.


GP da Bélgica - Sábado, 8 de maio, final do treino de classificação. Pironi tem o 6º tempo e Villeneuve o 8º. O canadense deseja largar na frente de seu novo inimigo e sai dos boxes disposto a tudo para melhorar seu tempo. No meio de sua volta rápida, encontra pela frente o March de Jochen Mass. Os dois carros se tocam e a Ferrari de Villeneuve levanta vôo, bate no guard-rail lateral, dá uma série de rodopios no ar e cai no meio da pista. Villeneuve, junto com o banco, é lançado a vários metros de distância. Levado para o hospital, não resiste aos ferimentos e morre horas depois.


EPÍLOGO

Junho de 1982 - O circuito de Montreal passa a se chamar Gilles Villeneuve.

Agosto de 1982 - Didier Pironi lidera o campeonato, mas quebra as pernas em um acidente nos treinos para o GP da Alemanha e tem sua carreira encerrada. Perde o campeonato para Keke Rosberg.

Junho de 1983 - Jacques Villeneuve, o irmão, faz nova tentativa de se classificar para a largada do GP do Canadá, sem sucesso. Foi sua última tentativa na F 1.

Agosto de 1985 - Jacques "irmão" vence sua única corrida na CART.

Agosto de 1987 - Pironi morre em um acidente durante uma prova de lanchas "off-shore". Semanas depois, nascem os filhos gêmeos do francês: Gilles e Didier.

1988 - Jacques Villeneuve, o filho de Gilles, faz curso de pilotagem.

1993 - No mesmo final de semana do GP do Canadá, Jacques "filho" vence a preliminar de Fórmula Atlantic no circuito que leva o nome do pai.

1994 - Jacques estréia na CART e vence uma corrida em Elkhart Lake.

1995 - Jacques conquista o título da CART e vence a 500 Milhas de Indianapolis. Depois de apenas um teste, é contratado pela Williams para correr na F 1 no ano seguinte.

1996 - Estréia de Jacques Villeneuve na F 1, com a pole position e o 2º lugar no GP da Austrália. Ele vence 4 GPs e é vice-campeão.


1997 - Jacques Villeneuve conquista o título mundial de F 1.

É isso, acho que deu para todos terem uma bela noção do que foi a carreira deste piloto depois destes dois especiais. Muito legal mesmo, por isso não poderia deixar de postar aqui. Espero que tenham gostado.

Beijinhos, Ludy

Comentários

Anônimo disse…
Essa corrida de Watkins Glen nos EUA em 1979 teve um fato que marcante pois chovia forte na hora dos treinos e ninguém queria se arriscar, o companheiro de Villeneuve , Scheckter voltava da pista e disse aos jornalista que a pista estava muito perigosa debaixo daquele temporal, minutos depois Gilles vai para a pista e baixa 11 segundos do tempo feito do Scheckter, quando todos viram aquilo foi um corre corre danado em busca dos tempos...

"Quando se faz esse trabalho não se pode ter medo. No dia em que tiver que ser prudente e não correr risco nada mais terei a fazer na Formula1, estara na hora de voltar para casa. Corro em qualquer terreno a chuva não me atrapalha"

Gilles Villeneuve

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