Parabéns para nós!!!!
Como hoje é o nosso dia, gostaria de escrever algumas coisinhas sobre a presença feminina no automobilismo, que ainda é muito pequena, mas que aos poucos, e de forma bem discreta, vai tentando uma participação neste esporte da velocidade.
Se nos dias de hoje mulheres como as brasileiras Bia Figueiredo (IRL) e Débora Rodrigues (F-Truck), a norte-americana Danica Patrick (IRL), a inglesa Katherine Legge (DTM), a venezuelana Milka Duno (IRL), só para citar algumas em evidência, tentam quebrar tabus e provar seus talentos nas categorias em que atuam, é preciso reconhecer que esta luta por um lugar na pista começou há muito tempo.
Se resultados como estes vão levar estas ou futuras mulheres pilotos rumo ao sucesso só o tempo dirá, mas o fato é que ainda há muita estrada pela frente para que uma garota consiga algum tipo de sucesso dentro de uma categoria como a Fórmula 1, por exemplo.
Se nos dias de hoje mulheres como as brasileiras Bia Figueiredo (IRL) e Débora Rodrigues (F-Truck), a norte-americana Danica Patrick (IRL), a inglesa Katherine Legge (DTM), a venezuelana Milka Duno (IRL), só para citar algumas em evidência, tentam quebrar tabus e provar seus talentos nas categorias em que atuam, é preciso reconhecer que esta luta por um lugar na pista começou há muito tempo.
Na Fórmula 1, por exemplo, apenas cinco mulheres tiveram a oportunidade até hoje de disputar provas do calendário oficial da categoria desde sua criação, em 1950. Foram elas: Maria Teresa de Filippis, Lella Lombardi, Divina Galica, Desire Wilson e Giovanna Amati. Dentre as cinco citadas, a italiana Lella Lombardi foi aquela que conseguiu até hoje o resultado mais expressivo de uma representante do sexo feminino na F-1, quando no GP da Espanha de 1974, conquistou a sexta posição na corrida.
Mas o que representa hoje, em pleno século 21, o esforço destas pioneiras pelas pistas do mundo? Que tipos de expectativas nós podemos ter quanto à atuação feminina no automobilismo? O panorama ainda é uma incógnita, mas não se pode dizer que o chamado sexo frágil não está tentando.
Aqui no Brasil, por exemplo, Bia Figueiredo foi a primeira mulher no mundo a vencer uma corrida na Fórmula Renault, e uma das únicas a subir ao lugar mais alto do pódio em uma categoria nacional em 2005. Neste mesmo ano, Danica Patrick foi considerada a estreante da temporada na IRL (Indy Racing League), tornando-se a primeira mulher a liderar uma edição das 500 milhas de Indianápolis, uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial, além de terminar a corrida em quarto lugar, o melhor resultado feminino na história da Indy 500.
Se resultados como estes vão levar estas ou futuras mulheres pilotos rumo ao sucesso só o tempo dirá, mas o fato é que ainda há muita estrada pela frente para que uma garota consiga algum tipo de sucesso dentro de uma categoria como a Fórmula 1, por exemplo.
É claro que nem todas as mulheres que acompanham o esporte de Ecclestone e Mosley têm os mesmos motivos, mas se tem algo que no nosso caso, não é razão fundamental para sermos encantadas por automobilismo, é a beleza de pilotos. Mesmo porque, o que é bonito para gente, não é para outras pessoas e assim vai. O que realmente importa é a disputa, a paixão pelo esporte, a adrenalina que ele nos causa, e isso, independe do sexo.
Pois bem, gostar da F-1 para uma mulher pode não ser o mesmo que para um homem, mas não é menos empolgante, emocionante, ou estressante. A primeira vez que pisei em um autódromo, era uma criança, curti a agitação, mas só soube realmente o que aquilo significava ano passado, quando junto com minha irmã Tati e minha amiga Vick, fomos sozinhas e felizes, assistir ao nosso primeiro GP do Brasil, em 2006.
Foi engraçado ver o jeito que as pessoas olhavam, pensando “o que estas três meninas fazem sozinhas aqui?”. Na fila, fizemos amizade com um grupo de Santa Catarina, enquanto esperávamos pela abertura dos portões. Entre eles, havia um senhor, fã da Ferrari (e não dos pilotos) que nos deu ótimas dicas de onde ficar, e foi extremamente simpático. Foi um momento mágico estarmos lá, nós três, vivendo aquele momento juntas, depois de anos de planos sem sucesso. Inesquecível! E em 2007 voltamos, “armadas” com nossas bandeiras, nossa torcida, e foi demais de novo.
Aqui no Octeto vocês já puderam perceber que amamos e discutimos este esporte como qualquer grupo de meninos, e que somos apaixonadas e conhecedoras do assunto. Cada uma de aqui tem o seu piloto preferido, sua forma de torcer, suas opiniões sobre tudo o que acontece dentro e fora das pistas.
Nós mulheres somos sim apaixonadas de forma diferente pela F-1, nos encantamos por coisas que os homens nunca entenderão, mas somos extremamente capazes de compreender o que significa uma estratégia de corrida, a influência dos pneus para o carro, o motivo que leva um piloto a ser mais agressivo ou mais contido em sua forma de pilotar, o porquê de certa pista ser melhor para uma equipe do que para outra, enfim, somos capazes de entender como funciona a F-1 e ainda apreciarmos detalhes, que para os homens, não fazem diferença.
Não há dúvidas de que as emoções que nos movem são as mesmas, pois não tem como explicar toda aquela adrenalina pré-largada (seja pela TV ou ao vivo), aquela sensação de êxtase ao ver o piloto ou a equipe que você torce no lugar mais alto do pódio, ou a indescritível felicidade que toma conta de você, quando depois de uma temporada inteira, aquele piloto para o qual você dedicou sua torcida, finalmente é coroado como o melhor de todos, o número 1. Emoções estas, que eu vivo intensamente desde os meus nove anos de idade.
Somos sim meninas no meio da brincadeira dos meninos, sabemos muito bem o que se passa dentro das pistas, e isso acontece porque a Fórmula 1 é movida pela paixão de seus seguidores, e podem ter certeza, não há nada mais sincero no mundo do que a paixão de uma mulher.
Dica pós-leitura: quem quiser saber mais um pouco sobre a história de algumas mulheres no automobilismo mundial, pode dar uma olhadinha aqui neste link, tem bastante informação.
Feliz Dia Internacional das Mulheres para todas nós!!!
Beijinhos, Ludy
Comentários
Poxa ta aí uma coisa que nunca vi na Formula 1 e sempe tive a vontade de ver, tava torcendo para a Bia Figueiredo chegar na F1... mas os "interesses hoje em dia na F1 falam mais alto"...lamentável. Olhaaaaaaaaa já vi essa duas mocinhas a Bia Figueiredo e Débora Rodrigues pela Tv dando um "CALOR" nos marmanjos nas pistas que vou te contar, é fantástico de ver...rsrs. Pena que vi poucas vezes na Tv...Mulher pilotando em corridas quer melhor Marketing???
A Débora Rodrigues subiu muuuito em em meu conceito...Largou aquela "coisa falsa "de aparecer em Tv (válida... ganha grana fazer o que dependemos disso) e casou-se com um empresário/piloto da Formula Truck, ela deve ter pensado..."Opa...é com esse "caminhoneiro" da Truck que vou casar".Boba ela né...rsrs.
Caminhoneira de paixão casou-se com a pessoa certa, e nem por isso se acomodou, foi de volta as origens. E vai ela entrar na Formula Truck para "assustar" os marmanjos...Olha gente, aparecer do nada como ela fez, como uma simple caminhoneira e depois competir em corridas é um grande feito, ainda mais dando um "CALOR" nos marmanjos...rsrs
Não vejo "barreiras" em termos de técnicos de uma mulher chegar a Formula Um. No aspecto de preparo físico e mental até os homens se cuidam para suportar uma corrida, desgastante uma corrida realmente é...mas a prova esta aí: Maria Teresa de Filippis, Lella Lombardi, Divina Galica, Desire Wilson, Giovanna Amati(e olha que essas eram bem MACHOS!!! morriam vários pilotos nessa época em várias categorias). E as corridas de hoje a mulher poderia competir na Formula 1 sem problemas,olha a Danica Patrick (IRL) compete em corridas de mais de uma hora de duração...Quem sabe um dia a mulher volte a Formula um, ia ser o MAXIMO!
"Havia um senhor, fã da Ferrari (e não dos pilotos)" ...hei esse é "parente" meu meninas...rsrs
Como seria o mundo sem as mulheres algum marmanjo parou para pensar ?
ahhhhhhhhh mulheres, mulheres...
Parabéns as mulheres pelo seu dia!!!
Adorei esse post lindinhas!!!
inté
Adro mulheres pilotos, eu tenho que casarme com una mulher piloto ou com uma muito fa deste esporte. :D
Feliz dia meninas lindas! :D
Vc sempre me surpreende, amiga!!!!
Lindo texto!!!!
Parabéns para nós!!!!!
Beijos para os meninos queridos, sem os quais também não vivemos!!!!
obs: Marcelo, acho que era seu parente sim!!!!
Nuvolari!!! vc é terrível!!!rsrsrsrsrsrs
Beijos....
quer dizer, mais terrível do que nunca!
hehehe
A Vick está certa: o Nuvalari está terrivel!!!!
Imagina se ele ouvir o próximo podcast!??
hehehe
Bjinhoss
TAti
Vcs são muito fofos e adoramos tê-los como leitores!!!!
Vick amiga, e olha que eu nem estava muito inspirada não hein1? hehehehe
Beijinhos a todos